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CARACTERIZAR E DEFINIR EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Por:   •  15/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.348 Palavras (6 Páginas)  •  222 Visualizações

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Evasão escolar nas aulas de educação

física no ensino médio

Integrantes;

Luís Henrique F. Silva R.A: 51543

Lucas Roberto R.A: 51335

Marcos Vinicius Cogo R.A: 50554

Jonas Souza R.A: 51865

CARACTERIZAR E DEFINIR EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Em seu contexto histórico a Educação física escolar no Brasil passou por diversas mudanças em seu objeto de estudo, onde teve que se consolidar perante outras matérias. Desta forma, a mesma não era considerada uma disciplina como as demais pertencentes à estrutura, como uma disciplina prioritária. Ao longo dos anos, a Educação Física vem perdendo espaço para disciplinas como matemática e português e isso vem se agravando gradativamente. No ensino médio essa situação é ainda pior, talvez pelo fato dos alunos não terem uma motivação extrínseca ou por buscarem outros tipo de interesses.

Entende-se a Educação Física Escolar como uma disciplina que introduz e integra o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, capacitando-o para usufruir os jogos, os esportes, as danças, as lutas e as ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida.

Os alunos do ensino médio vêem a disciplina de Educação Física como uma matéria para que eles possam interagir com amigos e colegas onde eles têm uma forma de se expressar perante as disciplinas maçantes que enfrentam tendo que ficar horas confinados em uma sala todos os dias.

 Analisando o Ensino Médio, pudemos observar que os alunos não estão satisfeitos com as aulas propostas, os métodos apresentados não estão fazendo com que os alunos sintam interesse pela prática das aulas, o que consequentemente faz com que ocorra essa evasão.

Como objetivo do presente artigo, buscamos identificar como os educadores podem motivar seus alunos a prática e a participação das aulas, melhorando o conhecimento passado e diminuindo a observada evasão.

Para averiguar os motivos que levam os alunos a não praticarem as aulas de Educação Física escolar no ensino médio, entregamos inicialmente um termo de consentimento ao envolvidos  para ser assinado pelos seus respectivos responsáveis e depois novamente entregue aos pesquisadores. Devidamente autorizados, foi realizada uma pesquisa de campo com 83 alunos através de um questionário contendo 10 perguntas de cunho alternativo (sim ou não)

………...

Com a aprovação da Lei. LDB 9394/1996, o ensino da Educação Física para o ensino noturno passa a ser facultativo para os alunos cursarem, às escolas oferecerem, e caso elas ofereçam a disciplina, as horas aulas não são contabilizadas na carga horária da escola. Muitas vezes a Educação Física ela e vista como uma disciplina sem utilidade, mas pelo contrario. (Suraya Cristina Darido). “O que nos permite antever, sem muitas dificuldades, que a Educação Física no ensino noturno continuará não acontecendo e assim, estará excluídos do processo cerca de 70 % dos alunos do ensino médio, provavelmente os maiores beneficiados com a prática regular de atividade física.

Além disso, as escolas impõem aulas de Educação Física, mesmo para os alunos do período diurno, em período contrário ao das demais disciplinas. Muitas vezes para o aluno retornar das aulas a sua casa ou para o aluno trabalhador, a Educação Física fora do período sempre se constituiu num estorvo, e como consequência, novamente, tinha um aumento do número de alunos dispensados (trabalho ou médico)”.

Algumas dificuldades encontradas pelos professores nas escolas, em média de 30 professores 25 revelam que a falta de interesse dos alunos aliadas a falta de habilidade dos mesmos as suas maiores dificuldades, Tudo isso associado ao medo de errar, acaba por distanciar ainda mais os alunos das aulas de Educação Física.

Outro ponto que também pode contribuir para acentuar a falta de interesse desses alunos, diz respeito ao aumento das diferenças individuais neste nível de ensino. Mas, como afirma Franco (1997), o professor não pode se eximir de motivar o aluno, além disso, é preciso que a escola crie uma cultura que valorize a Educação Física.

Embora, soluções pareçam complexas neste nível de ensino, Melo (1997) demonstrou que nem sempre são as habilidades complexas, envolvendo os esportes, que motivam os alunos, mas os jogos, havendo a inclusão dos habilidosos e não habilidosos, promovendo um engajamento dos alunos às aulas.

Professores referem-se a falta de infra estrutura como um das suas dificuldades. A falta de disciplina dos alunos também é citada enquanto dificuldades do professor, ameaçando, na maioria das vezes, o papel do professor, que somente com as normas e regras da escola não consegue mais conter o aluno. E como afirma (Taille-1996) o aluno não tem mais vergonha de ser ignorante, isso se tornou sinônimo de poder na sociedade atual, aliás, eles reinam na mídia fazendo sucesso e conquistando fãs. Deste modo, é fundamental repensar os valores que regem na sociedade atual.

O ensino das modalidades esportivas de algumas escolas nas aulas de educação física na maioria das vezes vem sendo aplicado visando apenas o processo pedagógico e a especialização precoce dos alunos. Tal situação poderia dar lugar aos aspectos lúdicos, ou seja, o brincar pelo brincar, no qual a criança pode exercer o direito de se desenvolver se criando e redescobrindo o mundo que a cerca (CARNEIRO E BRIS, 2001). Desse modo, acreditamos que pelo fato do aluno estar brincando enquanto aprende, terá mais prazer em participar das aulas e realizar as atividades propostas, tendo como resultado um melhor desenvolvimento e entendimento das aulas.

Ainda, em algumas escolas, existem alguns professores que agem mais como verdadeiros técnicos que professores, pois cobram dos alunos um bom rendimento e desempenho em certas modalidades afim de atletas ao invés de estarem preocupados no aprendizado e desenvolvimento correto de seus alunos.

Perante parâmetros curriculares que professores de Ed. Física devem oferecer

temos;

Para Libâneo (1985: 40), não se trata de "oposição entre cultura erudita e cultura popular ou espontânea, mas uma relação de continuidade em que, progressivamente, se passa da experiência imediata ao conhecimento sistematizado". Um outro princípio curricular é o da simultaneidade dos conteúdos enquanto dados da realidade. A partir desse princípio os conteúdos de ensino são organizados e apresentados aos alunos de maneira simultânea. Esse princípio confronta o etapismo, idéia de etapa tão presente na organização curricular conservadora que fundamenta os famosos "pré-requisitos" do conhecimento. A partir dessa idéia se organizam na escola as séries, ou seja, o sistema de seriação, no qual os conteúdos são distribuídos por ordem de "complexidade aparente". Na primeira série o aluno aprende uma sucessão ou seqüência de conteúdos, na segunda outra, na terceira outra, e assim sucessivamente. Na maioria das vezes os conteúdos são diferentes. Isso pode ser observado constantemente em alguns livros didáticos e em determinados programas de ensino. Por exemplo, em Ciências Físicas e Biológicas propõem-se como conteúdos de ensino para a quinta série: TERRA na primeira unidade; AR na segunda unidade; ÁGUA na terceira e HOMEM e MEIO AMBIENTE na quarta. Esses conteúdos são apresentados aos alunos por etapas, como se o entendimento de Ar dependesse do de Terra, o de Água dependesse do de Ar, e assim por diante. Esse tratamento, a forma de apresentá-lo, dificulta o desenvolvimento da visão de totalidade do aluno na medida em que trata os conteúdos de forma isolada, desenvolvendo uma visão fragmentada da realidade. (COLETANEA DE AUTORES) “O quarto ciclo se dá na 1ª 2ª e 3ª séries do ensino médio. É o ciclo de aprofundamento da sistematização do conhecimento. Nele o aluno adquire uma relação especial com o objeto, que lhe permite refletir sobre ele. A apreensão das características especiais dos objetos é inacessível a partir de pseudoconceitos próprios do senso comum. O aluno começa a perceber compreender e explicar que há propriedades comuns e regulares nos objetos. Ele dá um salto qualitativo quando estabelece as regularidades dos objetos. É nesse ciclo que o aluno lida com a regularidade científica, podendo a partir dele adquirir algumas condições objetivas para ser produtor de conhecimento científico quando submetido à atividade de pesquisa.7 O conhecimento científico é referendado pela ciência na instância da pesquisa. Esse é um dos motivos pelos quais se afirma que não cabe i escola básica formar o historiador, o geógrafo, o matemático, o lingüista, enfim, o cientista. Cabe-lhe formar o cidadão crítico e consciente da realidade social em que vive, para poder nela intervir na direção dos seus interesses de classe”.

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