A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS OLÍMPICOS

JOGOS OLÍMPICOS: IMPACTOS SOCIAIS NA CIDADE-SEDE

MANAUS- 2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

1. A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS OLÍMPICOS 4

1.1. ESCOLHA DA CIDADE-SEDE 5

2. TRANSFORMAÇÕES NA CIDADE-SEDE 6

2.1 INFRA-ESTRUTURA 7

2.1.1 MOBILIDADE URBANA 8

2.1.2 REFORMAS E CONSTRUÇÕES DE CENTROS ESPORTIVOS 9

2.2 ECONOMIA 11

2.2.1 TURISMO E EMPREGABILIDADE 12

2.3 SEGURANÇA E SAÚDE 13

2.6 BENEFÍCIOS PÓS-JOGOS OLÍMPICOS 17

CONCLUSÃO 19

REFERÊNCIAS 20

INTRODUÇÃO

Os jogos olímpicos, desde sua origem, sempre tiveram grande importância. Para os Gregos, por exemplo, havia as tréguas sagradas, interrupção de guerras, em virtude das olimpíadas. Com o retorno do espírito olímpico, proposto pelo Barão de Coubertin, os jogos olímpicos ganharam caráter globalizado e de grande importância no mundo todo.

Embora haja muitas responsabilidades, em razão da magnitude do evento, principalmente em relação à infraestrutura e à segurança, receber os Jogos Olímpicos no Brasil pode significar avanços econômicos e sociais para o país, pois o foco do mundo estará na cidade-sede e no Brasil como um todo, o que cria oportunidades de o país se mostrar e chamar a atenção positiva para alguns aspectos relativos à cultura, infraestrutura, hospitalidade, entre outros.

As melhorias estruturais como: transporte e instalações esportivas será um legado que propiciará benesses permanentes para a população. Além disso, muitos setores serão beneficiados pelo evento esportivo, tais como: a rede de hotelaria, o comércio, as agências publicitárias e, consequentemente, ocorre a geração de empregos para atender a demanda de turistas que passarão pelo local.

Enfim, este evento de grande público e audiência será fomentador de grandes avanços para o país e consolidará o Brasil como potência na realização de eventos de grande magnitude.

1. A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS OLÍMPICOS

A cada quatro anos, atletas de centenas de países reúnem-se para participar do maior evento esportivo do mundo, as Olimpíadas. A representação dessa união das nações está na bandeira das Olimpíadas, nela constam os elos interligados com as cores simbolizando cada continente. Paz, amizade, bom relacionamento e o espírito olímpico entre os povos são princípios dos Jogos Olímpicos.

Em função de sua visibilidade na mídia, os Jogos Olímpicos serviram de palco de manifestações políticas, desvirtuando seu principal objetivo da paz e da amizade entre os povos. A importância dos Jogos Olímpicos desde o início sempre foi grande, tanto que estados em guerra cessavam seus conflitos para honrar as cerimônias. De acordo com os registros oficiais, a celebração dos Jogos durou até o ano de 394 d.C., quando ,por questões religiosas, foi banido pelo Imperador de Roma, Teodósio. Porém, em 1896, os Jogos Olímpicos foram restabelecidos em Atenas, graças aos esforços do Barão francês Pierre de Coubertin e do grego Demétrio Vielas que acreditaram na competição mais universal e nobre do esporte e nos antigos ideais olímpicos. Quando Pierre de Couberem idealizou o Movimento Olímpico acreditava que poderia por meio do esporte promover a paz e colaborar para a transformação da sociedade.

Para o barão de Coubertin, o renascimento dos Jogos Olímpicos não era apenas um sonho, mas também uma consequência dos avanços científicos e culturais do século XIX. “Os homens começaram a viver menos isoladamente, raças diferentes aprenderam a conhecer e a entender o outro melhor e, ao comparar suas forças e conquistas na arte, na indústria e na ciência, uma rivalidade honrosa surgiu entre eles, encorajando-os a atingir feitos ainda maiores”, diz o barão na introdução do Relatório Oficial dos Jogos Olímpicos de 1896, já apresentando os conceitos do que posteriormente se tornariam os valores do Olimpismo: respeito, amizade e excelência. Quando no final do século XIX foi celebrada a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna e a cidade de Atenas acolheu a competição pouco se esperava de um evento que reunia algumas centenas de pessoas que praticavam esportes como atividade de tempo livre e sem nenhuma outra finalidade senão a competição em si mesma. Ao longo do século XX os Jogos Olímpicos se transformaram em um dos principais eventos culturais do planeta e sua organização demanda envolvimento direto do poder público e da iniciativa privada. Em Atenas, 1896 participaram das provas 295 atletas de 13 países, esses números foram se multiplicando em uma escala geométrica até alcançar os números atuais, identificando os Jogos Olímpicos com a condição de um megaevento.

1.1 ESCOLHA DA CIDADE-SEDE

O processo de eleição da cidade-sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 ocorreu entre 2007 e 2009 e contou com a participação de sete cidades de três continentes. Outras ainda planejaram participar do processo, mas não se inscreveram.

Em 13 de setembro de 2007 encerrou-se o prazo de inscrições. Em junho de 2008, o Comitê Olímpico Internacional escolheu, baseado no relatório do Grupo de Trabalho designado para analisar os sete projetos, as quatro cidades que se tornariam finalistas: Chicago, nos Estados Unidos, Tóquio, no Japão, Rio de Janeiro, no Brasil, e Madri, na Espanha.

A segunda fase começou com o Programa de Observação dos Jogos Olímpicos de Verão de 2008, em Pequim. Depois de elaborar o seu livro de candidatura e receber a visita da Comissão Avaliadora do Comitê Olímpico Internacional, as cidades agora candidatas participaram, em junho, de um encontro, promovido pela primeira vez na história, com os membros do COI, que elegeriam a cidade-sede dos Jogos de 2016.

A cidade-sede das Olimpíadas e Paraolimpíadas de Verão de 2016 foi escolhida em 2 de outubro de 2009, em Copenhague, na Dinamarca, em votação durante a 121ª Sessão do Comitê Olímpico