O CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Por: Emili Suéllen • 21/6/2017 • Projeto de pesquisa • 966 Palavras (4 Páginas) • 334 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CARLA MORAES
EMILI ZANATTA
MARIANA BORGES
PÂMELA FLORES
TIAGO NICOLETTI
VINÍCIUS BRAUN
VÍTOR MARTINS
PRÁTICAS CORPORAIS
SÃO LEOPOLDO
2017
Carla Moraes
Emili Zanatta
Mariana Borges
Pâmela Flores
Tiago Nicoletti
Vinícius Braun
Vítor Martins
Práticas Corporais
Trabalho apresentado para a disciplina Culturas Contemporâneas do Movimento Humano, pelo Curso de Educação Física da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, ministrada pela professora Suzana Schuch Santos
São Leopoldo
2017
1 práticas corporais entre as décadas de 50 a 60
2 PRÁTICAS CORPORAIS ENTRE AS DÉCADAS DE 70 A 90
Na década de 70, a Seleção Brasileira de Futebol conquistava o Tricampeonato de Futebol, e o regime autoritário utilizou o esporte como propaganda. O governo militar investiu na Educação Física em função de diretrizes pautadas no nacionalismo, na interação entre os estados e na segurança nacional, tanto na formação de um exército composto por uma juventude forte e saudável. Para isso, foi criado o chamado “modelo piramidal”, de que a Educação Física escolar seria a base. A escola seria o “celeiro de novos talentos”. A maior meta desse modelo era projetar cada vez mais a imagem do país através do desempenho dos seus atletas. Por isso, as aulas de Educação Física da época começaram a contemplar o aluno mais habilidoso em detrimento dos demais. Como o Brasil não se tornou uma potência olímpica conforme se pretendia, esse modelo faliu.
Na década de 80, ocorreram profundas mudanças. A Educação Física escolar, que estava voltada mais para os alunos de 5ª a 8ª série, começou a ser direcionada para a pré-escola e para os alunos de 1ª a 4ª série. O objetivo agora era o desenvolvimento psicomotor do aluno.
2.1 Educação física no âmbito escolar nos anos 70.
A partir do Decreto nº 69.450, de 1917, considerou-se a Educação física como “a atividade que, por seus meios, processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando”.
Neste período a aptidão física norteou a organização das atividades, das avaliações e da iniciação esportiva, onde a partir da quinta série buscava-se o desenvolvimento de novos talentos para as competições internacionais, modo de representar a pátria. Neste período, a educação se moldou como um modelo de pirâmide, sendo a base o desporto estudantil, seguido pela aptidão física e a organização desportiva privada, tornando o desporto de elite, a ponta da pirâmide, preparando atletas para competições fora e dentro do país.
As aulas eram separadas por sexo, voltadas aos esportes e preparação física e atribuíam extrema importância aos exames biométricos. Geralmente, a aula era realizada em horários opostos a outras disciplinas e exigentes quanto ao uso de uniforme.
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Figura 1 Aula de Educação Física para mulheres nos anos 70.
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Figura 2 Campeonato de vôlei masculino nos anos 70.
2.2 Educação física no âmbito escolar nos anos 80.
Nos anos 80, os efeitos desse modelo começaram a ser sentidos e contestados: o Brasil não se tornou uma nação olímpica e a competição esportiva da elite não aumentou o número de praticantes de atividades físicas. Iniciou-se então uma profunda crise de identidade nos pressupostos e no próprio discurso da Educação Física, que originou uma mudança significativa nas políticas educacionais: a Educação Física escolar, que estava voltada principalmente para a escolaridade de quinta a oitava séries do primeiro grau, passou a priorizar o segmento de primeira à quarta e também
a pré-escola. O enfoque passou a ser o desenvolvimento psicomotor do aluno, tirando da escola a função de promover os esportes de alto rendimento.
As aulas continuavam sendo separadas por sexo, voltadas aos esportes e preparação física.
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Figura 3 Vestimenta para a prática de Educação Física dos alunos do primário nos anos 80.
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Figura 4 Alunos vestidos para a prática de Educação Física nos anos 80.
2.3 Academia e mundo fitness
Nos anos 70 a 80, explodiu nas academias a ginástica aeróbica, que prioriza o trabalho cardiovascular.
Até o início dos anos 70, as academias eram mais frequentadas por homens e a atividade mais oferecida era a musculação. Os filmes de Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger induziam o treinamento de força e a hipertrofia.
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