AS BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO
Por: silverio1317997 • 7/7/2020 • Trabalho acadêmico • 1.792 Palavras (8 Páginas) • 682 Visualizações
EVISTON LUIS SILVÉRIO RA: 8067565
Educação Física Bacharelado
Resumo Aula Prática 1
BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO
Tutor Me. Robinson L F Rocha
Claretiano – Centro Universitário
RIO CLARO
2020
RESUMO DO CONTEÚDO
Considerando que em Anatomia, aprendemos inúmeras estruturas do nosso corpo, porém, sem o movimento, na Fisiologia humana aprendemos como nosso corpo funciona durante o repouso. Agora, na disciplina de Bases Fisiológicas do Movimento Humano aprendemos como nosso corpo funciona durante e após o exercício.
Diante do acima exposto, este resumo tem como objetivo complementar os estudos anteriores e demonstrar os conhecimentos adquiridos durante os estudos da disciplina de Bases Fisiológicos do Movimento Humano.
BREVE HISTÓRICO DA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Em 1785, na frança, Lavoisier, começou a estudar a absorção do oxigênio durante o repouso e a pratica de atividade física.
Em 1847, o alemão, Von Helmholtz, escreveu sobre a lei de conservação da energia.
Em 1861, Edward Hitchcok, estudou sobre a composição corporal, força muscular e capacidade pulmonar.
Em 1965, o francês, Claude Lowis Berthollet, estudou sobre a quantidade de calor eliminada pelo corpo e a relação com a queima de carboidrato e gordura.
Em 1866, o americano, Auistin Flint Jr., realizou várias pesquisas em fisiologia humana sobre a função do fígado e a produção de glicogênio.
Outro alemão, chamado Rulner, em 1894, realizou experiência utilizando um calorímetro direto para observar o gasto de energia em cães.
Otto Meyerbof estudou a bioenergia e ganhou o premio Nobel em 1923, estudou também a formação de cálcio láctico a partir do glicogênio.
Em 1929, Hopkins, ganhou o premio Nobel por estudar o aminoácido criptofano e estudou também sobre a química muscular e a cinética do ácido láctico durante o repouso e a prática de atividade física.
O francês, Claude Bernard, chamado de o grande fisiologista do século XIX, por volta de 1960, chamou o meio interno, estudou sucos na digestão de alimentos, o fígado e a produção de glicose, a secreção pancreática, a temperatura corporal e a ação do monóxido de carbono na respiração.
A americana Rosalyn Sussman Yalow ganhou o prêmio Nobel em 1977 por ter estudado doenças e reações químicas medindo substâncias químicas ou biológicas como hormônios, vírus, vitaminas, enzimas e medicamentos.
FONTES DE ENERGIA
Fonte de energia é a capacidade de realizar o trabalho e a capacidade de realizar o trabalho é a aplicação de uma força através de uma distancia, ou seja, significa que energia e trabalho são inseparáveis.
Existem seis formas de energia: Nuclear, Térmica, Luminosa, Química, Mecânica e Elétrica. Todas essas formas de energia podem ser transformadas de uma para outra.
Estudamos a transformação da energia química presente nos alimentos que ingerimos e a energia mecânica para realizar uma determinada atividade física.
Os nutrientes que nós ingerimos durante a alimentação são usados para fornecer um composto chamado Adenosina Trifosfato (ATP) que é formado pela adenosina e três grupos de fosfatos, a ligação entre os fosfatos é rica em energia, quando são desfeitos é liberado uma grande quantidade de energia que pode ser usada para qualquer reação química no interior do seu corpo, ou para fazer qualquer tipo de atividade física. Mas, infelizmente a quantidade de ATP que nos temos no interior da célula muscular é bastante limitada. Se você saísse correndo na maior velocidade ou intensidade possível as suas reservas de ATP no interior do músculo acabariam em torno de 3 a 4 segundos, mas, ainda bem que temos três sistemas que produzem energia para refazer o ATP, são eles, Sistema Anaeróbio Alático, Sistema Anaeróbio Lático e Sistema Aeróbio, lembrando mais uma vez que todos esses sistemas produzem energia para formar o ATP novamente.
Sistema Anaeróbio Alático - nesse sistema quando é separada a creatina do fosfato é liberado energia, não se esqueça de que esta energia é utilizada para fazer o ATP novamente, por exemplo, durante uma corrida na maior intensidade possível as suas reservas musculares de fosfocreatina acabariam em torno de 6 a 9 segundos, isso quer dizer que a energia do sistema anaeróbio alático daria para correr aproximadamente 100 metros ou nadar aproximadamente 25 metros, é muito pouco não é, e se você pretendesse continuar fazendo uma atividade física? Para isso existe o sistema Anaeróbio Lático.
Sistema Anaeróbio Lático, esse sistema usa a glicose ou glicogênio, mas como você pode observar forma o acido lático, esse ácido lático está relacionado com a fadiga, quanto maior a sua concentração mais a chance de você diminuir o ritmo do exercício ou pará-lo totalmente. Mas, fique tranquilo dependendo do treinamento realizado você pode suportar maiores acúmulos de lactato e exercitar num ritmo maior. A utilização desse sistema é maior em provas de 400 metros de atletismo ou 100 metros na natação. Mesmo durante aproximadamente 30 a 50 segundos esse sistema não permitiria que você exercitasse mais do que 01 (um) minuto. E se precisar de mais energia? É ai que vem o Sistema Aeróbio.
Sistema Aeróbio - esse sistema pode usar os carboidratos, as gorduras, ou proteínas para juntamente com o oxigênio que respiramos produzir energia, para formar ATP novamente. Com isso você tem uma quantidade ilimitada de ATP e pode usar a energia dele para fazer a maioria das atividades do dia a dia e a maior parte dos exercícios que são realizados, é por isso que vemos atletas participando de maratonas, triátlon e provas de longa duração, o sistema aeróbio é o principal fornecedor de energia para a realização destas atividades.
RECUPERAÇÃO APÓS O EXERCÍCIO
O oxigênio de recuperação é a quantidade total de oxigênio que consumimos após o término do exercício, além daquela quantidade que consumimos em repouso.
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