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A amina biogênica

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Por:   •  28/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.188 Palavras (9 Páginas)  •  893 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA

CURSO: FARMÁCIA

DISCIPLINA: FARMACODINÂMICA

MINISTRANTE: MARIA DO SOCORRO CORDEIRO FERREIRA

TRÍPLICE REAÇÃO DE LEWIS EM Homo sapiens E

CHOQUE HISTAMÍNICO EM Canis familiaris

RENATA VIEIRA CORTEZ

TERESINA/PI

SETEMBRO/2014

INTRODUÇÃO

A amina biogênica, ou histamina, é o principal mediador da inflamação, da anafilaxia e da secreção ácida do estômago. Além disso, também desempenha um papel na neurotransmissão. Está amplamente distribuída por todo o reino animal e está presente em muitos venenos, bactérias e plantas. A histamina se apresenta em pequenas quantidades no plasma e nos líquidos corporais, porém no líquido cerebroespinal permanece em quantidades significativas (GOODMAN & GILMAN, 2012).

O principal local de armazenamento da histamina na maior parte dos tecidos é o mastócito, mas no sangue ela é armazenada nos basófilos. Essas células sintetizam histamina e a armazenam nos seus grânulos secretórios. (GOODMAN & GILMAN, 2012).

A histamina é liberada das células hematopoiéticas citadas em resposta a ligação de antígenos e imunoglobulinas classe (IgE), presentes nas membranas dos mastócitos provocando uma reação explosiva, sendo fundamentais na fisiopatologia das reações de hipersensibilidade imediata tipo I (ABBAS, 2008). Além de possuir uma função relevante na secreção de ácido gástrico e atua como neurotransmissor e neuromodulador. (KATZUNG, 2014).

Os diferentes efeitos da histamina no organismo se dão por sua ligação a seus diferentes subtipos de receptores podendo ser revertido por antagonistas fisiológicos e farmacológicos.

Ela apresenta ainda ações sobre diversos grupos de músculos lisos, em especial sobre os músculos brônquicos (broncoconstrição) e dos vasos sanguíneos (vasodilatação), responsáveis em parte pelos sinais e sintomas da resposta alérgica (GILMAN, 1996).

Os objetivos desse experimento foram: demonstrar as ações da histamina na Tríplice Reação de Lewis em Homo sapiens sapiens, bem como analisar os respectivos sinais clínicos; e constatar os efeitos da histamina e anti-histamínicos sobre a Pressão Arterial em Canis familiaris.

MATERIAS E MÉTODOS

No primeiro experimento, fez-se inicialmente a assepsia da área que seria utilizada, a região anterior do antebraço do aluno, utilizando um maço de algodão embebido com álcool etílico hidratado. Colocou-se, então, uma gotícula de histamina sobre esta região, que, logo em seguida, foi submetida a uma escarificação, através de uma agulha. Passou-se, então, em seguida, a se observar detalhadamente a ordem de aparecimento, as características dos sinais da denominada Tríplice Reação de Lewis e o tempo da ocorrência de cada sinal clínico apresentado.

No segundo experimento, administrou-se inicialmente o anestésico tionembutal sódico (25 mg/kg), por via endovenosa, a um exemplar de Canis familiaris. Em seguida, preparou-se o animal para o experimento, realizando uma incisão na região próxima ao fêmur, isolando a artéria e a veia femoral. A veia femoral foi canulada a fim de obter um acesso venoso, para a aplicação das outras drogas que foram utilizadas no experimento, como histamina, cimetidina e prometazina. A cânula arterial posta na artéria femoral foi ligada a um manômetro de mercúrio para efetuar as medidas das variações da pressão arterial durante o experimento. Logo após essa preparação, injetou-se solução fisiológica; seguidamente, três diferentes concentrações de histamina; foi injetado prometazina e após 10 minutos, injetou-se no cão, três doses de histamina; prosseguindo, injetou-se a cimetidina; após 10 minutos, novamente, foi aplicado 3 doses de histamina.

Observou-se cada aplicação das substâncias e registrou-se, então, o valor da pressão arterial do animal, sendo esses dados coletados antes e depois de cada experimento.

RESULTADOS

Tabela 1.0 - Registro da observação da “Tríplice reação de Lewis” após a aplicação de uma gota de histamina sobre a pele escarificada de Homo sapiens e do tempo transcorrido para o aparecimento dos sinais. Teresina-PI, 2014.

Sinais Tempo decorrido (segundos)

Ardor 18

Rubor 35

Prurido 35

Vermelhidão 180

Edema 237

FONTE: LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA DA UFPI, ALUNOS DE FARMÁCIA – 2014.2.

Tabela 2.0 – Registro da pressão arterial antes e depois da administração de Prometazina e, após 10 minutos, de três doses em diferentes concentrações de Histamina em Canis familiaris. Teresina-PI, 2014.

Fármaco Dose (µg/Kg) Volume (mL) PA antes (mmHg) PA depois (mmHg) Diferença

Prometazina 4,0 2,4 145 115 -30

Histamina (1º) 0,5 1,5 150 150 0

Histamina (2º) 1,5 4,6 150 135 -15

Histamina (3º) 4,5 1,4 150 120 -30

LEGENDA: P.A: Pressão arterial.

FONTE:

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