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Crack e os efeitos na vida do ser humano

Por:   •  14/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.840 Palavras (16 Páginas)  •  753 Visualizações

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ETEBA – ESCOLA TÉCNICA DA BAHIA

CURSO TÉCNICO EM RÁDIO E TELEVISÃO

Deise Marinho Pereira

Gabriela Andrade Batalha

Gerson Rebouças

Israel Silva de Abreu Souza

Selma Rejane da Cruz Portugal

CRACK: O IMPACTO SOCIAL NA VIDA DO INDIVÍDUO

SALVADOR - BAHIA

JUNHO DE 2014


Deise Marinho Pereira

Gabriela Andrade Batalha

Gerson Rebouças

Israel Silva de Abreu Souza

Selma Rejane da Cruz Portugal

CRACK: O IMPACTO SOCIAL NA VIDA DO INDIVÍDUO

Trabalho submetido à disciplina Projeto Experimental do Curso Técnico em Rádio e Televisão da ETEBA – Escola Técnica da Bahia como pré-requisito parcial para a obtenção do título de Técnico em Rádio e Televisão.

Orientadora: Profª. Msª. Juliana Cunha Costa Radek.

SALVADOR - BAHIA

JUNHO DE 2014


DEDICATÓRIA

Texto pequeno de algumas linhas. A quem vocês dedicam esse trabalho. Família? Amigos?

AGRADECIMENTOS

Queremos agradecer logo de início a Deus que nos deu força, garra e perseverança para concluirmos mais uma etapa das nossas vidas. Visando que para cada um em particular, não foi fácil chegarmos até o final do curso Técnico em Rádio e TV.

Os agradecimentos também vão aos nossos familiares aos quais nos apoiaram com palavras de incentivo, para que em momento algum pensássemos em desistir. Aos professores do primeiro semestre aos quais contribuíram muito com o nosso engrandecimento intelectual, especialmente aos que participaram e acompanharam no segundo semestre em nosso Projeto Experimental: Alan Verhine, Juliana Costa, Anderson Oliveira e Nelson Correia.                  

Os agradecimentos também são ao nosso colega de classe, os quais sempre se mostraram amigos para todas as horas, em especial ao colega Gilmar Soares no qual seremos eternamente gratos. Homem de coração grandioso, que mesmo não fazendo parte da nossa equipe neste trabalho, se colocou disponível para ajudar nas gravações e até mesmo disponibilizou os seus equipamentos pessoais de trabalho. Levaremos sempre conosco o exemplo de pessoa que é fazendo-nos lembrar de que a bondade ainda existe nos corações dos homens e quando se faz escondida é por conta da realidade que a inibe.


RESUMO

O trabalho tem como objetivo explorar as questões sociais e, aquelas que dizem respeito ao efeito do Crack no organismo do usuário, e o que leva o individuam a agir de modo a perder sua autoconfiança e a credibilidade perante a sociedade.


SUMÁRIO

1. Introdução e Apresentação do Projeto......................................................... 07

2. Justificativa................................................................................................... 10

3. Objetivos....................................................................................................... 13

4. Metodologia.................................................................................................. 14

5. Problematização........................................................................................... 16

6. Considerações finais.................................................................................... 19

7. Referências.................................................................................................. 20

8. Apêndices............................................................................................

INTRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROJETO

O objeto em questão tratado será o crack. De acordo com o Pacievitch (2014) o crack é uma droga ilícita, substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central. Um subproduto da pasta da cocaína, extraída por meio de processos químicos das folhas da coca (Erythroxylum coca), uma planta originária da América do Sul.

Para os pesquisadores e psiquiatras brasileiros Kessler e Pechansky (2008) esta droga provoca efeitos que pode proporcionar estímulos e prazeres. O uso do crack se dá a partir da queima do produto em um cachimbo de vidro ou outro recipiente, produzindo um ruído típico de estalo, denominado como crack. Apesar desta sensação de extremo deleite durante o uso, o seu efeito é extremamente rápido, tornando o usuário um escravo do fumo.

A história do crack no Brasil ainda sobre o olhar de Kessler e Pechansky (2008), desseguiu uma trajetória semelhante, porém, com um atraso de aproximadamente 10 anos em relação ao hemisfério norte. No início, a forma atribuída para o consumo da pedra se dava através dos cachimbos, o que era um impedimento para alguns, pois o custo deste objeto era elevado. Para isso, precisou utilizar de certa criatividade, deste modo, surgiram maneiras alternativas como consumi-lo por meio do uso de latas de alumínio furadas e com o auxílio de cinzas de cigarro para aumenta sua combustão. O risco de queimaduras é notório, além do aumento dos níveis do próprio alumínio no sangue dos usuários, o que pode trazer sérios danos ao sistema nervoso central.

Ainda há muitas lacunas relacionadas à história natural do consumo do crack. Ribeiro e Laranjeira (2012) trabalham com o pensamento de que se deve ao fato de ser um fenômeno recente, surgido há cerca de vinte e cinco anos nos Estados Unidos e no Canadá e há pouco mais de vinte anos no Brasil. Na Europa alguns países, a partir desta problemática, aumentou a relevância na saúde pública.

Ribeiro e Laranjeira (2012) inteiram que no Brasil as primeiras informações obtidas sobre a questão do crack são provenientes da imprensa ou de órgãos policiais. Nos anos 90 o número de usuários brasileiros cresceu em destaque na Região Sudeste aumentando em cerca de 166 vezes. Algumas evidências apontam para o surgimento da substância em bairros da Zona Leste de São Paulo (São Mateus, Cidade Tirandentes e Itaim Paulista), para em seguida, alcançar a região da Estação da Luz (conhecida como “Cracolândia”), no centro da cidade. Depois disso, o consumo espalhou-se para vários outros pontos da cidade, em decorrência do ambiente de exclusão social e da repressão policial no centro [...] O consumo da substância atingiu uma faixa de usuários atraídos pelo preço reduzido em relação à cocaína de forma inicial, fora a busca por efeitos mais intensos. Outro agravante para o aumento do consumo foi o abandono do uso injetável da cocaína, pois existia a possibilidade de contaminação pelo HIV, tornando o crack como alternativa (PERRENOUD; RIBEIRO, 2012, p. 34).

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