A Revisão De Literatura: Desidratação E Exercício Físico
Por: Violeta Echevarria Augusto • 9/8/2023 • Resenha • 677 Palavras (3 Páginas) • 77 Visualizações
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GRUPO 6: Glaycon, Guilherme, Iago, Júnio, Mingote, Sabrina, Violeta
REVISÃO DE LITERATURA: DESIDRATAÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO
BELO HORIZONTE
2020
- INTRODUÇÃO
A água é indispensável para o bom funcionamento orgânico, transporta nutrientes, como aminoácidos, glicose e vitaminas, sendo o meio em que todas as reações químicas ocorrem. O corpo humano conta normalmente com certa percentagem de água, variável com a idade, a qual é mantida mais ou menos fixa por mecanismos biológicos de ingesta e descarte. Entre o nascimento e os dois anos de idade, o percentual de água no corpo humano varia de 75 a 80%; entre os 20 e 40 anos é de cerca de 60%. A necessidade diária de água varia individualmente, sendo influenciada por uma série de fatores, como as condições ambientais, características da atividade física, exercícios físicos, e até mesmo as vestimentas usadas interferem na hidratação.
Fala-se em desidratação quando há alguma alteração no equilíbrio, no qual a percentagem de água no organismo cai abaixo do normal, ou seja, a perda de água é maior que a sua reposição. Os mecanismos normais de perda são a respiração, a transpiração, a urina e as fezes, alguns dos quais aumentam de intensidade com o calor e o exercício. Há vários graus de desidratação partindo do leve que pode ocasionar sede, dores de cabeça, fraqueza, tonteiras, fadiga e sonolência, ao grave, que geralmente cursa com sede intensa, anúria, respiração rápida, alteração do estado mental, pele fria e úmida e em alguns casos até a morte.
Nesta revisão abordaremos o tema de desidratação no contexto esportivo. O exercício aumenta a perda de água de duas maneiras. Em primeiro lugar, aumenta a frequência de respiração, o que promove perda maior de água pelo aparelho respiratório, proporcionalmente ao aumento da ventilação. Em segundo lugar, e muito mais importante, o exercício aumenta o calor corporal e, por conseguinte, tem probabilidade de resultar em sudorese excessiva (PICOLLI, 2012).
Miyasato et all (2014) tiveram como objetivo primordial em um dos seus estudos identificarem a presença de sintomas relacionados a desidratação em alunas de diferentes tipos de aulas aeróbicas em uma academia no município de São Paulo. As autoras nos mostraram que mais da metade das alunas avaliadas (71,4%) apresentaram o sintoma de sede, indicando que independente da intensidade da aula, pode-se ter uma perda hídrica significante durante o treino, levando o indivíduo à hipohidratação, e que durante a atividade física não se pode depender da sede para iniciar a reposição hídrica durante o exercício vigoroso e prolongado.
Em outro estudo, realizado por Motta (2016) com jogadores de futebol, com idade entre 10 a 14 anos, analisou o nível de desidratação e as estratégias nutricionais utilizadas antes e durante o treino de futebol de um grupo de adolescentes de Espera Feliz-MG. O estudo mostrou que a maioria dos participantes não apresentou um percentual que desidratação que prejudicasse seu desempenho, mas houve baixo consumo de carboidrato antes do treino e ausência de ingestão de alimentos ou suplementos durante o treino.
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