Tricomoníase
Por: dandaniedanika • 2/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 654 Palavras (3 Páginas) • 482 Visualizações
TRICOMONÍASE
DESCRIÇÃO DA DOENÇA
Na luz de vários órgãos cavitários do homem e da mulher, encontram-se muitas vezes alguns flagelados parasitos. Mas apenas duas espécies são patogênicas: Trichomonas vaginalis e Giardia intestinalis.
O T. vaginalis habita o trato genitourinário do homem e da mulher, onde produz a infecção e não sobrevive fora do sistema urogenital.
CICLO DE VIDA
T. vaginalis vive habitualmente sobre a mucosa vaginal, podendo ser observado em outros lugares do aparelho genitourinário. No homem, já foi encontrado no prepúcio, na uretra e na próstata. Sobrevive, entretanto, várias horas em uma gota de secreção vaginal e, na água, resiste a duas horas a 40 graus.
TRANSMISSÃO
É incontestável que a tricomoníase é uma doença venérea. É transmitida através da relação sexual e pode sobreviver por mais de uma semana sob o prepúcio do homem sadio, após o coito com a mulher infectada.
VETOR
O homem é o vetor da doença; com a ejaculação, os tricomonas presentes na mucosa da uretra são levados a vagina pelo esperma. Atualmente, admite-se que a transmissão não sexual é rara. A tricomoníase neonatal em meninas é adquirida durante o parto.
PATOLOGIA
O T. vaginalis tem se destacado como um dos principais patógenos do trato urogenital humano e está associado a sérias complicações de saúde. Publicações recentes mostraram que T.vaginalis promove a transmissão do vírus da imunodeficiência humana( HIV ); é a causa de baixo peso, bem como de nascimento prematuro; predispõe mulheres a doença inflamatória pélvica atípica, câncer cervical e infertilidade.
SINTOMATOLOGIA
MULHER- período de incubação de três a vinte dias; provoca uma vaginite que se caracteriza por um corrimento vaginal fluido abundante de cor amarelo-esverdeado, bolhoso de olor fétido, mais frequentemente no período pós-mestrual. A tricomaníase é mais sintomática durante a gravidez ou em mulheres que tomam medicamento anticoncepcional oral.
HOMEM- é assintomática ou apresenta-se como uma uretrite com fluxo leitoso ou purulento e uma leve sensação de prurido na uretra. O parasito desenvolve-se melhor no trato urogenital do homem, em que o glicogênio é mais abundante. As seguintes complicações são atribuídas a esse organismo: prostatite, balanopostite, e cistite. Esse protozoário pode se localizar ainda na bexiga e vesícula seminal.
DIAGNÓSTICO
Não pode ter como base somente o diagnóstico clínico, pois poderia confundir-se com outras doenças sexualmente transmissíveis. Exames laboratoriais como colheita de amostras e preservação das mesmas, exame microscópico, exame direto a fresco, exame após cultivo. O imunodiagnóstico através de reações de aglutinação, métodos de imunofluorescência e técnicas imunoenzimáticas tem contribuído para aumentar o índice de certeza do resultado. Exames parasitológicos como microscópio e cultura.
Os testes imunológicos não são rotineramente usados no diagnóstico dessa protozoose.
PROFILAXIA
O
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