Ginastica artistica
Por: arleu1 • 27/3/2016 • Resenha • 951 Palavras (4 Páginas) • 809 Visualizações
1.1.Ginastica artística
A ginastica artística também conhecido com ginastica olímpica é conjunto de exercícios corporais sistematizados, é um esporte que requer força, agilidade, coordenação, controle do corpo, flexibilidade, equilíbrio e elegância, a partir do seu processo evolutivo observa o aumento de praticantes (Roble.J.Odilon; Nunomura.Myruan;Oliveira.S.Maurício, 2013).
Na Grécia a ginastica alcançou um lugar de destaque na sociedade, tornando se uma atividade de fundamental importância no desenvolvimento cultural.
Os aparelhos utilizados para a ginastica artística são o cavalo com alças, as argolas, as barras paralelas, a barra fixa, as barras assimétricas e a trave olímpica. Também são disputadas as ginastica artística no solo quando utilizam um estrado para amortecer as quedas e a mesa com trampolim para os saltos (Roble.J.Odilon; Nunomura.Myruan;Oliveira.S.Maurício, 2013).
Estudos mostram que nessa modalidade as lesões são distribuídas pelos tornozelos, joelhos, ombro, coluna lombar e punho, sendo as entorses as mais registradas. No punho a lesão mais acometida é a fratura no osso escafoide
(Leite NM 2001).
O punho é composto por 8 pequenos ossos posicionados entre os ossos do antebraço e da mão, existe um osso próximo ao polegar que tem 2 nomes Navicular ou Escafoide. Essa fratura acontece pelo rompimento de uma hiperextensão de um osso, ou seja ele se quebra, quando esse osso é fraturado existe uma grande preocupação em relação a sua calcificação porque a sua irrigação sanguínea pode ter sido comprometida. Por ser intensamente solicitado em todos os movimentos do punho ele é o osso mais frequente fraturado nessa região, o desvio radial é o mecanismo clássico de lesão. Além do osso escafoide outros ossos do carpo também podem sofrer fratura (Leite NM 2001)
Muitas fraturas não são visíveis nas radiografia iniciais e podem ser confundidas com torções da articulação do punho, muitos pacientes devido a característica clinica não procuram socorro medico por considerarem que houve uma simples torção e a falta de tratamento leva inevitavelmente a pseudartrose ( Pato 2006)
1.2.Fisiopatologia:
O osso escafoide encontra se localizado próximo ao radio, e interliga se na região proximal e distal do carpo, onde os ligamentos controlam os movimentos realizados pelo punho. (Leite NM 2001)
E suas complicações podem ser decorrentes ao comprometimento do fluxo sanguíneo na região do escafoide, e por consequência disso o processo de cicatrização se torna demorado, o tratamento é delicado e em casos avançados da fratura o tratamento pode ser demorado ( Renstrom, Peterson 2002).
A suspeita de fratura se dá devido à queixa de dor e por inchaço na região do polegar, muitas vezes pode ser confundido com uma entorse ( Renstrom, Peterson 2002)
1.3.Quadro clínico:
Em casos da permanência da dor é recomenda que procure atendimento médico, pois através do RX é possível identificar se houve fratura ou não. Caso a fratura não seja detectada é indicado que o local seja mobilizado de preferencia com uma tala, e após três semanas o exame é realizado novamente. Constatado a fratura deve ser engessado e permanecer por um período de três meses com o gesso, para que a fratura venha se consolidar. ( Renstrom, Peterson 2002)
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