A Deficiência Visual
Por: Natally Almeida • 14/7/2017 • Seminário • 2.015 Palavras (9 Páginas) • 455 Visualizações
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INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA
CAMPUS SOUSA – UNIDADE SÃO GONÇALO
ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE
SOUSA, 25 de abril de 2017
JULIANA SANTOS
KÁSSIO FORMIGA
LÍVIA BATISTA
LUANA TOSCANO
NATALLY ALMEIDA
SIDNEY BRUNO
ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE
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SOUSA, 25 de abril de 2017
INTRODUÇÃO
Que a atividade física é um elemento de grande importância para a promoção de saúde ninguém discorda, porém, ela ainda não faz parte da rotina diária de muitas pessoas, seja pelo empecilho que for. Grande parte da população apresenta um estilo de vida sedentário, o que pode levar ao aparecimento ou agravamento de doenças. Levando-se em conta pessoas com necessidades especiais o número de pessoas sem praticar atividade física é mais elevado.
A prática de atividades físicas é de grande eficácia para a promoção da saúde e bem-estar, não diferente para pessoas portadoras de deficiências ou mobilidade reduzida. Como para todos, os portadores de deficiências devem iniciar devagar, fazer três sessões de 10 minutos diariamente ou uma única sessão de 30 minutos. Pessoas sedentárias devem começar com intervalos de atividade entre 5 a 10 minutos e aumentar gradativamente. Quanto mais exercícios físicos fizerem mais o corpo corresponde e o retorno será uma vida saudável, independente e prazerosa. Mesmo aqueles que precisem de auxílio para realizar exercícios, devem ter sempre em mente que ele é o responsável pelos cuidados com seu corpo. Independentemente da modalidade escolhida é essencial fazer sempre algo que goste e que dê prazer ao realizá-lo.
DESENVOLVIMENTO
- CONCEITO E CAUSAS
Deficiência Visual é a perca ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com caráter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico. Suas causas podem ser de duas maneiras: congênita ou adquirida. Na congênita podem ocorrer malformações oculares, glaucoma congênito ou catarata congênita. Na adquirida, traumas oculares, catarata e/ou glaucoma, alterações relacionadas a hipertensão arterial ou diabetes.
- COMO IDENTIFICAR?
Podemos identificar se o indivíduo apresenta alguma deficiência visual através da observação se há desvio de um dos olhos, se o indivíduo não tem seguimento visual de objetos, se há o não reconhecimento visual de pessoas ou objetos, se apresentam baixo aproveitamento escolar e atraso de desenvolvimento.
- FATORES DE RISCO
Os fatores de risco podem ser:
- Histórico Familiar;
- Diabetes, hipertensão arterial e outras doenças de caráter sistêmico;
- Não realização de cuidados pré-natais e prematuridade;
- Não imunização contra rubéola da população feminina em idade reprodutiva, o que pode levar a uma maior chance de rubéola congênita e consequentemente o acometimento visual.
- TIPOS DE DEFICIÊNCIA VISUAL
- Catarata: É provocada pela opacificação parcial ou total do cristalino, à lente natural dos nossos olhos.
- Glaucoma: Causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual.
- Cegueira: É uma condição caracterizada pela perda da habilidade de enxergar, mesmo com a melhor correção.
- Astigmatismo: Causada pela formação irregular da córnea ou da cristalina, formando uma imagem em vários focos, que se encontra em eixos diferenciados.
- Miopia: Causada por um erro de refração da luz no olho, que acarretará numa focalização da imagem antes de chegar à retina.
- Hipermetropia: Descreve uma visão desfocada dos objetos próximos, mas que é clara ao olhar à distância.
- Daltonismo: Um tipo de deficiência visual em que a pessoa não consegue reconhecer e diferenciar algumas cores.
- Estrabismo: Alteração ocular que desalinha os olhos para direções diferentes e representa a perda do paralelismo dos olhos. Causada por um desalinhamento dos músculos oculares.
- BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA
A atividade física proporciona no âmbito social o melhoramento da socialização com outros grupos; o melhoramento da autovalorização, da autoestima e da autoimagem, no âmbito físico a força; a resistência; a coordenação; a flexibilidade; o desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária; o aprimoramento da coordenação motora global, no âmbito fisiológico a melhoria das funções organo-funcionais (aparelho circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor); a melhora no equilíbrio estático e dinâmico entre outros componentes podendo afetar a qualidade de vida de maneira geral e a promoção da saúde.
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