A Dança na Educação Física Escolar
Por: cknunes37 • 15/8/2016 • Projeto de pesquisa • 5.556 Palavras (23 Páginas) • 766 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES
CARLA KARINA DE SOUZA NUNES
A DANÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
MANAUS
2014
CARLA KARINA DE SOUZA NUNES
A DANÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
[pic 1]
MANAUS
2014
INTRODUÇÃO
- Contextualização Inicial
É entendido que a dança é a mais antiga das artes. Indícios apontam que antes mesmo de falar o homem dançava com o objetivo de se expressar, livrar-se do frio, fazer rituais de caça durante a pré-história.
A elite dançava quase com a ausência de toques corporais, pois a igreja considerava pecado. Grande parte da população era impedida de sentir a paz de espírito, o bem estar e a alegria que o ato de dançar proporcionava.
“Nada está separado de nada, e o que não compreenderes em teu corpo, não compreenderás em nenhuma outra parte” (Bergue 1981, p.25).
“... é amor, saúde, cultura, expressão, comunicação, terapia e acima de tudo, beleza. É a mãe das artes” (Diniz apud Holanda, 1990, p.42).
Diferentes sentidos e motivos que justificam a importância e a viabilização da Dança na escola: Propiciar o autoconhecimento; Estimular vivências da corporeidade na escola; Proporcionar aos educandos relacionamentos estéticos com as outras pessoas e com o mundo; Desenvolver a dança como forma de liberação de imaginação e criatividade.
Dentre os benefícios da Dança nas aulas de Educação física escolar destaco: o Visual que ver os movimentos e transformá-los em atos; Auditivo: Ouvir a música e dominar o seu ritmo; Afetivo: Emoções e sentimentos transpostos na coreografia; Cognitivo: Raciocínio, ritmo, coordenação; Motor: Esquema corporal, coordenação motora associado ao equilíbrio e a flexibilidade. Além de favorecer aspectos como criatividade, musicalidade, socialização e conhecimento da Dança em si.
O estudo pretende verificar a postura de 3 professores e 50 alunos do ensino médio de ambos os gêneros matriculados na Escola Estadual Nossa Senhora de Aparecida da cidade de Manaus, para o ensino da dança nas aulas de educação física.
Com isso, a pesquisa trará grandes benefícios aos alunos, contribuindo com os professores de educação física nas possíveis soluções a problemas específicos na escolas.
Dessa forma, o problema do presente estudo é:
Qual a aceitação dos alunos de ambos os gêneros nas aulas de dança na educação física escolar?
O instrumento da pesquisa para a coleta de dados será um questionário semi-estruturado com um conjunto de questões pertinentes ao tema acima mencionado para professores de educação física e seus alunos.
- OBJETIVOS
- Objetivo Geral
Verificar o interesse dos alunos sobre a prática da dança nas aulas de educação física escolar
- Objetivos Específicos
1. Investigar o grau de conhecimento dos alunos sobre a dança e seus benefícios.
2. Verificar a metodologia de ensino utilizada pelo professor sobre o conteúdo dança nas aulas de educação física.
3. Analisar
1.2.3 Hipóteses
H1: Os alunos têm conhecimento dos benefícios da pratica da dança para seu desenvolvimento.
H2: Os professores de educação física não tem interesse de desenvolver o conteúdo dança em suas aulas.
H3: Os alunos gostariam de ter aula de dança na educação física da escola;
1.3 JUSTIFICATIVA
De acordo com Queiroz e Pinto (2010), é notória a importância das experiências motoras básicas para o desenvolvimento humano, pois se prioriza o movimento nas fases iniciais de desenvolvimento da criança, embora seja imprescindível para todas as fases da vida.
A dança é, sem dúvida, uma das maiores catalisadoras da manifestação e expressão do movimento humano. No âmbito educativo, ela é pedagógica e ensina tanto quanto os esportes, jogos e brincadeiras. A dança pode (e deve) ser usada como meio de crítica social para o questionamento de valores preestabelecidos, padrões repetitivos e modismos, como, por exemplo, as coreografias com fortes apelos sexuais, que aparecem incessantemente em programas de TV.
É importante, contudo, que a prática da dança com objetivos educacionais tenha início na escola, como pode se verificar em Steinhilber (2000, p.8): "Uma criança que participa de aulas de dança (...) se adapta melhor aos colegas e encontra mais facilidade no processo de alfabetização”. Nesta perspectiva, Pereira et al (2001, p.61) coloca que:
(... a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, podem-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos livres. Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/para o aluno com sua corporeidade por meio dessa atividade).
1.4 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
O presente estudo delimita-se a investigar professores de Educação Física e alunos do ensino médio na faixa etária de 17 a 18 anos de idade de ambos os gêneros da Escola Estadual Nossa Senhora de Aparecida, escola da rede publica localizada no centro da cidade de Manaus\Am.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Conceito de Dança e seus significados
A dança é uma expressão representativa de diversos aspectos na vida do homem. Pode ser considerada como linguagem social que permite a transmissão de sentimentos, emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho, dos costumes, hábitos, da saúde, da guerra, etc.(COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.82).
Já para outros autores, o conceito de dança só poderá ser descrito e compreendido pela experiência estética em dança, ou seja, o próprio ato de dançar, não negligenciando o histórico da dança, mas sim querendo dar o significado de dançar, como forma de expressão humana.
(... do mesmo modo que na pintura, a concretude da imagem, é o caso da dança. Mas enquanto que na pintura o produto final permanece, seja numa tela, num mural ou em qualquer outro objeto, dando a oportunidade de retornar a ele sempre que se tem vontade, o produto da dança é momentâneo e passageiro e, para retornar a ele, é aze-lo novamente, recuperando-o num novo tempo-espaco... Em dança não existe o antes nem o depois: só o durante (GERALDI, 1997).
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