Filosofia da Educação e O Pensamento Pedagógico
Por: Skarlatyregina • 27/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.747 Palavras (11 Páginas) • 372 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplinas: Filosofia da Educação e O Pensamento Pedagógico
Desafio Profissional, entregue como requisito para conclusão das disciplinas “Filosofia da Educação e O Pensamento Pedagógico” sob orientação do professor-tutor a distância...
TELÊMACO BORBA–PARANÁ
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................
2 PASSO 01:HISTÓRICO DA PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE...................4
3 PASSO 02: ENTREVISTA COM DOCENTES........................................................5
4 PASSO 03: ANÁLISE SOBRE O ATUAL CONTEXTO HISTÓRICO.................8
5 PASSO 04: RESULTADOS.........................................................................................8
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................9
REFERENCIAS.............................................................................................................10
1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo, levantar dados sobre a história da docência no Brasil e a inserção da mulher no magistério e as mudanças ao longo do tempo. Para tanto foram realizadas pesquisas bibliográficas e entrevistas com docentes que já atuam há bastante tempo na área, que puderam passar um pouco da experiência adquirida. Com este levantamento, pode-se realizar uma análise e reflexão sobre a atuação como futuros profissionais na docência.
Passo 1: Profissionalização Docente Feminina
Durante todo o período colonial as mulheres estavam afastadas das escolas devido a seus afazeres domésticos, algumas atribuições que eram designadas para o seu sexo. A partir da metade do século XIX começaram as primeiras mulheres a lecionar e o magistério a se tornar profissão feminina.
As mulheres, no Brasil, só conseguiram suas instruções primárias a partir da independência porque foram criadas as primeiras leis como a de 15 de outubro de 1827.
Art. 11- Haverão escolas de meninas nas cidades e vilas mais populosas, em que Presidente em conselho julgarem necessário este estabelecimento.
Art.12- As mestras, além do declarado no Art.6, com exclusão das noções de geometria e limitado a instrução de aritmética só suas quatro operações, ensinarão também as prendas que servem á economia doméstica e serão nomeados pelos Presidentes em conselho, aquelas mulheres que sendo Brasileiras e de reconhecida honestidade, se mostrarem com mais conhecimento nos exames feitos na forma do Art.7.
É complexo se falar em feminização do magistério, pois as mulheres eram vistas como tentação e pecado e eram criadas para serem donas de casa e para a maternidade; Em alguns lugares aqui no Brasil encontrou-se resistência da parte de alguns pais, que mandavam suas filhas fazerem serviços domésticos em excesso para impedi-las de ir á escola; As escolas recebiam recomendações para que ensinassem costura, bordados e prendas domésticas para as meninas, porque era considerado que aprender a ler e escrever não eram importante. A educação delas era diferenciada, o currículo continha menos disciplinas que o currículo dos meninos, as salas eram separadas pois elas não podiam ter contato com os meninos e eram o tempo todo vigiadas, desde a entrada até a saída.
A primeira professora contratada na província de São Paulo, em 1828, recebia 300$000 réis anuais; em 1829, enquanto outra professora não concursada ganhava 76$800 réis anuais; Em 1880 a profissão só era exercida por quem fazia da docência sua segunda profissão ou quem tinha a família como apoio (nesse caso mulheres), devido a baixa remuneração ou quem não encontrava nada melhor.
Em 1835, foi aberto o primeiro curso normal das Américas em Niterói-RJ, porém tinha um pré-requisito para cursar: boa idoneidade moral e ter idade acima de 18 anos; As mulheres tinham um currículo diferenciado, cursavam bordado, cozinha e costura enquanto os homens geometria, por essa diferença de currículo elas tinham um salário inferior, pois estudar geometria era um critério para estabelecer salários.
A partir de 1910, foram reabertas as escolas normais, nas quais as mulheres eram preferidas para lecionar porque era considerado que essa era sua vocação, também era mais fácil de conciliar com os afazeres domésticos e isso as impedia de ingressar em outras profissões, mulheres eram mais fáceis de se contentar e com isso o magistério já não era mais a área de atuação masculina devido ao baixo salário.
O professor devia servir de modelo ético, moral e civil; também lhes eram apresentados grandes personagens da história, pois a educação se baseava na assimilação de ideais.
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PASSO 02: ENTREVISTA COM DOCENTES
2.1. Nome do Profissional: Patrícia Lopes Marcondes
Formação: 1- Licenciatura e Bacharel em História – UFSC
2- Especialização em Psicopedagogia Clínica – UNISUL/SC
3- Especialização em Tecnologias em Educação – PUC/RJ
Ano de conclusão do(s) curso(s): 1- UFSC1991
2- UNISUL/SC 2002
3- PUC/RJ 2010
Data da entrevista: 15/09/2015
Motivações pelas quais assumiram a carreira docente: Poderia dizer que minha principal motivação foi crescer em meio aos livros, diários e provas, pois desde pequena convivia com esse universo. Sou filha de professora e sobrinha de professoras.
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