Viaduto Sta Efigênia
Ensaios: Viaduto Sta Efigênia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anapaulacancella • 30/9/2014 • 492 Palavras (2 Páginas) • 679 Visualizações
História
1890 - Licença para construção concedida. Idealizado por Francisco da Cunha Bueno e Jayme Serra. O contrato é cancelado devido a obra não ter sido iniciada.
1904 – Oswaldo Nogueira de Andrade solicita orçamentos e estudo para a construção do viaduto. A prefeitura é autorizada a levantar fundos.
As empresas Giulio Micheli, Bromberg Haecker & Cia, Schmidt & Trost, Cia Mecânica Importadora, e Lion & Cia. foram consideradas como as de melhores projetos. A proposta vencedora foi a da Giulio Micheli com projeto bastante detalhado e memorial de calculo.
1910 – Início das obras.
Foi inaugurado em 26 de setembro de 1913, pelo prefeito Raymundo Duprat.
Depois de inaugurado, o mesmo permitiu a ligação entre o Largo São Bento (onde é localizado o Mosteiro de São Bento) e a Rua Santa Ifigênia. Com a construção do Viaduto, o largo de mesmo nome transformou-se rapidamente e surge rapidamente vários edifícios no seu entorno. Trata-se de um dos remanescentes mais importantes da arquitetura de ferro em São Paulo. É tombado pelo Conpresp.
Estrutura
O viaduto com 225m teria tabuleiro superior e seria formado por 5 tramos, sendo 3 centrais com 53.5 m com flecha de 7.50m. A estrutura possui arcos biarticulados, com 51 m entre apoios e flecha de 8m. Eis algumas características do projeto definitivo; dois vãos de 30 m, em vigas retas de alma cheia e 3 vãos em arco com 55 m.com montantes verticais e longarinas de alma cheia. Tabuleiro Superior, com 5 vãos independentes, completando 225 m.de comprimento total, e com largura entre guarda corpos, de 13.60m. Calçadas com 2.55 m.com oito cm de concreto e 2 de asfalto.
Toda estrutura foi fabricada na Bélgica, chegou ao Brasil totalmente pronta e foi montada no local entre 1911 e 1913 sob a supervisão do mestre de obras alemão Johann Grundt. Já havia rebitagem das peças e as mesmas estavam devidamente numeradas e com as furações prontas.
Reformas
1950 – após 37 anos de construção havia grande quantidade de peças totalmente corroídas, especialmente os vigamentos das transvesinas, longarinas e muitas barras auxiliares. Os arcos já não apresentavam pontos de comprometimento. Por conta da pavimentação ser de paralelepípedo na época, infiltraram águas de chuvas, comprometendo assim as estruturas e abobadilhas que constituíam os apoios dos paralelepípedos.
Foi necessaria a total remoção do piso, com retirada dos trilhos e de todas as transversinas, com subseqüente substituição por perfis duplos Ts fornecidos pela Cia Siderúrgica Nacional. Foi totalmente executada uma nova laje de concreto armado. Diversas volutas do guarda corpo de ferro forjado foram refeitas, sendo aproveitados os montantes de ferro fundido.
1978 – após 28 anos da primeira reforma, a Emurb(Empresa Municipal de Urbanização) realiza uma nova.
Luminárias em estilo antigo foram acrescentadas a obra, misturadas com holofotes e calçamento em pastilhas coloridas, face ao estilo “art nouveau” do mesmo. Foi também acrescentada uma escada metálica para acesso pela Av Prestes Maia – a mesma constitui-se apenas numa solução
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