Bases fisiologiscas
Por: celenelopess • 12/5/2015 • Trabalho acadêmico • 4.125 Palavras (17 Páginas) • 280 Visualizações
Disciplina - Bases Fisiológicas do Treinamento
Pós-Graduação Musculação e Treinamento de Força
IEES-Instituto de Ensino Superior
Professora: Patrícia Guimarães
Kleverson R. marinho
Conclusão
Atualmente podemos constatar que há uma grande procura por academias e centros de treinamento com o objetivo de melhoria da qualidade de vida como tanto de performance.
É com a necessidade de poder melhor entender e compreender como reage todo o sistema orgânico do ser humano com específicos tipos de treinamento e a partir disso poder elaborar programas de treinamento e procedimentos técnicos, para não comprometer a saúde do aluno e obter resultados positivos.
Índice
Contração muscular:
- Fase neural
- Fase miofibrilar
Tipos de fibras
Fadiga muscular
- Central
- Periférica
Sistema respiratório
- Trocas gasosas
- Ventilação minuto
Sistema neuroendócrino
Sistema nervoso autônomo
Práticas de treino
- Metabólico
- Tensional
Contração Muscular a Nível Neural:
Para que ocorra uma contração neural é preciso acontecer uma comuni-cação do córtex motor cerebral até o neurônio motor. A essa comunicação se dá o nome de sinapse entre o córtex motor e terminação neural (neu-rônio motor), quando as terminações neurais liberam acetilcolina que se junta aos receptores de membrana tornando-os receptores de sódio mais sensíveis.
Até esse momento fibra muscular estava em repouso com potencial de repouso -90mv. Com a entrada do sódio o meio interno da fibra se torna mais eletropositivo, até atingir o limiar de despolarização. O rianodina penetra na célula pelos túbulos T até atingir os receptores do retículo sar-plasmático, respondendo liberando cálcio para o sarcoplasma.
O cálcio irá se ligar com o complexo troponina tropomiosina especifica-mente com a troponina C. Essa ligação causará uma mudança de confor-mação no complexo troponina tropomiosina liberando os sítios ativos. Nesse momento as cabeças de miosina que já estão com energia engati-lhada pela hidrólise de ATP, se fixarão nos sítios ativos causando o encurtamento dos filamentos, que é a contração muscular.
Ao final da contração é necessário uma molécula de ATP para desligar as cabeças de miosina dos sítios ativos finalizando a contração muscular.
Tipos de Fibras Muscular.
Nos aspectos funcionais as fibras tipo I tem contração lenta, relaxamento lento, baixa produção de força e alta eficiência energética sendo resisten-te a fadiga.
Fibras tipo I- São conhecidas como vermelhas oxidativas, essa denomina-ção é devida a grande quantidade de mioglobina existente nessa fibra (proteína carreadora de oxigênio no interior da fibra). Em termos neurais as fibras do tipo I apresentam neurônios menores, baixo linear de recrutamento e menor velocidade de condução dos impulsos nervosos.
Em termos estruturais as fibras do tipo I apresentam menor diâmetro, retículo sarcoplasmático menos desenvolvido, maior densidade mitocon-drial e maior conteúdo de mioglobina. Em termos energéticos as fibras do tipo I possuem baixas reservas de fosfocreatina e glicogênio muscular e altas reservas de triglicerídeos. Em termos enzimáticos as fibras do tipo I tem baixa atividade da enzima ATP-ASE e enzimas glicolíticas e alta atividade das enzimas oxidativas.
A s fibras do tipo II tem contração rápida, relaxamento rápido, alta produ-ção de força e baixa eficiência energética.
Características Estruturais e Funcionais das Fibras Musculares Tipo I e Tipo II (IIA e IIB).
Tipos de fibras[pic 1]
Características I IIA IIB
Aspectos Neurais
Tamanho do motoneurônio pequeno grande grande
Limiar de recrutamento dos motoneurônios Baixo Alto Alto
Velocidade de condução dos nervos motores Lenta Rápida Rápida
Aspectos Estruturais
Diâmetro das fibras musculares pequeno grande grande
Desenvolvimento do retículo sarcoplasmático menos mais mais
Densidade mitocondrial alta alta baixa
Densidade capilar alta média baixa
Conteúdo em mioglobina alto médio baixo
Substratos energéticos
Reservas de fosfocreatina baixas altas altas
Reservas de glicogênio Baixas altas altas
Reservas de triglicerídeos altas médias baixas
Aspectos Enzimáticos
Atividade de miosina-ATPase baixa alta alta
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