Analise de agua em psicultura

1. INTRODUÇÃO

A criação de peixes como é uma pratica antiga desde os tempos Sumérios em 3000 a.C. e no Egito 1700 a.C e nos dias de hoje essa pratica vem  sendo utilizada junto a diminuição dos recursos naturais, ou seja, neste caso de população de peixes devido a alta procura dos mesmos para suprir a demanda.(SEBRAE)

Nessa região há o uso de tanques escavados (simplesmente é uma área pré-determinada onde é escavada e coberta com manto de PVC para retenção de agua onde será feita a criação de uma espécie de peixes, normalmente tilápias) para a prática de piscicultura.

A qualidade da agua destes criadouros pode vir a influenciar a qualidade microbiológica dos peixes que são produzidos. (Pal; Dasgupta, 1992). Dessa forma se faz necessário a analise justo que se houverem microrganismos que possam a vir causar problemas de saúde publica na sociedade.

Segundo FRANCO (2005, apud GEUS e LIMA, 2008, Pg-01) microrganismos indicadores é uma classe que podem mostrar informações sobre contaminação fecal ou sobre a presença de patógenos.

1. REVISÃO DE LITERATURA

‘’Os coliformes totais são bacilos aeróbios e anaeróbios facultativos, gram negativos, não formadores de esporos que fermentam a lactose e liberam acido e gás’’(3M).

Segundo PÁDUA (2003) a presença de coliformes indicam possível contaminação fecal, ocasionada por microrganismos presentem na flora intestinal de humanos e animais homeotérmicos (mamíferos e aves).

Para LORENZO (2010) não se sabe ao certo a forma que se da o manejo de realizado em pesque-pague e suas consequências na qualidade do produto destinado ao consumo, sendo necessários maiores estudos para assegurar a sustentabilidade desta pratica.

Este trabalho tem como objetivo quantificar o numero de unidades formadoras de colônia (UFC) de coliformes presentes em amostras de agua de pesque-pague.

        

1. MATERIAIS E MÉTODOS

Foram coletadas quatro amostras de agua de pesque-pague na cidade de Gloria de Dourados-MS. Estas amostras foram encaminhadas para o Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN).

As amostras foram pipetadas usando pipeta de volume fixo de 1ml (mililitro) que foi inoculado em placa petrifilm CC (usada em contagem de coliformes) e colocado em estufa a 37ºC por 24/48 horas.

A leitura foi realizada utilizando como base o manual do teste rápido da fabricante da placa utilizada e este procedimento foi realizado em duplicatas.

1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com os resultados obtidos foram contado em placa de petrifilm os seguintes resultados de coliformes onde desprenderam gás e os que não apresentaram gás. Esta contagem foi baseada no manual da fabricante (3M) onde disponibilizou o procedimento como realizar a leitura.

Tabela-1

[pic 1]

Estes valores são dados em UFC/ml

Apesar das amostras 1 apresentarem diferenças entre si quanto ao numero de coliformes que não liberaram gás (coliforme total) esta variação se deve pelo local onde a amostra foi retirada, mesmo sendo do mesmo viveiro, provavelmente essa variação se deve pelo ponto onde foi coletado.

Quanto a amostra 2 há uma diferença de valor quanto ao numero de coliformes com liberação de gás (coliformes fecais), provavelmente o mesmo caso da amostra 1.

1. CONCLUSÃO

Apesar dos valores os coliformes totais estão fora dos padrões da resolução do CONAMA Nº20, de 1986, que estabelece até um valor de 5mil coliformes totais por 100ml, valor que convertido, para 1ml que foi utilizado seria em torno de 50 e para fecais de 14 por 100ml que convertido para 1ml deveria ser em torno de 0.

Os valores fora de padrão provavelmente são resultado de falta de conhecimento por parte do criador quanto a cuidados quanto a procedimentos com o auxílio de técnicos autorizado no acompanhamento de tal atividade.