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INCLUSÃO ESCOLAR: O PAPEL DO PROFESSOR NESSE PROCESSO

Por:   •  12/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.033 Palavras (13 Páginas)  •  333 Visualizações

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INCLUSÃO ESCOLAR: O PAPEL DO PROFESSOR NESSE PROCESSO.

Luciano Vinicius de Carvalho Gonçalves

Professora-Tutora Externo: Anne Caroline Amaral Cabral

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

29/09/2016 

 

RESUMO 

O texto que se segue tem como tema “inclusão escolar: o papel do professor nesse processo” o qual objetivo refletir sobre o histórico da educação especial: sendo assim, é, um histórico que se constituiu por meio de uma metodologia bibliográfica, que tem no levantamento bibliográfico sua principal fonte de coleta e analise de dados. A parti desse estudo foi possível perceber que os alunos com necessidade educacionais especiais vêm conquistando de maneira gradual os eu direito de estudar incluso no ensino regular, e consequentemente iniciando os profissionais da educação a buscarem mais envolvimento a fim de superarem suas dificuldades nesse processo. O que torna esse período de revolução educacional marcando por uma historia de lutas, com vitorias e derrotas. Ao longo desse estudo, ficou evidente que a forma de inclusão na sociedade escolar tem como papel principal expoente as pratica educacionais escolares. Já que a escola é um espaço privilegiado de troca de saberes e socialização das diferenças, assim como disseminação de qualquer tipo de preconceito, cujo professor deve ser principal mediador desse processo.

Palavra-chave: Inclusão. Práticas inclusivas. Práticas pedagógicas.

1 INTRODUÇÃO

É preciso entender a inclusão como um processo em construção que tem como finalidade assegurar aos alunos com deficiência ou qualquer outro que esteja em situação de exclusão social, não apenas o acesso ao ensino regular por meio da matrícula, mas assegurar a garantia da permanência e do sucesso escolar desses sujeitos. É por isso que, entende-se a inclusão educacional como um processo complexo que envolve uma série de fatores e requisitos que necessitam ser cumpridos, principalmente pela instituição escolar que oferece o ensino nessa modalidade.

Considerando que a dimensão do processo de inclusão aqui debatido, restringe-se às Pessoas com Deficiência deve-se no momento em que esteja assegurado a matrícula, oferecer as condições necessárias para que o aluno incluso não se sinta inferior aos alunos ditos “normais” e que tenha as mesmas possibilidades e chances de transformar sua realidade e vencer pela educação.

O foco principal da inclusão educacional deve ser promover a igualdade social a partir do reconhecimento da diversidade, pois com base nos princípios de inclusão dos dias atuais, não é o aluno em situação de inclusão (com deficiência) que deve se adequar as práticas escolares, mas o contrário, é a escola que deve criar possibilidades para que os alunos com deficiência ou não tenham suas necessidades atendidas. Mas para tudo isso a escola precisa ter objetivos claros quando se propor a realizar o processo de inclusão, considerando a necessidade dos alunos e se esse processo tem sido positivo ou negativo para os mesmos e, principalmente quais frutos serão colhidos dessa experiência tanto para o professor, para o aluno com deficiência e para os alunos sem deficiência.  

É importante ressaltar no curso histórico do debate em favor do processo de inclusão, que as práticas voltadas para a educação especializada passaram a ganhar maior destaque a partir da Declaração de Salamanca em 1994 e consolidou seus princípios de maneira mais concreta no cenário educacional brasileiro a partir da legitimação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394 de 1996 no qual ficou estabelecido a validade da inclusão das pessoas com deficiência nas classes regulares de ensino junto aos alunos considerados normais. Mesmo com todas as garantias que têm sido asseguradas no plano da legislação, pouco temos avançado no campo prático da inclusão educacional, pois entende-se que:

[...] é muito difícil avançar no sentido de Escola inclusiva, se os docentes, fundamentais nesse processo, em seu conjunto, e não apenas professores especialistas em educação especial, não adquirem uma competência suficiente para ao menos saber lidar com todos os alunos, independentemente de suas peculiaridades. (MARCHESSI, 2004, p.44).

O que Marchessi (2004) está a afirmar é que somente a qualificação dos profissionais para atuar no processo de inclusão, e antes disso, é necessário que se crie todas as condições infraestruturais, administrativas e pedagógicas para que os alunos com deficiência não constem apenas no número de alunos matriculados, mas que possam ter assegurado o seu desenvolvimento físico, mental e social.  

Entende-se que com o processo de inclusão, a escola está desafiada a se reinventar, ou se transformar para atender as demandas sociais que hoje estão sendo requisitadas dela, como uma formação cidadã e voltada para a valorização e respeito da diversidade humana. O que é importante que a escola reforce é a ideia de humanidade, ou seja, que independente das nossas crenças, valores e deficiência, na condição de ser humano somos todos iguais, tal qual disciplina a lei.

As mudanças iniciam-se pela ação do professor, que no entendimento de Martins (2006) deve se comportar como ético, crítico e reflexivo, que se lance ao questionamento, às indagações e que contribua para a formação de alunos a partir desse parâmetro independente da condição em que se apresentem os alunos. Portanto é fundamental para um novo modo de ensino, uma perspectiva escolar diferente da que temos visto, uma no qual o professor assuma um papel de protagonista no oferecimento das condições necessárias para que a inclusão das pessoas com deficiência aconteça de forma efetiva e com qualidade. No entanto, torna-se, já em serviço, o professor refletir sobre uma formação, seu preparo para atuar numa escola que seja voltada para atender as necessidades de todos.

2 O PROFISSIONAL NO PROCESSO DE INCLUSAO ESCOLAR

        As mudanças no campo educacional só foram possíveis graças, as lutas a nível mundial que foram travadas em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Esse movimento influenciou nas políticas educacionais brasileira fundamentando uma prática voltada para a diversidade e respeito às diferenças em qual aspecto for. Por isso, é importante que as políticas públicas que visam assegurar direitos e o respeito a diferença sejam mais efetivas no sentido de conscientizar a população, que a deficiência apresentada por alguém não a torna menos humana que as outras pessoas e isso a legislação magna do território brasileiro já diz que todos somos iguais perante a lei.  

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