A Abordagem do Bilinguismo
Por: Michelle Brüske • 15/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.156 Palavras (5 Páginas) • 667 Visualizações
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MICHELLE BRUSKE DA SILVA - 8009645
PORTFÓLIO
Centro Universitário Claretiano
Licenciatura em Educação Física
Língua Brasileira de Sinais
Tutora Renata Andréa Fernandes Fantacini
CURITIBA
2018
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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
Curso: Licenciatura em Educação Física | |
Disciplina: Língua Brasileira de Sinais | |
Tutor: Renata Andréa Fernandes Fantacini | R.A.: 8009645 |
Aluno: Michelle Brüske da Silva | Turma: DGEFL1801CRTA4O |
ATIVIDADE
Com base nas leituras anteriores, responda às questões a seguir:
1). Sabemos que a audição é o meio pelo qual o indivíduo entra em contato com o mundo sonoro e com as estruturas da língua oral, possibilitando, dentre outras coisas, o desenvolvimento da linguagem (PEDROSO, 2013, p. 55). Sendo assim, a audição desempenha as funções de:
a) Localização e identificação: capacidade de reconhecermos de onde vem um som e qual é a fonte sonora que o está produzindo.
Exemplo: Sons da natureza, ao amanhecer os pássaros cantando ou quando uma chuva está próxima o barulho dos trovões, diferença dos sons de rio, mar e cachoeira.
Comparação: o ouvinte ao identificar o som saberá identificar o meio em que se encontra, se irá chover ouvindo a trovoada ou se está perto de rio, mar ou cachoeira. O surdo, por sua vez conseguirá identificar por meio da visualização do tempo ruim, fechado e com raios ou visualizando as cachoeiras, rios e mares.
b) Alerta: capacidade de nos atentarmos para todos os estímulos sonoros que nos rodeiam, como, por exemplo, a buzina de um carro vindo em nossa direção.
Exemplo: Latido de um cão feroz, pode-se detectar a presença de um cão por perto.
Comparação: o ouvinte captará o som e já irá entrar em sinal de alerta, associando que a um cão por perto. Pelo contrário, o surdo só entrará em sinal de alerta quando avistar o cão feroz.
c) Socialização: capacidade de nos relacionarmos, pois é principalmente pela audição que entramos em contato com as outras pessoas.
Exemplo: ambientes de interação como trabalho, escola e família que nos permitem a troca de ideias, opiniões e conversas.
Comparação: o ouvinte conseguirá se socializar pela audição, respondendo e fazendo as perguntas, expressando suas opiniões e sentimentos. Porém o surdo terá mais dificuldade em socializar, uma vez que depende de alguém que posso transmitir o que se é falado pelas demais pessoas do mesmo ambiente.
D). Intelectual: grande parte das informações nos é transmitida por meio do código oral.
Exemplo: Assistir uma vídeo aula, escutando as informações que estão sendo transmitidas o cérebro vai captando tais informações para sua aprendizagem.
Comparação: o ouvindo captado o som conseguirá armazenar as informações que foram propostas nos vídeos aulas, porém o surdo terá que ter o acompanhamento de uma interprete em libras que o auxiliará na transmissão dos conteúdos que estão sendo passados na vídeo aula.
e) Comunicação: a fala é o meio de comunicação mais utilizado pelo homem, e é por meio da audição que a linguagem e a fala se desenvolvem.
Exemplo: receber e atender uma ligação telefônica, indica que alguém quer entrar em contato.
Comparação: o ouvinte pelo toque do celular ou telefone saberá que está recebendo uma chamada ou mensagem e logo irá atender ou responder. Já o surdo conseguirá identificar a chamada pela vibração ou luzes no caso se for celular e somente conseguirá responder por meio de mensagens de texto ou imagens.
Levando em consideração cada uma das funções da audição citadas anteriormente, apresente um exemplo de ações cotidianas na vida de um surdo e compare com a vida de um ouvinte.
2) Leia atentamente a citação a seguir:
“A maior parte dos surdos profundos, por exemplo, não exibem uma fala socialmente inteligível. Além disso, em geral, manifestam atraso significativo no desenvolvimento global e dificuldades ligadas a aprendizagem da leitura e da escrita, apresentando-se muitas vezes, apenas parcialmente alfabetizados após anos de escolarização” (MANTELATTO, PEDROSO & DIAS, 2000, n.p.).
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