O PLANEJAMENTO ESCOLAR, DIANTE DO PROCESSO DA QUALIDADE NA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Por: DEYSE12 • 21/10/2017 • Artigo • 4.150 Palavras (17 Páginas) • 522 Visualizações
INSTITUTO COTEMAR[pic 1]
LAYLA POSSIMOZER LAIBER
O PLANEJAMENTO ESCOLAR, DIANTE DO PROCESSO DA QUALIDADE NA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
ITAÚNA/MG
2017
INSTITUTO COTEMAR
LAYLA POSSIMOZER LAIBER
O PLANEJAMENTO ESCOLAR, DIANTE DO PROCESSO DA QUALIDADE NA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo Científico, apresentado ao Núcleo de Trabalhos de Conclusão de Curso de 2ª Graduação em Pedagogia, como requisito obrigatório para a obtenção do grau de licenciado.
ITAÚNA /MG
2017
O PLANEJAMENTO ESCOLAR, DIANTE DO PROCESSO DA QUALIDADE NA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Layla Possimozer Laiber.Laylaplayber@hotmail.com
RESUMO
O presente artigo mostra os principais aspectos que envolvem o processo de planejamento escolar, enquanto ferramenta para melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem. Visto que a escola desempenha uma grande influência na formação da criança e do adolescente, este estudo perpassa pela práxis educativa e o papel do coordenador pedagógico quanto à utilização do planejamento escolar; este se torna um instrumento eficaz por possibilitar uma organização metodológica dos conteúdos a serem desenvolvidos e ministrados pelos educadores em sala de aula. O planejamento está embasado na necessidade e no conhecimento de mundo dos educandos. Reflete ainda sobre as atribuições principais dos educadores e sua postura frente aos desafios que o processo de planejamento exige; a postura do coordenador pedagógico enquanto educador formador, que deve estar atento às tendências atuais no contexto social. O artigo focaliza ainda a relevância do ato de planejar em todas as ações humanas e, sobretudo, na prática docente.
Palavras- Chave: Coordenação; Planejamento; Educação; Qualidade.
INTRODUÇÃO
Tratar acerca do planejamento é tratar, antes de tudo, do verdadeiro papel da escola em face do processo de ensino-aprendizagem. A escola possui uma importante função social, deve promover integralmente o desenvolvimento de seus educandos, manter uma relação saudável com a sociedade que espera dela uma boa educação.
O professor tem no planejamento um exercício diário de sua práxis docente. Este é o seu principal instrumento de trabalho, visto que por meio dele revela seus objetivos, traçam suas metas e ações, fazendo com que o encontro diário com seus alunos se constitua num momento de aprendizagem recíproca. Entretanto, cabe uma pergunta: afinal, o que é planejar? As respostas para essas perguntas serão encontradas ao longo do artigo, e mostrarão todos os aspectos que envolvem este instrumento tão utilizado pelos docentes, como meio de elaborar estratégias para melhorar a qualidade da educação através da aprendizagem dos alunos.
A fim de entender melhor a temática, é preciso conceituar planejamento, o ato de planejar; é preciso também analisar o papel do professor na sala de aula, como intermediador das atividades desenvolvidas durante o processo de ensino-aprendizagem. Entra nesse aspecto o papel do coordenador frente ao processo de planejamento na escola e fora dela.
O problema diante da constante mudança do espaço escolar devido à globalização de informações e a contínua modernização da tecnologia. A escola precisa se adequar a nova maneira de ensinar, pois o aluno de ontem, não é o mesmo de hoje e com certeza, não será o mesmo de amanhã.
É neste diapasão que se insere o coordenador pedagógico como um auxiliar dos professores para fomentar, sugerir, promover e acompanhar mudanças no ambiente escolar.
Por isso, cabe ao coordenador entre todas as atribuições que lhe são delegadas, ser um agente de transformação da prática pedagógica escolar.
Este trabalho possui como objetivo geral analisar o papel do coordenador pedagógico como agente transformador da prática pedagógica desenvolvida na escola.
1.1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO: ASPECTOS HISTÓRICOS
Primeiramente, é necessário realizar uma constituição histórica do surgimento e da evolução do coordenador pedagógico. Esse breve resgate histórico tem como objetivo vislumbrar quais aspectos ajudaram, moldaram e influenciaram no papel do coordenador pedagógico atualmente. Podendo, assim, conhecer o passado para compreender as dificuldades atuais e propor ações que o coordenador pode promover na escola para modificar o futuro.
Soares cita Medina (2011, pág.19) que descreve que a função de supervisor educacional é uma das mais antigas atividades de acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem, uma vez que na Grécia Antiga a supervisão era considerada como um treinamento para os estudantes.
Já na Idade Média, o supervisor escolar era um inspetor que visitava as escolas para garantir que os aspectos morais e religiosos do estabelecimento educacional fossem cumpridos.
No Brasil, a supervisão escolar começa no século XVI, em 1549, com a chegada dos Jesuítas que implementam a Radio Studiorum, a qual consistia em um conjunto de leis que regiam o ensino nas escolas jesuíticas. Regulamentava as atividades, as formas de avaliação, a distribuição de prêmios e as funções. Um dos posts era o de supervisor escolar que tinha como atribuição inspecionar ou controlar os professores e alunos.
No século XIX, a supervisão se direciona para o ensino, de maneira a buscar um melhor desempenho da escola, cabendo ao supervisor verificar as atividades docentes. O que não deixava de ser um controle.
Em 1931, desaparece o supervisor e o decreto de 19.980, de 18 de abril, regulamenta a chamada inspeção escolar. Cabia ao inspetor fiscalizar toda a parte administrativa e pedagógica. Porém, ele não era fixo na escola, ele realizava visitas previamente agendadas as instituições.
Deste modo, Soares (2011, p. 60) ao citar Saviani acrescenta que cabia também ao inspetor geral presidir os exames dos professores e lhes conferir o diploma, autorizar a abertura das escolas particulares e até rever os livros, corrigi-los ou substituí-los por outros. (Saviani, 2002, p. 23)
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