AS BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO
Por: David Alexsander Souza Benjamin • 6/5/2018 • Dissertação • 1.990 Palavras (8 Páginas) • 331 Visualizações
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DAVID ALEXSANDER SOUZA BENJAMIN
R.A. : 8009104
BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor ALDO COELHO SILVA.
BELO HORIZONTE
2018
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
- Infelizmente, nós não temos a capacidade de converter os nutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas) diretamente em energia. Esses nutrientes que ingerimos durante a alimentação são utilizados para produzir o composto denominado Adenosina Trifosfato (ATP). Portanto, é importante você saber que é o ATP e para que ele serve. Além disso, é necessário você conhecer quais os sistemas que produzem energia para a ressíntese do ATP. Portanto, responda as seguintes perguntas:
- O que é ATP e para que serve?
O ATP é composto por uma base denominada ´´adenina“ e um açúcar chamado ´´ribose“, que se unem para formar a ´´adenosina“. Além disso, possui três grupos fosfato. A ligação entre esses grupos é rica em energia.
Para qualquer trabalho interno (funcionamento do corpo) e externo (prática de atividades físicas), a energia provém do ATP. Quando este é utilizado, converte-se em difosfato de adenina (ADP, Adenosine Dphosphate), ou Adenosina Difosfato, e Fosfato Inorgânico. Para que essa reação química ocorra, é necessário a água, sendo liberados, aproximadamente 9 quilocalorias de energia.
A quantidade de ATP no interior da célula muscular é bastante limitada. Por exemplo, se uma pessoa correr na maior velocidade ou (intensidade) possível, as suas energias de ATP intramuscular acabam em torno de 3 a 4 segundos. E se a pessoa continuar correndo, há três vias ou (sistemas) que produzem energia para formar novamente o ATP, ou seja, juntar o ADP com fosfato, de modo que a referida pessoa terá mais ATP para obter mais energia e continuar realizando sua atividade física.
- Quais os sistemas que produzem energia para a ressíntese do ATP?
Os sistemas que produzem energia para a ressíntese do ATP são:
. Anaeróbio Alático;
. Anaeróbio lático;
. Aeróbio.
- Dê um exemplo de atividade predominantemente anaeróbia alática, um de anaeróbia lática e um de aeróbia.
. Anaeróbia Alática: um bom exemplo de atividade que usa predominantemente este sistema é a prova de 100 metros no atletismo ou a prova de 25 metros na natação. É importante lembrar que ambas as provas devem ser realizadas na maior intensidade possível.
Mais exemplos a destacar de atividades predominantes são:
. saltos em altura e a distância;
. corridas de 50 e 100 metros;
. levantamento e arremesso de peso;
. levantamento de disco, martelo, etc.
. Anaeróbia Lática: exemplos de provas em que este sistema tem participação predominante é a prova dos 400 metros no atletismo e dos 100 metros na natação.
. Aeróbia: exemplos de atividades em que há participação predominante são:
. corridas de longa duração;
. natação em águas abertas;
. ciclismo de estrada;
. ou qualquer atividade em que a execução ultrapasse 1 minuto de duração.
- No repouso, qual a contribuição, em termos percentuais, de energia obtida a partir das gorduras e dos carboidratos?
No repouso, aproximadamente 65% da energia é obtida a partir das gorduras e cerca de 35% dos carboidratos.
- É comum, em provas de longa duração, os indivíduos, ao estar próximo o término da prova, realizarem um Sprint, ou seja, aumentaram bastante a intensidade do exercício. Quando isso acontece, aumenta a participação do sistema anaeróbio alático e glicolítico e, consequentemente, diminui a participação do sistema aeróbio. Nestas provas (com duração acima de 2 horas), os indivíduos alcançam a fadiga devido a quais fatores?
. diminuição das reservas de glicogênio hepático e muscular, como também diminuição da glicose sanguínea. A baixa concentração de glicogênio muscular está associada à queda do desempenho.
. perda de água e eletrólitos (desidratação);
. aumento da temperatura corporal;
. cansaço ou abatimento físico.
- Com o passar do tempo, após o término do exercício, o consumo diminui exponencialmente. No início, entre 2 e 3 minutos, essa diminuição é muito acentuada. Depois, a diminuição é mais gradativa. Essa diminuição acentuada é denominada ´´componente rápido“ e a diminuição mais gradativa, ´´componente lento“. Quais os fatores são responsáveis pelos componentes lento e rápido de recuperação?
No Componente Rápido de Recuperação, o consumo de oxigênio supre as necessidades de energia após o término do exercício para:
. refazer o oxigênio que estava na mioglobina muscular e na hemoglobina sanguínea;
. fornecer oxigênio para a musculatura respiratória e cardíaca que esta consumindo oxigênio em um ritmo acima do consumo durante o repouso.;
. fornecer oxigênio para restaurar as reservas de PC que foram depletadas durante o exercício.
No Componente Lento de Recuperação, o consumo de oxigênio acima daquele utilizado no repouso é fundamenta para:
. fornecer oxigênio para a musculatura respiratória e cardíaca que está em um ritmo de trabalho mais intenso quando comparado com o repouso;
. redistribuição iônica;
. ajustar as demandas de oxigênio devido a uma atividade metabólica mais alta;
. contribuir para o fornecimento de energia devido ao aumento de atividades da bomba de sódio e potássio; ressíntese de glicogênio;
. oxidação do ácido lático.
- Após a realização de uma hora de exercício contínuo de resistência, apenas uma pequena quantidade de glicogênio é ressintetizada nas duas primeiras horas. Para ressintetizar totalmente as reservas de glicogênio, são necessárias quantas horas de recuperação, com uma dieta rica em carboidratos?
Para ressintetizar totalmente as reservas de glicogênio, são necessários, aproximadamente, 48 horas de recuperação e uma dieta rica em carboidratos.
- O que são pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica, e qual o comportamento delas durante o exercício?
. Pressão Arterial Sistólica: é a maior pressão alcançada no interior da artéria aorta logo após a sístole ventricular. Em repouso, em indivíduos normotensos, a maior pressão alcançada fica em torno de 120 mmHg durante a sístole ventricular.
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