GINASTICA GERAL

1. Ginástica para todos

A história da Ginástica Geral tem origem na Grécia, onde a prática de exercícios ao ar livre, alongamentos e boa alimentação era muito utilizada visando à performance corporal, à saúde e à beleza. Assim foram implementados os métodos alemão, sueco, francês e inglês por toda a Europa e demais continentes.

No Brasil, na primeira metade do sec. XIX, veio influenciada pela política e pelo patriotismo alemães e suíços, como a ginástica corretiva e profilática. Assim, a ginástica foi avançando e passando por processos de transformação.

A partir de 1950, regulamentou-se o ensino universitário que formava professores de educação física, sendo que Getúlio Vargas tornou obrigatória a educação física nas escolas, por influências de militares franceses.

A ginástica brasileira desenvolveu se tanto na cultura quanto em técnica, principalmente durante o período 1930 a 1960, quando a participação de atletas profissionais estrangeiros de diversas áreas da educação física contribuíram nos cursos de formação de professores.

A partir da década de 90 a GG teve maior expansão nos países europeus sendo que no Brasil já existiam vários grupos de GG em escolas, academias, universidades, clubes, etc.

O fato da GG não ter material especifico para se trabalhar onde a criatividade é um fator fundamental para a diversidade, sendo que a participação de todos contribui para que ela se adapte aos interesses do grupo. Assim, promovendo o conhecimento sobre manifestações culturais de outras regiões, onde o grupo respeita suas limitações e as do colega, reconhecendo o outro e assim tendo alegria em estar fazendo uma atividade física.

Conforme Souza (1997), os princípios que norteiam a GG privilegiam o estímulo à criatividade, ao bem-estar, à união entre as pessoas e o prazer pela sua prática. Sua riqueza está exatamente no princípio de privilegiar todas as formas de trabalho, estilos, tendências, influenciados por uma variedade de tradições, simbolismos e valores que cada cultura agrega. Por este motivo, ao apresentarmos uma possível conceituação, não o fazemos no sentido de cristalizá-lo ou reduzir o fenômeno, pois assim não compreenderíamos sua imensa possibilidade de representação.

Segundo Toledo (2005, p.196) a GG está crescente no contexto acadêmico, na abordagem escolar, em clubes, como conteúdo da educação física ou como forma de abordagem coreográfica.

Esses contextos podem ser subdivididos em:

Contexto acadêmico onde se tem o senário universitário que engloba as instituições e os alunos de graduação e pós-graduação sendo englobado na formação profissional, reciclagem de conhecimentos, pesquisa e lazer.

Contexto não formal político onde se engloba lugares onde acontecem aulas de ginastica, financiados integral ou parcialmente pelo poder público e tendo como público-alvo os cidadãos fora do seu tempo de trabalho e tendo como objetivo principal a prevenção de doenças e a integração social.

Contexto escolar que é formado em escolas e tendo como público-alvo alunos da educação infantil ao ensino médio e com objetivo variado de acordo com as especificidades do ensino curricular e extracurricular.

Contexto esportivo/federativo