Atividade Física Para Populações Especiais
Por: joeliferreira • 29/8/2017 • Trabalho acadêmico • 647 Palavras (3 Páginas) • 814 Visualizações
1 -Mas, afinal, o que caracterizam os paradigmas histórico-sociais da exclusão, da segregação e da integração que até hoje influenciam nossas atitudes, costumes e hábitos cotidianos?
RESPOSTA APARTIR PAGINA 29 -UNIDADE 1
O paradigma da exclusão é também conhecido como fase da negligência, e a sua característica mais marcante é a ausência de atendimento. Exclusão total é quando a pessoa não tem qualquer tipo de atendimento, em todos os sentidos relacionados às condições de vida, como saúde, educação, convívio social e moradia. A exclusão total é justamente a condição marcante antiguidade e no período pré-cristão, no que tange às pessoas com desenvolvimento atípico.
Nos dias atuais, é possível verificar que há pessoas em condição de exclusão esportiva ou ao lazer, por exemplo. Considerando esta situação específica, uma criança com atraso no desenvolvimento da comunicação e que apresenta comportamentos agressivos e auto lesivos provavelmente não tem acesso a clubes esportivos, academias, escolinhas de
Iniciação esportiva e, às vezes, isso não ocorre nem dentro de centros de atendimento especializado.
O paradigma da segregação marca o período histórico da Idade Média e parte da Idade Moderna, sofrendo grande influência tanto das concepções religiosas vigentes quanto do início dos estudos das ciências ainda que a Igreja nessa época atribuísse a ocorrência da deficiência à divindade, era comum o povo relacionar o nasci tais também eram associadas à
Bruxaria, o que tornava as possibilidades de sobrevivência das pessoas que apresentavam essas características de desenvolvimento muito pequenas.
Por força da crença cristã de que todos eram “filhos de Deus” e então possuidores de alma, o extermínio já não era mais tão enfático como ocorria na Antiguidade, mas o atendimento social e educacional às pessoas com deficiência ainda era ausente e o seu tratamento se caracterizava por caridade e tolerância ou por castigo (PESSOTTI, 1984). Em ambas as condições, essas pessoas viviam à margem da sociedade e, na tentativa de evitar que esses “impuros de alma” contaminassem outras pessoas, foram então criados orfanatos, manicômios, prisões e outros tipos de instituições estatais para “guardá-los”.
Esse caráter assistencialista de “acolher” a pessoa com deficiência tinha como um dos objetivos a "salvação da alma" com fins divinos. Para tanto, surgiram as Santas Casas de Misericórdia.
Devido a essa característica de separar as pessoas "anormais “das "normais" é que se denominou este paradigma de paradigma de segregação, que tem como sinônimos: separação, marginalização, distanciamento e isolamento.
Por fim, vale lembrar que um paradigma pode estar vigente em
Determinados países, como, por exemplo, em países desenvolvidos, e predominar em outros apenas em períodos históricos Posteriores. Contudo, a sequência de predominância desses Paradigmas quase sempre foi invariável. Além disso, embora em um dado país possa vigorar determinado Paradigma histórico-Social, como o da Integração, é muito provável que ainda ocorram, frequentemente, atitudes que caracterizem outras condições de paradigmas anteriores, como a exclusão e a segregação. A vigência do paradigma da integração teve origem em alguns
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