A Nutrição e Dietética Portfólio
Por: Cláudio Camporêz • 30/9/2018 • Trabalho acadêmico • 757 Palavras (4 Páginas) • 699 Visualizações
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Nutrição e Dietética
Portfólio 2
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina: Nutrição e Dietética, ministrado pelo professora Gabriele Radunz Kruger
2018
No filme “Muito além do peso” e mostrado dados de que 33,5% das crianças sofre de sobrepeso ou obesidade, a grande influência desse sobrepeso está ligada a falta de orientação alimentar e a influência das propagandas que ligam alimentos e brinquedos como prêmios.
Podemos ver no texto: “Políticas públicas de nutrição para o controle da obesidade infantil” vai dizer um pouco sobre a política e as propagandas de alimentos atualmente.
Caio Eduardo G. Reis1 , Ivana Aragão L. Vasconcelos2 , Juliana Farias de N. Barros3 2011
Propagandas de alimentos
“A propaganda de alimentos e sua influência nas escolhas alimentares têm sido alvo de discussões frequentes, sendo atribuída à propaganda parte da responsabilidade pelos problemas de má alimentação da população infantil. Tal situação tem levado a iniciativas governamentais que visam disciplinar as propagandas de alimentos, principalmente aquelas destinadas a esse público. Nos últimos anos, a publicidade e a propaganda de alimentos são focos de discussões internacionais, especialmente as voltadas para o público infantil, considerando o encorajamento ao consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcar e sal, bem como a influência que os meios de comunicação exercem nas práticas alimentares infantis”(35).
“Faz-se necessário um aprofundamento do diálogo do setor público com as indústrias de alimentos e dos meios de comunicação e marketing, com o objetivo de mudar progressivamente a demanda e eliminar a promoção de produtos alimentícios e de bebidas que contribuam para o aumento do peso e suas possíveis comorbidades. A regulamentação da publicidade de propagandas tem como base a promoção da saúde e a prevenção de doenças a partir da concretização do direito humano à alimentação adequada e à segurança alimentar e nutricional. Muitos países controlam e proíbem a publicidade de alimentos na televisão. Há outros que controlam essas propagandas em determinados horários, como o de programação infantil” (36).
“Resultados apontaram a prevalência de comerciais de alimentos no período da manhã, voltados principalmente ao público infantil, sendo a maioria desses produtos ricos em açúcares e gorduras. Constatou-se que as mensagens são fundamentalmente afetivas, com ênfase no sabor dos alimentos e no prazer, havendo pouca referência aos aspectos nutricionais e de saúde. Grande parte dos comerciais apresenta elementos discutíveis quanto à questão ética. Considera-se que somente ações conjuntas, de ordem pública e privada, são capazes de auxiliar na promoção de hábitos alimentares mais saudáveis. Resultados parciais de uma pesquisa realizada pelo Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da UnB alertou para o problema depois de avaliar mais de quatro mil horas de transmissão televisiva. Os pesquisadores identificaram que as propagandas mais frequentes são de alimentos com altos teores de gorduras, açúcares e sal (fast food, guloseimas, sorvetes, refrigerantes, sucos artificiais, salgadinhos de pacote, biscoitos doces e bolo). Somados, esses anúncios alcançam 72% do total de publicidade nos horários em que as crianças geralmente estão em casa: das 14h30 às 18h30. Observa-se, portanto, um estímulo ao consumo de alimentos que contribuem para o aumento da prevalência de doenças como obesidade, hipertensão e diabetes melito. É preciso discutir sobre a urgência de se regulamentar a publicidade de alimentos” (37-39).
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