A Filosofia da Educação O Pensamento Pedagógico
Por: Vilela_ • 22/6/2020 • Trabalho acadêmico • 1.675 Palavras (7 Páginas) • 206 Visualizações
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Universidade Anhanguera – UNIDADE 2
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Filosofia da Educação
O Pensamento Pedagógico
Organização do Trabalho Pedagógico
Psicologia da Educação e Aprendizagem
Bruno Assunção Silva. RA: 3102330910
Luiz Alberto Pereira. RA: 3102242145
Márcio Daniel Vilela da Silva. RA: 3043912653
Marco Paulo de Almeida. RA: 3103320172
Desafio Profissional
Vamos Vencer o Bullying.
Tutor Presencial: Renato de Carvalho Guerreiro
Tutor a Distância: Geiza Rodrigues de Melo
Belo Horizonte
Novembro 2016
Como reflexo da nova configuração da sociedade, a violência nas escolas está se agravando e se tornando uma verdadeira patologia no ambiente escolar (ARAUJO, 2013). O trabalho a seguir vai abordar o conceito de bullying, suas causas e conseqüências relacionando à ética e a construção de valores e o respeito ao próximo. Além de propor ações nas escolas pelo educador físico contra esse tipo de agressão.
O fenômeno bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas de forma insistente e perturbadora que ocorrem sem motivação evidente e de forma velada, sendo adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), dentro de uma relação desigual de poder. Esta situação se manifesta, sutilmente, sob a forma de brincadeiras, apelidos, trotes, gozações e agressões físicas (BOTELHO, 2007).
No contexto escolar existem dois tipos de sujeitos: os agressores e as vitimas explicadas segundo LIMA (2014), os agressores se divertem à custa dos outros que sofrem, transformando a diversão em verdadeiros atos de violência e perversidade, a brincadeira deixa de ser sadia e recebe o nome de bullying escolar. E as vitimas são os indivíduos que mais sofrem nessa relação agressiva, pois não existe nessa circunstância nenhum momento de prazer ou contentamento como há no caso do agressor, que se sente triunfante quando atinge seu objetivo em humilhar o alvo da brincadeira (LAMARCA, 2013).
Nas aulas de educação física, por exemplo, cabe o educador essa identificação do individuo envolvido com bullying (alvos, autores e testemunhas), pois segundo Botelho e Souza (2007), é importante a identificação por parte do educador de cada personagem para haver uma abordagem específica para cada individuo. Essa abordagem pode vir de diferentes maneiras durante as aulas de educação física, sendo sobre a forma de textos relativos ao assunto, enfatizando a importância do combate, atividades voltadas para a integração dos mais fragilizados e/ou dos alvos e uso de meios interativos como forma de expor o assunto, buscando sensibilizar os autores e as testemunhas e mostrando a importância de se agir conta as praticas de bullying.
Lamarca (2013) relata,
O bullying é muito mais do que uma simples expressão ou brincadeira de mau gosto. Ele consiste em um tipo de violência que pode ser expressa através de atos, palavras ou comportamentos que são manifestados de forma intencional e repetitiva, contra uma ou mais vítimas, geralmente determinadas em função de características físicas, sociais, culturais entre outros. É possível observar que o bullying é praticado comumente entre alunos, podendo assumir cinco formas que compreende a verbal, física e material, psicológica e moral, sexual e virtual, também conhecida como Cyberbullying.
Araujo e Silva (2011) em seus estudos descrevem três tipos de agressão: verbal, física e psicológica e moral, seguida das suas formas de manifestação, conforme Quadro 1, a seguir:
Quadro1 – Tipos de agressão e suas formas de manifestação.
TIPOS DE AGRESSÃO | FORMA DE MANIFESTAÇÃO |
Verbal | Ocorres com insulto, xingamento, “zoação” |
Física | Pode vir através de ferimento, espancamento, empurrões e etc., ou seja, são atos que podem provocar sofrimento físico ao vitimado |
Psicológico e moral | Baseado em irritações, humilhações, desprezo, isolamento, difamação e etc. |
Fonte: ARAUJO e SILVA, 2011.
Como causa do surgimento do bullying nos estudos de Botelho e Souza (2007) relatam que cenas de assaltos, guerras, seqüestros, ofensas, brigas, atos de vandalismo e crimes já se tornaram naturais em muitos países, sociedades e regiões, não importando mais o ambiente (familiar, escolar, social, hospitalar ou religioso), a idade (bebês, crianças, jovens, adultos ou idosos), o sexo, as condições sociais (classes baixa, média ou alta), psicológicas e físicas (portadores ou não de necessidades especiais) das pessoas. Assim, a violência é um mal a ser entendido sob uma óptica multifatorial e, nesta perspectiva, deve ser analisada por diferentes profissionais, como filósofos, sociólogos, biólogos, psicólogos, cientistas políticos, juristas, psiquiatras e professores.
Sendo que a escola é o segundo pólo de socialização no qual o ser humano é inserido, sucedendo a família, portanto, é normal que diversos aspectos da formação do indivíduo enquanto pessoa seja completada pela escola. Dessa forma, as vítimas do bullying têm o processo de formação de sua identidade comprometida, baixando sua autoestima, causando medo de voltar à escola, sentindo-se inseguras e desprotegidas (LAMARCA 2013).
Segundo Botellho e Souza 2007, as aulas de educação física deveriam ser momentos de interação, cooperativismo e inclusão entre os alunos. Mas, as atividades que estimulam a competividade, tem feito surgir atitudes agressivas e discriminatórias, podendo aparecer o bullyng.
Pessoas que sofrem bullying quando crianças são mais propensas a sofrerem depressão e baixa autoestima quando adultos. Da mesma forma, quanto mais jovem for à criança frequentemente agressiva, maior será o risco de apresentar problemas associados a comportamentos anti-sociais em adultos e à perda de oportunidades, como a instabilidade no trabalho e relacionamentos afetivos pouco duradouros (LAMARCA 2013).
O autor ainda complementa dizendo que as consequências do bullying comprometem sobremaneira a vida do indivíduo, prejudicando o convívio social, a aprendizagem, a saúde física e emocional das vítimas que se sentem excluídas, sozinha e abatidas
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