Desnaturação proteica e ação enzimática
Por: Bianca Figueiredo • 9/5/2017 • Relatório de pesquisa • 1.823 Palavras (8 Páginas) • 1.339 Visualizações
Sumário
∙ Introdução 2
Procedimento I: Desnaturação Proteica 2
Procedimento II: Ação Enzimática 2
∙ Objetivo 3
∙ Matérias 3
∙ Métodos 3
Procedimento I: Desnaturação proteica 3
Procedimento II: Ação enzimática 4
∙ Resultados 4
Procedimento I: Desnaturação proteica 4
Procedimento II: Ação enzimática 6
∙ Conclusão 7
∙ Referências bibliográficas 8
Introdução
Procedimento I: Desnaturação Proteica
Proteínas são polímeros naturais que tem como unidade básica os aminoácidos.
As proteínas estão presentes em todas as células vivas, formadas pela reação entre α-aminoácidos, unidas por ligações peptídicas.
Toda proteína contém uma estrutura primária que é uma sequência de aminoácidos que estão unidos na cadeia principal, mas também existem estruturas secundárias, terciárias e quartanárias. Essas estruturas são as interações que ocorrem em porções ou partes de uma mesma proteína ou também entre varias cadeias de proteínas.
As funções das proteínas estão ligadas diretamente às estruturas que ela possui. No entanto, as estruturas secundárias, terciárias e quartanárias podem ser perdidas, e consequentemente deixar de ser ativas. Quando isso ocorre, dizemos que a proteína foi desnaturada, mantendo somente a estrutura primária.
A desnaturação pode ocorrer de diversas formas, como: pH, temperatura, sais e solventes.
Procedimento II: Ação Enzimática
Enzimas são proteínas que atuam como catalisadores biológicos (biocatalisadores), pois aceleram o metabolismo (reações) do nosso organismo.
As enzimas agem como biocatalisadores de apenas uma reação, isso acontece porque a enzima possui um centro ativo que combina com o composto que irá sofrer a ação enzimática (o composto é chamado de substrato). É como se a enzima fosse à chave de uma fechadura (substrato).
Para que uma reação aconteça ela precisa tem energia, a enzima diminui a energia de ativação, facilitando a ocorrência da reação.
Uma das enzimas da nossa saliva é a amilase salivar, chamada também como ptialina, que é a responsável por iniciar a digestão do amido e do glicogênio, pois os quebra em maltose. A ptialina age no pH neutro da boca, mas é inibida ao chegar no estômago, devido a acidez do suco gástrico.
Objetivo
O objetivo do experimento, com base nos ensinamentos da aula teórica, foi analisar visualmente a forma como as enzimas atuam em diferentes substratos.
A 1ª parte do procedimento colocou em prova diferentes substratos, aos quais a proteína (albumina) poderia se precipitar; foram eles: a presença de um ácido forte, a exposição ao calor – e consequentemente desnaturação – e a presença de solventes orgânicos.
A 2ª parte busca demonstrar no procedimento a ação catalítica da amilase salivar.
Além dela, no procedimento 2, foi demonstrada a ação enzimática de acordo com o passar do tempo,(de cinco em cinco minutos). Os procedimentos, analisados devido à presença da solução de lugol (coloração azul), tiveram aspectos diferentes, cores diferentes.
Matérias
- Amido 1%: 30mL
- HCl 5M: 2mL
- Solução saturada de amônio (NH4)2 SO4: 2mL
- Etanol gelado: 2mL
- Lugol: 10-15mL
- NaOH 5M: 2mL
- Solução de proteínas 10% (ovoalbumina em solução salina 10%):0mL
- Pipetas graduadas de 2mL, 5mL, 10mL com pera (pro pipetador): 5-8
- Becker: 2
- Garra (pinça de madeira) para tubos: 1
Métodos
Procedimento I: Desnaturação proteica
- Ação da temperatura nas proteínas (tubo 1): Em um tubo foi adicionado 2mL de solução de proteína 10%, e essa solução foi submetida ao calor, e quando começou a ferver esperou-se de 1 a 3 minutos para tira-la da chama.
- Ação do pH nas proteínas (tubo 2): Em um tubo foi adicionado 2mL de solução de proteína 10% + 2 mL de HCl 5M.
- Adição de solventes orgânicos(tubo 3): Em um tubo foi adicionado 2mL da solução de proteína 10% + 2mL de etanol gelado.
- Adição de sais (tubo 4): Em um tubo foi adicionado 2mL de solução diluída de proteína 10% + 2mL da solução saturada de sulfato de amônio.
Procedimento II: Ação enzimática
Coletamos a saliva em um becker e a diluímos com água destilada.
Em um outro becker foi adicionado 20mL de amido 1% + 1mL da saliva diluída. Assim que foi misturada a saliva diluída com o amido, foi coletada 2mL e colocada no tubo (T0) e foi adicionado 1mL de lugol.
Após 5 min foi coletado 2mL da saliva diluída com amido, colocada em um tubo (T1) e foi adicionado 1mL de lugol.
Depois de mais 5 min foi coletado 2mL de saliva diluída com amido, colocada em um tubo (T2) e adicionado 1mL de lugol.
5 min depois, foi coletado 2mL de saliva diluída com amido, colocada em um tubo (t3) e adicionado 1mL de lugol.
Após 5 minutos foi coletado 2ml de saliva diluída com amido, colocada em uma tubo (T4) e adicionado 1mL de lugol.
A cada tubo era pra ser observada uma coloração diferente quando o lugol fosse adicionado na saliva diluída com amido (T0 - azul, T1 –roxo, T2 – vermelho, T3 – incolor e T4 – incolor)
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