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O ENSINO DE LUTAS E ARTES MARCIAIS NA INFANCIA E ADOLESCENCIA NO CONTEXTO PEDAGOGICO

Por:   •  7/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.668 Palavras (7 Páginas)  •  430 Visualizações

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O ensino de lutas e artes márcias na infância e adolescência no contexto pedagógico

Introdução

Gostaríamos de começar este portfólio levantando a seguinte questão: Porque existir as Artes Marciais e as Lutas?

O termo “Artes Marciais” foi idealizada a partir da origem das Artes de Guerra, mas ainda há muita controvérsia onde se desenvolveu primeiro. Para muitos pesquisadores como Howard Reid e Michael Croucher, os primeiros registros de artes guerreiras foram ainda na época da pré-história quando se originaram as primeiras tribos.

Com um tempo, foram se formando as primeiras civilizações, foi ai onde houve a necessidade de exércitos profissionais para realizar a defesa da sua população e a manutenção do poder.

Alguns países que se tem relatos da criação de algumas técnicas de luta e de guerra são: Índia, China, Laos e Japão.

Embora esses países tenham apresentado a inicialização de todas essas artes de guerrear, o Egito também apresenta relatos marcados em paredes de templos e pirâmides, onde mostra que lá também houve os treinamentos de guerra e as lutas Corpo-à-corpo.[pic 16]

È importante Também ressaltar que o termo Marcial, deriva de Marte, nome dado ao deus grego da guerra, também conhecido como Ares. Então podemos chegar a conclusão que o entendimento ocidental originário é que as artes de combate são marciais, por que derivam técnicas de combate ensinadas aos homens, pelo deus da guerra.

        

Budô (em japonês: 武道; lit. caminho marcial) são as artes ou caminhos marciais de origem japonesa.

São considerados a versão moderna do antigo bujutsu (em japonês: 武術; lit. técnica marcial), as artes marciais tradicionais.

No Budô (em Japonês: 武道, caminho marcial) são artes ou caminhos marciais de origem japonesa. “Budô é um composto da raiz bu (em japonês: 武:ぶ), que significa a guerra ou as artes marciais, e do (em japonês: 道:どう), o caminho de sentido ou forma. Especificamente, Do é derivada do sânscrito marga budista (o que significa o "caminho" para a iluminação). O termo remete à ideia de formulação de proposições, submetê-los à crítica filosófica e, em seguida, na sequência de um "caminho" para realizá-los. Não significa um "modo de vida". Do no contexto japonês, é um termo experiencial, experimental, no sentido de que a prática (o modo de vida) é a norma para verificar a validade da disciplina cultivada através de uma determinada forma de arte. O budô moderno não tem nenhum inimigo externo, só o inimigo interno, uma de ego que deve ser combatido (estado de Mushin-Muga)”

A pratica do esporte de lutas e artes marciais trabalhado nas aulas de educação física com alunos do 1° ao 3° ano do ensino médio, aqui observa-se as aptidões dos alunos para com algumas modalidades como o domínio do corpo, equilíbrio no contexto pedagógico iniciar o esporte com recreações é uma ótima forma pois desperta no aluno um interesse maior pela pratica do esporte.

A história do esporte é uma fonte muito importante para que se tome conhecimento do seu surgimento e de seus fundamentos e regras.

          A capoeira sua história, origem e a lutas causas e grandes idealizadores, como também das artes marciais de origem oriental.

O ensino das lutas representa uma forma de atividade social organizada, uma forma específica de manifestação e de prática do exercício físico.

         Como qualquer modalidade de esporte, apresenta características que lhe são próprias. Dentre elas, a fundamental é a imprevisibilidade de ações que há nesta modalidade.

Entrevista com professor

João Carlos Faixa Preta 4° DAN (KARATE), SENSEI BUSHIDO DOJO (JKA 002200- FL/PB)

  1. Quais esportes de lutas e artes marciais olímpicas e não olímpicas desenvolvidas na escola? Karatê.
  2. Quais são as metodologias para o desenvolvimento dessa modalidade? 1.Momento Zen; 2. Exercícios; 3. Aula propriamente dita; 4.Momento Zen.
  3. Como é a aceitação dos alunos na pratica da modalidade de lutas na aulas de educação física e principalmente o envolvimento de meninos e meninas? São bem aceitos por esse público. Embora, os meninos, sejam maioria.
  4. Quais é a estrutura e quais são os materiais disponíveis na escola para o desenvolvimento da modalidade de lutas? Salas amplas; recursos audiovisuais; equipamentos diversos e total apoio da instituição.
  5. Quais são as principais dificuldades para realização da modalidade de lutas e artes marciais nas aulas de educação física? Verba que incentivem a realização e participação em eventos.
  6. Das capacidades motoras mais relevantes e mais utilizadas na infância e adolescência para as modalidades de lutas e artes marciais que trabalha na escola (força, velocidade, resistência, flexibilidade e coordenação) existe também o aspecto de formação de caráter.

Desenvolvimento        

        Para uma análise pedagógica, essa característica é fundamental para que se possa pensar o trato pedagógico com o processo de ensino e treinamento do esporte.

        ”Um exemplo relevante de que a arte marcial pode ser uma eficiente ferramenta para o profissional de Educação Física escolar, foi o estudo realizado em uma escola de ensino infantil onde os alunos participaram de um programa de intervenção escolar baseado nas artes marciais, com o intuito de reduzir a agressividade observada em muitas das crianças das escolas pesquisadas. Segundo Twemlow et al. (2008), tais sessões de aulas pautadas na arte marcial trouxeram resultados positivos em relação à melhora do comportamento de bullying, como o aumento do espírito defensor entre os colegas, aumento da capacidade de raciocinar tanto durante a prática quanto durante o estudo das outras áreas de conhecimento na escola e foi verificado o aumento da empatia com as vítimas da prática do bullying. Um dos vários aspectos, dentro das aulas adaptadas para o contexto escolar, que ajudam a alcançar os benefícios almejados é a possibilidade do aluno adquirir uma postura de respeito entre seus colegas e com a sociedade, além de praticar a solidariedade, uma vez que durante as aulas adaptadas um aluno auxilia o outro a melhorar e troca experiências de vida um com o outro (LABBATE, 2011). Durante a aula, isso é constantemente praticado e ensinado, pois o professor é responsável pela contextualização da arte marcial que está ensinando, ou seja, é responsável por passar os valores e princípios tradicionais da arte marcial, não somente o aspecto físico técnico (PALMA, OLIVEIRA e PALMA, 2008; PEREIRA e FERON, 2010). Há um ritual realizado no começo, durante o treino e ao final do mesmo, que consiste na sequência: estando de uniformes (gi), os alunos formam fila (shugo), assumem posição de prontidão e atenção (yoi e kiotsuke, respectivamente), sentam-se (seiza), meditam (mokuso) e fazem reverência (rei), tanto ao professor quanto aos colegas de turma (LABBATE, 2011). Tendo levado em consideração todas as informações aqui apresentadas e o material relacionado que se encontra publicado em revistas científicas, embora reduzidas, o profissional da Educação Física tem muitas ferramentas para fazer de sua aula um ótimo meio de inclusão de valores, princípios éticos e morais, de diversão, aprendizagem e socialização.”

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