Ed. Física Bacharelado Fisiologia
Por: Johnny Folk • 21/10/2019 • Projeto de pesquisa • 2.180 Palavras (9 Páginas) • 258 Visualizações
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Jhony Rodrigues Moura - RA 8017739
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO - CICLO 3
PROJETO DE PÁTICA
Centro Universitário Claretiano
Ed. Física Bacharelado
Fisiologia
Gabriela Ferreira Oliveira de Souza
SÃO PAULO
2019
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Introdução
Atualmente alguns estudos dizem que a pratica regular de exercícios pode a incidência de ataques cardíacos e aumentas a expectativa de das vitimas de ataque cardíacos. O coração e sofre alterações igual ao musculo esquelético na pratica de exercícios físicos. Respostas agudas do sistema cardiovascular a uma rotina de exercícios são notadas facilmente quando o treinamento e executado por exemplo pelos idosos. As respostas dependerão da intensidade e do volume do treinamento.
Algumas dessas respostas adaptativas assemelham-se, sob um olha superficial, ás ocasionadas como a hipertensão, entre elas o aumento da espessura da parede do ventrículo e tamanho da câmara cardíaca. Porem, ao se olhar com um olhar mais critico, vemos que as adaptações á hipertensão e aquelas ao treinamento resistido diferem. Ex: na hipertensão, a espessura da parede ventricular aumentada além dos limites normais, o que já não ocorre com o treinamento. Diferenças e adaptações cardíacas se fazem presente em suas nomenclatura: temos a hipertrófica patológica, referente as alterações que ocorrem como a hipertensão e outras condições patológicas; e a hipertrofia fisiológica, relacionada ás alterações que ocorrem devido ao treinamento.
Podemos dizer então que as adaptações cardiovasculares são causadas por diversos estímulos: Um treinamento de endurance provoca muitas adaptações comparado ao treino resistido com pesos. Diferenças que são causadas pela necessidade de bombear sangue em uma grande quantidade, aliada a uma elevação da pressão arterial no exercício de endurance do outro lado um volume baixo de sangue e
- Adaptações ao treino no repouso
As principais alterações cardiovasculares causadas no exercício como: alterações na morfologia cardíaca, e na função sistólica e diastólica, alterações na frequência cardíaca, na pressão arterial, e no perfil lipídico e em outros indicadores de risco de doença. Quando e falado no risco de doença, podemos citar que homens que fazem um mínimo de 30 minutos de exercício por semana reduzem seu risco geral de doença cardíaca coronariana em 23% na comparação com homens sedentários.
Um exemplo mais significativo ainda é que segundo pesquisa realizada, homens que se encontram no terço mais baixo de força máxima corram um risco significativamente mais alto de morte por qualquer causa e câncer na comparação com homens que se encontram no terço mais alto de força máxima. Tais pesquisas,
recentes, corroboram a importância do exercício na prevenção e tratamento de doenças. Metanálises diversas trazem a conclusão de que o exercício tende a diminuir de modo expressivo a pressão arterial sistólica (3 a 4,55 mmHg) e diastólica (3 a 3,79 mmHg) (Cornelissen e Fagard, 2005; Fargard, 2006; Kelley, 1997; Kelley e Kelley, 2000). E pode resultar em redução não significativa (3,2 mmHg) na pressão arterial sistólica (Fagard, 2006). Isso resulta em aproximadamente 2 a 4% de redução na pressão arterial sistólica e diastólica. Tal diminuição na pressão arterial pode ocorrer com maior amplitude em pessoas hipertensas. Podemos assim dizer, então, que o exercício físico pode resultar expressivas reduções na pressão arterial em repouso, entre um dos seus benefícios. É importante dizer que as adaptações do sistema cardiovascular detectadas em repouso diferem entre atletas que treinam força e que treinam endurance. No treinamento de endurance, as adaptações em repouso, levam ao aumentado durante a atividade de endurance, resultando em fornecimento de oxigênio aumentado ao músculo esquelético e, consequentemente, e melhorando o desempenho de endurance. Já as adaptações causadas pelo treinamento de força, resultam em capacidade aumentada por manter o débito cardíaco contra pressões arteriais substancialmente elevadas observadas durante o
treinamento de força. Podemos dizer assim, que muitas das mudanças do sistema
cardiovascular em repouso são inter-relacionadas, assim algumas das mudanças do sistema cardiovascular em repouso permitem que ocorra a melhora na função cardiovascular durante a atividade, isso independem se elas são causadas pela participação em regimes de exercícios aeróbios ou de resistência, algumas das adaptações cardiovasculares induzidas pelo treinamento visto em condições de repouso estão inter-relacionadas. Algumas das mudanças em repouso podem ser consideradas como preparatórias para as mudanças durante a atividade. Como exemplo, podemos citar a diminuição na pressão arterial em repouso que pode resultar em menor pressão arterial durante uma atividade física submáxima porque a pressão arterial inicial é mais baixa. Podemos acrescentar também que pressões arteriais mais baixas durante a atividade apresentam menor resistência ao fluxo sanguíneo desse modo aumentam o débito cardíaco e o fornecimento de oxigênio aos músculos que estão trabalhando. Assim, mudanças no repouso preparam para algumas das mudanças cardiovasculares que ocorrem durante a atividade, que falaremos mais adiante.
2. Adaptações cardiovasculares crônicas durante o exercício
No exercício cardiovascular ocorrem adaptações como menor frequência cardíaca e pressão arterial durante a atividade. Tais adaptações permitem que a atividade física seja realizada com menos estresse cardiovascular. O mesmo ocorre no treinamento resistido: estudos mostram que treino resistido é capaz de reduzir o estresse cardiovascular no treino com pesos e outros tipos de exercício. Podemos citar como exemplo, que, de acordo com algumas pesquisas, bodybuilders homens demonstraram uma pressão arterial intra-arterial sistólica e diastólica máximas mais baixas e frequências cardíacas máximas também reduzidas durante séries até falha concêntrica voluntária, a 50, 70, 80, 90 e 100% de 1RM na comparação com pessoas sedentárias e homens iniciantes no treino de força (de seis a nove meses de treino) (Fleck e Dean, 1987). Uma das explicações para essa resposta pressórica mais baixa mostrada pelos bodybuilders pode ser atribuída à da manobra de Valsalva .
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