A Determinação de Açúcares Redutores no Mel
Por: Isadora Strapazon • 10/10/2018 • Relatório de pesquisa • 473 Palavras (2 Páginas) • 612 Visualizações
Determinação de açúcares redutores no mel
Geovenna Ceregatti, Isadora Strapazon
ceregattigeovanna@gmail.com,isadorastrapazon@gmail.com.
Palavras Chave: açúcar, mel, glicose, oxi-redução.
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Introdução
Açucares redutores possuem grupos carbonilico e cetônicos, que são capazes de se oxidarem na presença de oxidantes. Os monossacarídeos podem ser oxidados por íons férricos (Fe 3+) e cúpricos (Cu 2+). Podemos citar como exemplo de açucares redutor, os monossacarídeos, glicose e frutose. Os açucares não redutores são aqueles que sofrem hidrólise da ligação glicosídica, como os dissacarídeos.
Os métodos químicos conhecidos para a análise de açúcares redutores são na sua maioria fundamentados na redução de íons cobre em soluções alcalinas, mas também existem aqueles fundamentados na desidratação dos açúcares, por uso de ácidos concentrados, com posterior coloração com compostos orgânicos, além da simples redução de compostos orgânicos, formando outros compostos de coloração mensurável na região do visível (SILVA, 2003).
O mel é considerado um produto natural que possui diversos benefícios para saúde, além de ser adoçante natural é uma fonte de energia. Contem açucares redutores em sua composição, que é qualquer açúcar que forma um aldeído e que atua como reagente redutor. A cristalização do mel é dada pela glicose (pouca solubilidade) e frutose (libera a doçura).
De modo a quantificar a concentração de glicose, pode-se utilizar a técnica da espectrofotometria, comparando-se a interação da luz com a amostra, medindo-se a quantidade de radiação absorvida pela mesma. O resultado da análise fornece informações de intensidade por comprimento de onda da fonte de luz utilizada no equipamento. Utilizam-se padrões de solução com diferentes concentrações para que se possa fazer a calibração para posterior medida da absorbância do analito, podendo assim calcular a concentração através da curva de calibração gerada pelos dados experimentais.
Resultados e Discussão
Foram preparados 4 tubos de ensaios com água e concentrações de mel (triplicata). O primeiro tubo (B) foi adicionado 1,0 mL de água e 1,0 mL de reativo cupro-alcalino. Os demais tubos (1, 1’, 1’’) foram adicionados 1,0 mL de mel silvestre e 1,0 mL de reativo cupro alcalino. Posteriormente foram colocados, os 4 tubos, em banho maria fervente com os tubos tapados com um filme plástico para que a solução evaporada condensasse, por 30 minutos. Fez-se um pequeníssimo furo em casa tubo, para que a pressão não se elevasse a ponto de estragar o experimento.
Após os 30 minutos, retirou-se os tubos, esperou-se ficarem frios e adicionou-se 1,0 mL de reativo arsenomolíbdico (Figura 1). Colocou-se no espectrofotômetro a fim de obter-se a absorbância de cada substância.
[pic 1]
Figura 1. Tubos contendo mel após fervura.
Amostra | Abs 1 | Abs 2 | Abs 3 | Abs Média |
Mel | 1,060 | 1,283 | 1,039 | 1,1273 |
Branco | 0 | 0 | 0 | 0 |
Tabela 1. Medidas das absorbâncias das 4 amostras
GRAFICO
A partir da equação da reta, foi possível achar o valor da concentração de açúcares redutores na amostra de mel, como é mostrado abaixo:
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