Técnica para a realização do exame físico cardíaco
Por: Wilson Olimpio • 7/5/2019 • Trabalho acadêmico • 2.293 Palavras (10 Páginas) • 281 Visualizações
Índice
Introdução 4
Objectivos 4
Metodologia 4
Contextualização 5
Técnica para a realização do exame físico cardíaco 5
Ruídos adventícios encontrados 9
Pulsos Arteriais 10
Características da avaliação do pulso Pulsos Arteriais 10
Punção venosa jugular 11
Técnicas de PVJ 11
Referência bibliográfica 12
Introdução
O presente trabalho de Semiologia II, tem como principal tema: Exame físico de sistema cardiovascular. No que tange a actividade acima supracitado iremos debruçar de uma forma sintetizada e resumida os possíveis subtemas relevante Exame físico de sistema cardiovascular.
Objectivos
Geral
- Obter conhecimentos sobre Exame físico de sistema cardiovascular
Especifico
- Identificar técnicas para realizar exame físico de sistema cardiovascular
- Descrever como e feito o exame físico cardíaco, bem como sua utilização para o exame clinico dos clientes..
Metodologia
Para a realização do presente trabalho, foi possível através de várias leituras de diferentes referências bibliográfica que permitiram a compilação do mesmo.
Contextualização
O exame físico de enfermagem e regulamentado pela resolução 358/2009 do conselho federal de enfermagem (COFEN), a resolução depõem que e de competência profissional o registo formal em prontuário em forma de resumo dos dados colectados para realizar o diagnóstico, histórico, exame físico, intervenção ou prescrição de enfermagem e resultados alcançados e evolução. (LIMA, 2012).
A realização do exame físico pelo enfermeiro e para avaliar as características do corpo humano a fim de servir como base de dados para realização do cuidado. O ensino do exame físico em enfermagem e realizado na disciplina de semiologia e semiotécnica, e tem ênfase nas técnicas aferidoras, contribuindo para a história clinica do cliente.
Pretende-se, nesta revisão, discutir, de modo sistemático, as técnicas semiológicas, consolidadas pela prática clínica, para avaliação do sistema cardiovascular, com o objectivo primário de oferecer, principalmente ao estudante que inicia o treinamento em semiologia médica, uma base sólida e consistente, fundamentada em correlações entre aspectos fisiopatológicos e elementos de ordem clínica. (LIMA, 2012).
Técnica para a realização do exame físico cardíaco
Segundo QUELUCI (2017), Propõe a investigação de sinais clínicos e físicos originários e/ou manifestados por esse sistema. Nesta seção, optou-se por descrever as principais técnicas relacionadas com essa fase do exame físico, correlacionando seus achados ao público infantil por destacar:
- Inspecção,
- Palpação,
- Ausculta.
Inspeção
Primeiramente, iniciar pela inspeção da região cervical da criança, na investigação de turgências de jugular. Embora incomum na criança, podem indicar congestão ventricular associada a outras patologias da infância. Feito isso, vale-se de uma inspeção torácica mais acurada. Preferencialmente com a criança deitada, expor o tórax dela em sala iluminada e avaliar a região de precórdio, que é a porção torácica que se localiza acima do coração 6 na região estemal inferior. Os limites dessa região se estendem através de uma linha imaginária que liga os seguintes pontos: a 29 espaço intercostal na linha paraesternal direita; b = 2Q espaço intercostal na linha paraesternal esquerda; c ictus cordis (4Q a0 Sº espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda) e d = apêndice xifoide. Nessa região, o examinador deve procurar por alterações pulsáteis ou de retrações que possam indicar alterações cardíacas mais sérias. (MACHADO, 2012).
Achados anormais da Inspeção
- Pulsações em regiões epigástrica, supraestemal ou a direita do precórdio podem gerar suspeições de alterações aórticas, como nos casos de aneurismas dessa artéria. Outra alteração importante são as mações torácicas combinadas. ou não. com a utilização de musculatura acessóna, que podem indicar defeitos cardíacos congêmlos.
Uma das áreas mais nobres de investigação constitui-se na região do ictus cordis. localizada entre o 4ºe05ºespaço intercostal a cerca de 6 – 10 cm da linha medioestemal. Essa região pode variar de acordo com a idade. o tamanho e a posição adoptada pela criança. Nessa região, discretas ondulações podem ser consideradas normais. haja vista a presença do pulso apical. Estima-se que na maior parte das crianças e em 50% dos adultos essas pulsações possam ser percebidas por meio de técnicas de inspecção. (MACHADO, 2012).
Achados anormais
- De localização: o desvio do ictus cordis para baixo pode gerar suspeição de hipertrofias ventriculares, variando à esquerda ou à direita conforme a área miocárdica afectada.
- De mobilidade: a não mobilidade em frente da mudança de decúbito da criança pode indicar episódios de miocardite, devendo-se correlacionar com as outras fases do exame físico.
Palpação
Com as mãos previamente aquecidas e com o devido cuidado de impressão de força, iniciar a palpação corn polpas digitais pelas regiões supraestemal e clavícular, estendendo paulatinamente o processo até a região epigástrica. Nesse processo, o examinador deverá investigar abaulamentos, retrações e pulsações em regiões anormais. Com atenção redobrada, proceder à palpação do icms cordis com auxílio das polpas digitais dos dedos indicador e médio, nesse momento, perceber a intensidade do pulso.
Achados anormais da Palpação
- Achados anormais: a variação de intensidade do pulso apical pode apresentar-se reduzida e estar relacionada com derrames pleurais e nos casos de crianças obesas.
- Atenção: na região esternoclavicular, o examinador poderá perceber pulsos, de intensidade leve, provenientes do arco aórticas, sem que isso constitua uma alteração. Com o objectivo de pesquisar frémitos, expressão dc sopros em forma de atrito, proceder à técnica palmatória com a mão espalmada sobre o precórdio.
- Frêmitos sistolicos de ponta: percebido na proximidade» do ictus cordis ou noutra base da região precordial durante a sístole. Geralmente associados à insuficiência mitral ou tricúspide. (MACHADO, 2012).
- Frêmiros diastólicos de ponta: percebidos na mesma região dos frêmitos sistólico de ponta, porém ocorrem na fase de diástole. Associam-se, em muitos casos, às estenoses mitrais.
- Frêmitos sistólicos de 2ª espaço intercostal: de acordo com o hemisfério percebido podem indicar estenose de artéria aorta ou pulmonar.
- Frêmitos sistólicos mesocándicos: estão associados. em sua forma mais grave, às comunicações interatriais ou imerventriculares.
Os pulsos também devem ser palpados e avaliados, comparando sempre com artéria homóloga. O objectivo dessa investigação se dá pelo interesse em investigar a perfusão e a distribuição sanguíneas para os diversos tecidos do corpo da criança. A aliar os pulsos braquial. Radial, Femoral, poplíteo e pedioso buscando por alterações de amplitude e ritmo. São achados considerados anormais:
- Bisferiens: o pulso apresentasse amplo e com dois componentes de intensidade variável durante a sístole. Pode estar envolvido com insuficiência de artéria aorta.
- Parvus ou tardus: ocorre respectivamente, redução da amplitude e retardo na elevação do pulso. Geralmente associa-se a bradisfigmia e presente em casos de estenose de artéria aorta.
- Alternante: em referência ao próprio nome o pulso apresenta alternância de intensidade, porém sem prejuízo na frequência e no ritmo. Sua percepção é facilitada na avaliação da artéria radial. Sua presença é compatível corn quadros inicia de disfunção ventricular.
Ausculta
Em virtude da utilidade reduzida das técnicas de precursão sobre o sistema cardiovascular, a auscultação tem com objectivos a percepção de ritmos e a presença, de sons cardíaco anormais.
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