ESTÁGIO SUPERVISIONADO INSTITUCIONAL DE NEUROPICOPEDAGOGIA
Por: MFP19 • 6/6/2021 • Projeto de pesquisa • 1.485 Palavras (6 Páginas) • 240 Visualizações
FACULDADE FÁTIMA DE CAXIAS DO SUL - RS
INSTITUTO EDUCACIONAL CONEXÃO SABER – IECOS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO INSTITUCIONAL DE NEUROPICOPEDAGOGIA
MARIVANI FACCIN PREISCHARDT
INCLUSÃO:
um direito antes, durante e depois da Pandemia.
SANTA ROSA
2021
MARIVANI FACCIN
INCLUSÃO:
um direito antes, durante e depois da Pandemia.
Projeto de Estágio Supervisionado Institucional apresentado como requisito parcial à conclusão do Curso de Pós–Graduação em Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional, da Faculdade Fátima de Caxias do Sul, coordenada pelo Instituto Educacional Conexão Saber – IECOS.
Orientadora: Professora Mestre Maria Teresa Schneider Hoelscher.
SANTA ROSA
2021
1 INFORMAÇÕES GERAIS
Data de início: Dezembro/2020
Data de término: junho/2021
Local onde será desenvolvido: Instituto Estadual de Educação João XXIII
Rua Arthur Ferraz de Almeida Campos – N° 999 – Giruá - RS
2 RESPONSÁVEL PELO PROJETO
Nome: Marivani Faccin Preischardt
3 JUSTIFICATIVA
Em 2008, o Ministério da Educação estabeleceu a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, assumindo, com esse documento, que a educação é para todos, que todos os alunos devem estar na escola sem serem excluídos, sem terem restrições e limitações decorrentes de sua deficiência, das suas características singulares, que possam servir para marcar determinadas identidades. O direito a Escola é para Todos!
A educação enquanto um direito humano fundamental é a chave para um desenvolvimento sustentável, assim como para assegurar a paz e a estabilidade dentro e entre países e, portanto, um meio indispensável para alcançar a participação efetiva nas sociedades e economias do século XXI. Não se pode mais postergar esforços para atingir as metas de EPT. As necessidades básicas da aprendizagem podem e devem ser alcançadas com urgência. (CÚPULA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO. Educação sobre a Declaração de Dakar. 28 de abril de 2000, Senegal, 2000).
As políticas públicas de educação inclusiva estão presentes em documentos legais, buscando perceber suas contribuições na perspectiva de uma educação inclusiva. Os discursos relacionados às políticas de inclusão propõem contemplar alunos com deficiência na escola, uma educação de respeito às diferenças e valorização de suas habilidades. Para tanto, a implementação de políticas propositivas de mudança social e educacional visam à efetivação, na prática, dessas políticas tão almejadas pelas instituições escolares e sociais.
Desde março de 2020, quando as aulas presenciais foram suspensas por conta da pandemia, as escolas e as famílias precisaram se adaptar com a nova realidade: o ensino remoto. Mães e pais tiveram que encontrar tempo, e muitas vezes paciência, para acompanhar ainda mais de perto a educação escolar dos filhos e filhas. Por outro lado, as equipes pedagógicas sentiram a necessidade de elaborar estratégias, gestores de investiram em plataformas e professores de aprenderam a utilizar software para gravar aulas e/ou lecionar em tempo real. Os desafios para escolas e famílias foram, e ainda são inúmeros. Entretanto, para os pais, mães e educadores de alunos do ensino inclusivo, esse desafio parece ainda maior.
As desigualdades sociais que sempre existiram podem ser vistas em vários aspectos nesta época de pandemia. E poucos setores trouxeram isso à tona melhor do que a educação. Desde que começou a se popularizar nos anos 90, a internet criada em 1969 gera novos hábitos e modifica práticas, inclusive de ensino, sempre com a promessa de ampliar o acesso à informação. Mas a web não chega a todos da mesma forma nem com a mesma qualidade, e a Covid-19 pegou de surpresa muitas escolas que não tinham estrutura nem preparo para oferecer aulas remotas. Se o desafio é grande para toda a comunidade escolar, ele é ainda maior para os alunos com deficiências, dificuldades e transtornos de aprendizagem.
Diante disso há uma expectativa na sociedade brasileira para que a educação se posicione com Projetos Políticos Pedagógicos definidos contra as exclusões, contribuindo para a Promoção de Todos, voltada à construção da cidadania como prática efetiva, garantindo aprendizagem essencial para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos da sociedade, sendo atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas.
[...] possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adaptação do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos. Nessas circunstâncias, as adaptações curriculares implicam a planificação pedagógica e as ações docentes fundamentadas em critérios que definem o que o aluno deve aprender; como e quando aprender; que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem; como e quando avaliar o aluno (BRASIL, 2002, p.33).
Portanto, novos Projetos Políticos Pedagógicos definidos pretendem colaborar para reestruturação curricular, onde respeite a singularidade de cada aluno. E em relação à educação especial, os sistemas educacionais ainda revelam-se com dificuldades para atender as necessidades especificas dos alunos, na escola regular.
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo geral deste projeto é identificar como [a]ocorrem as aulas, de forma remota, com qualidade e conhecimentos necessários para uma aprendizagem significativa, atendendo as necessidades especificas dos alunos com deficiência.
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