A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO FISICA
Por: Geu Adan Adan • 11/10/2018 • Trabalho acadêmico • 565 Palavras (3 Páginas) • 245 Visualizações
A demanda pela prática de atividade física por pessoas com algum tipo de deficiência inicia-se com o teste de contribuir no processo de reabilitação, e emprega a atividade física como forma de testar suas possibilidades, prevenir contra doenças secundárias e proporcionar a inserção plena do indivíduo na sociedade, com a possibilidade de fazer relações de amizade, num sistema de inclusão.
Tal procura pela atividade física vem crescendo rotineiramente, pois, a atividade física promove a oportunidade de experimentarem sensações e movimentos, que visam melhorar o bem estar físico, social e psicológico.
Embora hajam leis que asseguram os direitos de acessibilidade a todos os setores sociais, as políticas públicas de inclusão têm muitos pontos falhos a serem observados. Muitas dúvidas e desconhecimento ainda prevalecem acerca desse assunto, ou seja, existe muita discussão e reduzida ação sobre o assunto.
A lei 10.098, determina que acessibilidade é a possibilidade conveniente de ambientes configurados para que pessoas com necessidades especiais possam usufruir de lugares e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes adequados e meios de comunicação, tendo autonomia assim como qualquer outro cidadão. Isso possibilitará a esses indivíduos estarem usufruindo de lugares e de equipamentos de usos populares, tendo liberdade no movimento e circulação com segurança das pessoas, podendo se sociabilizar com o meio.
Adaptações em locais públicos podem ser realizadas a fim de atender tal público. A exemplo pode-se citar: Trio de luz em teto de locais públicos pra direcionar pessoas com baixa visão e até mesmo cegos; Pisos adaptados a cegos para que esses possam se orientar melhor, demarcando assim onde possam pisar; Salas com as cadeiras configuradas em meia lua pra ajudar a locomoção de cadeirantes; Telefones públicos com TTD (é um Telefone pra surdo ); Computadores com teclado em braille em conjunto com o sistema sonoro, para que os cegos possam teclar de forma mais eficiente.
A Lei Brasileira de Inclusão simboliza um enorme avanço na inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. O documento, que entrou em vigor no dia 2 de janeiro de 2016, estabelece punições para atitudes discriminatórias e prevê mudanças em diversas áreas, com destaque para a educação.
No âmbito da inclusão escolar, o Estatuto obriga as escolas privadas a promoverem a inserção de pessoas com deficiência no ensino regular e proverem normas de adaptação essenciais sem que nenhum ônus financeiro seja repassado às mensalidades e matrículas.
A lei ainda estabelece que quem impossibitar ou dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde está sujeito à pena de dois a cinco anos de detenção, além de multa. A mesma punição se executa a quem negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar ou outros direitos a alguém devido à deficiência.
Assim, destaca-se que os principais facilitadores para tal introdução de pessoas com necessidades especiais são: o apoio da família e de amigos, bem como o comportamento do profissional de educação física. Em relação às barreiras, as limitações físicas e falta de programas específicos foram as mais importantes percebidas.
De fato, há muito a ser feito para a inclusão plena de pessoas com deficiência em programas de atividades físicas. No entanto, reforça-se a necessidade iminente de que sejam levantados os fatores que podem ajudar na construção de programas e políticas públicas locais, a fim de diminuir o sedentarismo entre essa população e conseqüentemente prevenir os riscos de comorbidades relacionadas, o que será favoravel para a manutenção da independência funcional e promoção de um estilo de vida mais saudável.
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