AS BRINCADEIRAS E JOGOS POPULARES AFRICANOS QUE INFLUENCIARAM A CULTURA BRASILEIRA
Por: Lanna Teles • 6/12/2017 • Trabalho acadêmico • 1.556 Palavras (7 Páginas) • 930 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE – IFF – CAMPUS SANTO
ANTÔNIO DE PÁDUA
DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFESSOR RAFAEL PUREZA
BERNARDO DE OLIVEIRA DEBOSSAN GAMES
GUSTAVO FERNANDES ANDRADE
JOÃO PEDRO PERES SIQUEIRA
JOÃO PEDRO LIRA REIS VAZ
KAREN AMARAL ALVES
LANNA SOUZA TELES
LUCIANO ASSIS DE SOUZA FILHO
MARIA IANNE EVANGELISTA SANTOS
PEDRO HENRIQUE CALDEIRA MACHADO
YANNA CARLA OLIVEIRA
BRINCADEIRAS E JOGOS POPULARES AFRICANOS QUE INFLUENCIARAM A
CULTURA BRASILEIRA
Trabalho apresentado como
requisito parcial para aprovação na
área de Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias integrante da grade
curricular do curso de Edificações,
ofertado pelo Instituto Federal
Fluminense – Campus Santo
Antônio de Pádua.
Santo Antônio de Pádua
Novembro de 2017
SUMÁRIO
1 - Introdução……...……………………………………………………………………...03
2 - Desenvolvimento…………………….……………………………………………….04
2.1 - Desenvolvimento: Brincadeiras…………………………………………………05
3 - Considerações Finais………...……………………………………………....……..09
4 - Referências Bibliográficas……………………………….…………………………10
1 - INTRODUÇÃO
A partir da implementação da Lei Federal 10.639 em 2003, o currículo da
Educação Básica passa a conter a temática africana e afro -brasileira como
conteúdo obrigatório, abordando a história e cultura destes. Novembro é
considerado o mês da Consciência Negra, sendo, dia 20 data de comemoração da
Consciência Negra, que coincide com o aniversário da morte de Zumbi dos
Palmares (1655-1695), líder do Quilombo dos Palmares, no período colonial
brasileiro.
No passado e no presente, as manifestações culturais representam uma
forma de resistência. Para os escravizados, preservar a língua, as músicas, as
histórias e a religião trazidas da África significava não aceitar passivamente sua
condição. Hoje, os movimentos negros utilizam a cultura também como uma
demarcação de sua identidade e, por consequência, de sua luta. Apesar disso,
muitas de suas manifestações não são conhecidas da maior parte da população.
2 - DESENVOLVIMENTO
A escola é o lugar onde diferentes referenciais culturais se encontram e
também se desencontram, ou seja, ao passo que é habitada pela diversidade
também é permeada por estereótipos, preconceitos que demarcam barreiras e
fronteiras entre pessoas com diferentes origens étnicas. No entanto, este também é
o espaço essencial para a desconstrução, construção e reconstrução das visões
parciais e preconcebidas a respeito das diferentes matrizes étnicas que compõem a
formação do povo brasileiro, dentre elas, a africana.
As recentes mobilizações do setor legislativo brasileiro que promoveram a
obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas, sinalizam,
pois, a necessidade de crianças e jovens se apropriarem de conhecimentos e
saberes que ao longo do processo de escolarização foram suprimidos ou
deturpados, diante da sobreposição da cultura dominante branca e européia. Tal
sobreposição implicou, no caso brasileiro, em processos de negação, anulação e
conflito de identidades, pois as crianças e jovens cuja descendência africana se
manifestava e eram valorizadas em seu cotidiano, no ambiente escolar, eram
desprezadas, inferiorizadas quando não rechaçadas.
Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo demonstrar como
brincadeiras e jogos populares africanos que influenciaram na cultura brasileira,
podem ser trabalhados de forma simples e prática nas escolas, a fim de
proporcionar uma interação descontraída e interessante do aluno desde o ensino
básico com a cultura afro-brasileira, além de fazer valer a lei.
A cultura africana é bastante vasta, isso se repete em várias áreas, as
brincadeiras não ficam de fora. O Brasil, por ter grande influência cultural da África
apresenta inúmeras brincadeiras com grande semelhança das desse continente.
Para elucidar, será usado o jogo Terra-Mar. Tal atividade é executada da
seguinte forma: no chão é traçado uma linha divisória, de um lado escrito “Mar” e do
outro
...