Um experimento para testar a viabilidade de um inóculo de nemátodos Meloidogyne javanica
Artigo: Um experimento para testar a viabilidade de um inóculo de nemátodos Meloidogyne javanica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: hagner • 13/7/2014 • Artigo • 347 Palavras (2 Páginas) • 310 Visualizações
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi realizado em casa de vegetação, pertencente ao CENBAPAR/UTFPR, Pato Branco Paraná. Neste estudo foram testados as cultivares de feijão UTF 2, UTF 3, UTF 4, UTF 5, UTF 6, UTF 7, UTF 8, UTF 9 e UTF 10. Como testemunha foi utilizado o cultivar IPR IAPAR 139 considerada suscetível (ver???) bem como plantas de tomateiro (Lycopersicom esculentum L.) cultivar ‘Santa Cruz’ para verificar a viabilidade do inóculo do nematoides de Meloidogyne javanica. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 7 repetições e dez tratamentos.
O inóculo de M. javanica foi obtido de tomateiros cultivar ‘Santa Cruz’ infestados com o nematoide. A extração dos ovos do nematoide seguiu metodologia descrita por Boneti e Ferraz (1981), que consiste em, triturar as raízes das plantas em liquidificados em uma solução de hipoclorito de sódio a 0,5% por 15 segundo. A suspensão com o inóculo foi passada por peneira de 500 mesh e lavada em água corrente.
A semeadura do feijão foi realizada em copos plásticos com capacidade de 750 mL, contendo uma mistura de solo com areia na proporção de 2:1 (v:v), esterilizado em autoclave por 60 minutos a 1,2 atmosferas, para se eliminar outros possíveis nematoides nativos do solo.
Após uma semana da germinação realizou-se a inoculação com uma suspensão aquosa contendo 5.000 ovos de Meloidogyne spp. distribuído com uma pipeta nas proximidades do sistema radicular por meio de orifícios, de aproximadamente 5 cm de profundidade.
Cinquenta dias após a inoculação foi avaliada a população final do nematoide por sistema radicular utilizando a técnica de Boneti e Ferraz (1981). Após a quantificação dos ovos do nematoide, realizou-se calculado o fator de resistência (FR), que consiste na razão do número de ovos obtidos por planta e o número de ovos inoculados, sendo considerado imune as cultivares que apresentam FR igual a 0; resistentes com FR menor que 1,0 e suscetíveis com FR igual ou maior que 1,0 segundo escala proposta por Oostenbrink (1966).
A análise dos dados obtidos foi realizada através do programa computacional genes comparando-se as médias pelo teste Tukey a 5% de probabilidade de erro.
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