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Ginastica artistica

Por:   •  19/4/2015  •  Resenha  •  714 Palavras (3 Páginas)  •  363 Visualizações

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RESENHA

A REALIDADE DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO BRASIL

Trabalho apresentado a disciplina de Ginástica Aeróbica ministrada pelo docente Omar de Oliveira Junior, na Faculdade Natalense de Ensino e Cultura, como requisito para obtenção de nota.

Natal/RN

2014.2

A 44ª edição dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (Jerns), dentre as diversas modalidades esportivas, teve mais uma vez a participação de atletas competindo na Ginástica Aeróbica. A competição que, inicialmente seria realizada no Colégio Marista, acabou sendo transferida para o Colégio Salesiano São José, situado no bairro da Ribeira. As disputas desta modalidade tiveram início no sábado dia 18 de outubro, às 09 horas da manhã, contou com oito delegações, formadas por escolas da grande Natal, das quais, apenas uma delas pertencia a rede pública de ensino.

O protocolo de abertura do evento iniciou com a apresentação dos membros dos grupos e os treinadores das instituições de ensino participantes, e posterior perfilamento dos mesmos, para execução do Hino Nacional.

Creio que para aqueles que tiveram o primeiro contato com a ginástica aeróbica escolar, de certo modo, se surpreenderam positivamente com o nível técnico das equipes participantes, dentre estas estavam: O colégio CEI Zona Sul, Escola Municipal Francisca Ferreira, Facex, Hipócrates Zona Sul, Marista, Master, e Salesiano.

O público compareceu em bom número para prestigiar o evento. Na torcida, familiares e colegas de escola apoiavam os grupos, durante as performances. A preocupação na execução dos movimentos era perceptível, e interferia na feição de alguns atletas e acabou atrapalhando no carisma, um dos requisitos a ser avaliado durante as apresentações. Mas, o que faltou em sorrisos sobrou em disposição, por parte dos atletas.

Em umas das apresentações o técnico responsável pela mesa de som, acabou confundindo a música a ser utilizada na apresentação de um dos grupos. A situação poderia ter sido evitada, se os técnicos de cada grupo tivessem disponibilizado as músicas, a serem utilizadas nas apresentações, com uma maior antecedência. Isso permitiria ao técnico de som ordenar as músicas de acordo com a sequência das apresentações.

Em meio às competições escolares, vale observar, que em a um universo grandioso de escolas públicas, quando comparadas às escolas particulares, os resultados obtidos por estas, não equivalem a sua população. Infelizmente essa é a realidade da educação física escolar não só no Estado do Rio Grande do Norte, mas em todo o Brasil. Afinal, as escolas privadas possuem recursos próprios, vindos do pagamento de mensalidades escolares, o que porporciona a estas, uma reserva a ser investida em material bem como ambientes físicos que propiciarão a prática adequada da modalidade a ser trabalhada, com os alunos. Sendo assim, a diferença entre a realidade pública e privada é bastante significativa.

Conforme relata o artigo: “ Práticas esportivas escolares na cidade de Santos-SP: o ponto de vista
dos professores/treinadores”
, a realidade é:

“Em geral,os professores/treinadores consideram as instalações satisfatórias ou boas. No entanto, 26,9% e 22,2% das escolas municipais e estaduais, respectivamente, foram classificadas como instituições com instalações precárias. Para boa parte dos professores/treinadores das escolas privadas e estaduais, as condições de uso dos materiais são boas e ótimas; o mesmo não é verificado nas escolas municipais, onde para a maioria dos professores as condições são precárias.
Os professores/treinadores das escolas públicas relataram piores condições de uso e manutenção das instalações e materiais. Estas evidências concordam com pesquisa realizada com professores de escolas do Estado de São Paulo, em que 42% dos professores relataram que utilizavam o pátio da escola, pois não dispunham de quadra, e 81% deles consideravam os materiais insuficientes”.
 Motriz, Rio Claro, v.19, n.1, p.10-21, jan./mar. 2013.

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