A ATIVIDADE AVALIATIVA DE TÓPICOS ESPECIAIS

CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE[pic 1]

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ACADÊMICOS

CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

ATIVIDADE AVALIATIVA DE TÓPICOS ESPECIAIS

 Matheus Lourenço

                                             Volta Redonda, 2020

Os anos de 1920 foram marcantes por inúmeros eventos, uma guerra de nível mundial até então sem precedentes tinha se acabado e o os Estados Unidos sai como vencedor, os investimentos na bolsa de valores estavam em alta, as mulheres que começaram a fazer parte do mercado de trabalho e a tão chamada era do jazz.

Nos Estados Unidos dos anos 1900, era muito escutado e admirado as marchas militares, afinal foi uma das formas de se criar o nacionalismo norte americano, onde um ritmo forte e marcante com tempos bem rígidos seguia marcado com escalas e notas da música erudita, porém quando essas composições e o conceito das marchas se cai a comunidade de afro-americanos uma certa peculiaridade e acrescentada ao ritmo. Vale lembrar que ritmo é como as notas são encaixadas em função do tempo, então a música “branca” e nacionalista que tinha um ritmo marcante e sólido, quando colocado de uma forma mais livre e interpretativa, causa um certo alvoroço aos mais conservadores, aí se nasce o embrião do jazz, o chamado ragtime (tempo quebrado), que consiste em diluir o conceito das composições das marchas, com um referencial rítmico africano, fazendo a música ser mais dançante, que a levou a ser muito popular em clubes noturnos e bordeis espalhados por todo o país

E tudo isso parecia ser mil maravilhas, até que se chega a lei seca, e toda a glamourização do Jazz (por mais que pouca) cai-se a marginalização da mesma, que além de ser reconhecida como música de pretos, agora era música de pretos, alcoólatras e do demônio. Uma perseguição aos artistas começara desde então, porém não os parou na verdade trouxe com eles músicas inesquecíveis como as do trompetista Louis Armstrong, que tem uma das vozes mais reconhecíveis da história da humanidade.

Porém mesmo com todos esses atritos o jazz seguia sendo o ritmo mais popular de tal década, que por mais que rolasse na surdina, longe de qualquer autoridade nas boates e bordeis dos EUA, fazia a festa de muitos e muitas por lá, mas por que tanta popularidade, porque o jazz mesmo sofrendo todas essas perseguições ainda era a música mais escutada e era tão requisitada em tão momento histórico?

É simples, o Jazz trazia um toque chave, a música falava da vida das pessoas que as tocavam, eles contavam problemas sociais, sendo de pessoas pobres, pretas e até pobres e pretas, falava-se na época sobre como se amava a cidade onde vivia porém do medo que se tinha por andar nas ruas da mesma, também contavam de como as mulheres que até então eram apenas donas de casa começaram a investir seu dinheiro e ficarem ricas e independentes. A resposta está estampada na cara, o fato dos anos 20 serem os anos onde apenas se vivia aproveitando sem medo do amanhã, assim era sua música, sua expressão, que levou a muitos problemas nos anos subsequentes.