A Síndrome Miofascial
Por: Ademi Júnior • 5/6/2023 • Trabalho acadêmico • 1.325 Palavras (6 Páginas) • 92 Visualizações
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO AVANÇADA E TREINAMENTO - NEAT
TÉCNICO EM ESTÉTICA – SEGUNDO PERÍODO
ANA MARIA LEITE CABRAL
SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL E ALTERAÇÕES VASCULARES
PATOS/ PB
2023
ANA MARIA LEITE CABRAL
SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL E ALTERAÇÕES VASCULARES
Trabalho requerido pelo Professor Ramom Emanuel, apresentado na instituição NEAT com o intuito de avaliação como parte dos requisitos para obter a terceira nota.
PATOS – PB
2023
OBJETIVOS
Objetivo geral
Aprofundar o conhecimento sobre os mecanismos subjacentes a essas condições. Isso envolve investigar os fatores desencadeantes da síndrome miofascial, identificar os pontos gatilho nos músculos afetados, compreender as alterações vasculares associadas e avaliar as intervenções terapêuticas mais eficazes para aliviar a dor, melhorar a função muscular e restaurar a circulação sanguínea normal.
2. JUSTIFICATIVA DA PESQUISA E RELEVÂNCIA DO PROJETO
A síndrome miofascial e as alterações vasculares associadas são temas de grande importância e relevância clínica devido a sua prevalência, impacto na qualidade de vida, subdiagnóstico, abordagem terapêutica e impacto econômico.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
- INTRODUÇÃO
A síndrome miofascial é uma condição caracterizada pela presença de pontos gatilho nos músculos esqueléticos, que causam dor localizada e referida, bem como outros sintomas associados. Os pontos gatilho são áreas hiperirritáveis nos músculos que podem ser palpáveis como pequenos nódulos ou bandas tensas. Esses pontos podem ser ativos, causando dor espontânea, ou latentes, sendo dolorosos apenas quando pressionados. Acredita-se que os pontos gatilho sejam formados devido a uma combinação de fatores, incluindo trauma muscular, estresse, atividade física excessiva, má postura, entre outros.
- FISIOPATOLOGIA
A fisiopatologia da síndrome miofascial ainda não é completamente compreendida, mas há várias teorias que buscam explicar os mecanismos envolvidos. Uma das teorias mais aceitas é a do ciclo de dor miofascial, que envolve um ciclo vicioso de contração muscular, falta de oxigenação adequada, liberação de substâncias químicas irritantes e sensibilização dos nervos periféricos. Isso resulta na formação de pontos gatilho e na propagação da dor para áreas distantes, através de um fenômeno conhecido como dor referida.
- ALTERAÇÕES VASCULARES
As alterações vasculares na síndrome miofascial têm sido objeto de estudo e ainda estão sendo investigadas em maior detalhe. Embora os mecanismos exatos não sejam totalmente compreendidos, existem algumas teorias e observações clínicas que fornecem informações sobre essas alterações.
- Vasoconstrição localizada: Estudos sugerem que os pontos gatilho na síndrome miofascial podem estar associados a uma resposta de vasoconstrição localizada nos tecidos musculares afetados. Essa vasoconstrição pode resultar em uma redução do fluxo sanguíneo na região afetada, o que pode contribuir para a hipóxia tecidual e o acúmulo de metabólitos nocivos.
- Isquemia muscular: A vasoconstrição e a redução do fluxo sanguíneo local podem levar a uma diminuição da oxigenação e dos nutrientes fornecidos aos músculos afetados. A isquemia muscular resultante pode causar dor e disfunção muscular.
- Acúmulo de metabólitos: A vasoconstrição e a diminuição do fluxo sanguíneo nos pontos gatilho podem levar ao acúmulo de metabólitos, como ácido láctico, adenosina e substância P. Esses metabólitos têm sido implicados na sensibilização dos nervos periféricos e na geração e manutenção da dor na síndrome miofascial.
- Ativação de respostas inflamatórias: Acredita-se que as alterações vasculares na síndrome miofascial também possam levar à ativação de respostas inflamatórias locais. Isso pode incluir a liberação de mediadores inflamatórios, como citocinas e prostaglandinas, que podem contribuir para a dor e a sensibilização dos tecidos musculares.
- SINTOMATOLOGIA
Os principais sintomas da síndrome miofascial são dor localizada no músculo afetado e dor referida, que é a dor sentida em uma área distante do ponto gatilho. Além da dor, os pacientes também podem apresentar rigidez muscular, fraqueza, restrição de movimento, fadiga muscular e alterações da sensibilidade, como dormência ou formigamento.
- DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da síndrome miofascial baseia-se principalmente na avaliação clínica e na identificação dos pontos gatilho. O profissional de saúde realiza um exame físico minucioso, procurando por pontos gatilho palpáveis e avaliando a resposta do paciente à pressão nesses pontos. Exames complementares, como eletromiografia e exames de imagem, podem ser utilizados para descartar outras condições, mas não são específicos para o diagnóstico da síndrome miofascial.
- TRATAMENTO
O tratamento da síndrome miofascial tem como objetivo aliviar a dor, melhorar a função muscular e restaurar a qualidade de vida do paciente. As abordagens terapêuticas podem incluir terapia manual, como liberação miofascial e terapia de pontos gatilho, alongamentos, exercícios de fortalecimento, acupuntura, fisioterapia, terapia por ondas de choque, medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, entre outros.
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