RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA Nº6 REALIZADA EM LABORATÓRIO: CINÉTICA DAS REAÇÕES

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA DAQBi

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

RODRIGO

RODRIGO

YVI

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA Nº6 REALIZADA EM LABORATÓRIO:

CINÉTICA DAS REAÇÕES

CÂMPUS CURITIBA

DEZEMBRO/2013-JANEIRO/2014

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1 INTRODUÇÃO

As velocidades das reações químicas podem ser descritas por expressões simples que nos permitem predizer a composição de uma mistura de reação em qualquer ponto durante a progressão da reação. Essas expressões também sugerem as etapas pelas quais as reações ocorrem. A cinética química nos oferece ferramentas para estudar as velocidades das reações químicas em nível atômico e em nível macroscópico (ATKINS, JONES 2011).

A velocidade de reação é definida a partir da divisão da concentração, do produto ou de um dos reagentes, pelo tempo que o processo leva para ocorrer. Podemos definir uma velocidade média partindo do princípio o qual a velocidade da reação pode variar durante o processo. Com base nesses dados podemos descobrir a velocidade com que os reagentes são dissolvidos e os produtos são formados (ATKINS, JONES 2011)

Existem vários métodos, de diferentes complexidades, para medir a velocidade em que as reações ocorrem. Há métodos diretos e rápidos onde a concentração é medida de forma que não haja variação. Para ver como a reação variou ao longo do tempo usa-se a medição da concentração em pequenos intervalos de tempo. Um artificio simples e muito utilizado é usar um método de medida sensível que detecte a mínima variação na concentração, a concentração medida será muito maior que a variação de concentração, assim podemos dizer que a concentração não variou durante o processo. Por fim é feita a reação com várias diferentes concentrações dos reagentes, medindo o tempo necessário, em cada caso, para produzir a mesma variação de concentração. Assim pode-se relacionar o tempo com a concentração dos reagentes, o que nos permitirá deduzir o valor da constante de velocidade e a ordem da reação (CONSTATINO, SILVA E DONATE, 2004).

A temperatura influencia fortemente na velocidade de uma reação química, quanto maior a temperatura mais rápida a reação ocorre. As moléculas precisam de uma determinada energia cinética ao colidirem umas com as outras para que o corra a reação, essa energia é denominada energia de ativação. Um aumento de temperatura resulta em um aumento da velocidade porque aumenta a fração de choques entre moléculas com energia igual ou maior que a energia de ativação. (CONSTATINO, SILVA E DONATE, 2004).

Na experiência prática realiza em sala de aula, primeiramente foi determinada a ordem da reação com relação ao iodato. A reação entre íons iodeto e íons iodatos resulta em iodo livre que reagiria com o amido resultando em uma substancia de cor azulada. Com base em experimentos anteriores determinou-se que a velocidade da reação é praticamente constante. Ordem de reação se dá pela soma dos expoentes dos reagente no cálculo da velocidade. (PITOMBO, 2006).

 

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 MATERIAIS        

2.1.1 Reagentes e Soluções:

Solução de KIO3 a 0,023 mol/l, solução de NaHSO3 0,0075mol/l.

2.1.2 Equipamentos e Utensílios:

Suporte para tubos de ensaio (1 unidade), tripé (1 unidade), tela de amianto (1 unidade), termômetro (1 unidade), bastão de vidro (1 unidade), tubos de ensaio (12 unidades) escova para tubos (1 unidade), pipetas graduadas de 10ml (3 unidades, béquer de 50ml (1 unidade), béquer de 400ml (1 unidade), frasco lavador, fósforo, cronômetro.

        

2.2 MÉTODOS

2.2.1 Determinação Da Ordem De Reação Com Relação Ao Iodato

2.2.1.1 Procedimento 1

Foi determinado o tempo necessário para que uma determinada quantidade fixa de íons bissulfatos fossem consumidos. O final da reação ocorreu quando surgiu uma coloração azulada devido ao indicador utilizado, onde os íons iodetos reagiram com os íons iodatos remanescentes formando iodo livre que reagiu com o amido. A velocidade foi determinada pela formula da velocidade média de reação.

Em um tubo de ensaio foi adicionado 4 ml de solução de KIO3 com 1 ml de água, em outro tubo de ensaio foi adicionado 5ml de solução de NaHSO3. As soluções foram misturadas e agitadas durante 5 segundos e o tempo até a mudança de coloração foi registrado. Estas etapas foram refeitas com diferentes concentrações de água (respectivamente 1,5ml , 2,0ml , 2,5ml , 3,0ml , 3,5ml) e de KIO3(respectivamente 3,5ml , 3,0ml , 2,5ml , 2,0ml , 1,5ml)