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A importancia do planejamento de educação física na educação infantil

Por:   •  5/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.755 Palavras (8 Páginas)  •  724 Visualizações

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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

LICENCIATURA EM HISTÓRIA

        

Paripiranga

Maio de 2014

 AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

LICENCIATURA EM HISTÓRIA

        

Trabalho apresentado no curso de História da faculdade AGES como um dos pré- requisitos para obtenção da nota parcial das disciplinas: Libras (Nadja Lima) Educação Especial (Josefa Risomar) Teoria e Metodologia da História II (Santiago Andrade) Antropologia (Silvia Michele) História do Brasil II: Império (Santiago Andrade) História Moderna II(Mariana), sob a orientação do professora Mariana Emanuelle Barreto de Gois.

Paripiranga

Maio de 2014

   Com base em estudos feitos em relação ao período conhecido historicamente como Moderno é de grande importância abordar pontos relevantes da referida época. Esse texto irá relatar diversos fatos pertinentes do período, como por exemplo: O comportamento da sociedade francesa no século XVIII, História Popular na Europa, a participação dos pobres nas revoluções, como também o que levou a decadência dos trabalhos artesanais e a substituição destes pelas maquinas, assim o texto ainda vai retratar algumas fontes históricas que foram depredadas pelas revoluções.

Para entendermos estes aspectos, é necessário compreendermos do contexto geral do século XVIII. Este ficou conhecido como o século das luzes, devido ao nascimento do Iluminismo- criado pelo filosofo alemão Imannuel Kant em 1784, trazendo esclarecimentos, onde seria necessário que os indivíduos usassem a razão, por isso também fica conhecido como a idade da razão. Jonh Locke, Voltarei, Montesquieu e Rousseau são os mais importantes autores iluministas. Foi neste século que houve a Revolução Francesa, que visava igualdade, liberdade e fraternidade. De acordo com Eric Hobsbawm além de abalar as estruturas do antigo regime, trouxe consequências até a contemporaneidade.

Percebe-se que os pobres teve participação nas revoluções. Na Revolução Francesa o povo foi manipulado pela classe burguesa, assim também na Revolução Inglesa. Na década de 1640, camponeses lutaram contra a miséria que viviam devido as técnicas de cercamento- criação de ovelha para a extração de lã, favorecendo o êxodo rural, foi a partir desta técnica que houve o surgimento do capitalismo.

O povo vivia na miséria porque o rei tirava o povo de suas terras e se apoderava dela para então iniciar estas técnicas, sendo assim o povo fica na miséria, já que suas terras eram a principal fonte de renda. Então percebe-se que as revoluções acontecem quando a massa resolve manifestar-se, como é o caso também da Revolução Francesa, onde o povo não aguentava mais a situação que estavam vivendo- uma espécie de fome coletiva, devido à seca e as péssimas colheitas, gerando uma crise no país, porém mesmo o Estado em crise, a Corte continua a gastar e aumentar os impostos para o povo. É ai a massa social e resolve manifestar sua insatisfação através das revoluções - fenômeno político-social de mudança radical na estrutura social.

Ressaltado, nas revoluções normalmente sempre há um líder e este é alguém com capacidade intelectual de estar à frente das revoluções, no caso destas duas (Revolução Francesa e Revolução Inglesa) a burguesia estava no comando, mas deixamos claro que não foram os burgueses que fizeram eclodir as revoluções, mas sim o povo, eles apenas aproveitaram a oportunidade e estiveram à frente, destacando, eles tinham interesses próprios, não foi o simples desejo de ajudar o povo que fizeram eles tomar a frente da revolução. Desta maneira os acadêmicos Daniel e Pedro, compreenderam melhor qual foi a participação do povo nas revoluções, em que, como disse Pedro, “o povo serviu de manobra” para a classe burguesa, ressaltando que sem a participação do povo, a revolução não teria ocorrido, já que a maior classe social é o povo e foi justamente eles quem desejavam tanto uma mudança na estrutura social e política do país.

As definições da palavra povo indicam as acepções mais comum. De acordo com Roger Chartier,1986, o povo é povo em todo lado, e estes tem costumes de odiar nos outros as qualidades que neles admiram, já o povinho é toda ralé da cidade, é o povo sem qualidade que não ao pessoas honestas.

Ainda dentro deste contexto é pertinente destacar um pouco o cotidiano do povo de Paris. As casas de paris tinham má reputação, viviam em um único cômodo várias pessoas, não tinham uma moradia fixa, ficavam em um determinado lugar, mas quando não podiam mais pagar o aluguel elas retiravam-se e iam procurar outros lugares. Em Paris a desigualdade era muito grande, nas casas moravam de 23 a 24 pessoas. Nos Barrios ricos haviam ruas largas, residências elegantes com jardins, já para os pobres, ficavam as sujeiras, as lamas e a umidade, o que não era nada agradável, já que eles ficavam sujeitos a pegar doenças, devido a umidade e falta de circulação do ar.

Devido ao grande número de famílias que moravam em pensões, eles disponha de poucos objeto, pois o estrito espaço em que viviam não lhe permitiam adquirir mais, também devido a sua falta de renda. Daniel Roche 1981vai medir uma evolução cuja importância qualitativa pode ultrapassar as manifestações quantitativas. No habitat popular a contagem das coisas pode-se perceber que elementos inovadores podem terem traços de velhos fundos rurais e ancestrais. O autor chama atenção em relação à maneira que o povo dormia, normalmente nas famílias mais pobres chegavam a dormir até 7 pessoas em uma cama, porém, para eles, isso significava lazer.

Desta maneira, podemos mostrar aos acadêmicos Daniel e Pedro, o significado da palavra povo, como também o cotidiano destes na cidade de Paris. Ainda é importante que os acadêmicos compreendam o que são fontes históricas, como também o motivo pelo qual as produções artesanais foram substituídas pelas produções realizadas pelas maquinas.

Fonte histórica, documento, registro, vestígio são todos termos correlatos para definir tudo aquilo produzido pela humanidade no tempo e no espaço; a herança material e imaterial deixada pelos antepassados que serve de base para a construção do conhecimento histórico. (SILVA, 2009 p. 158)

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