O Estudo de Caso

Discorra sobre os conceitos de corpo e corporeidade sob a ótica das diversas religiões:

Não é difícil perceber que a religiosidade desempenha um papel bastante significativo na vida social e política da sociedade e, assim como outras instituições (mídia, cultura, saber científico, família) exerce uma relação de poder com a sociedade, refletindo, portanto, na sua manifestação corporal. Podemos identificar a religiosidade manifestada em diversas instituições, seja tradicional (representada pela escola, igreja, família, etc.), seja moderna (como a mídia, a ciência e outras) ela está presente, confrontando valores, comportamentos e criando estilos de vida. A dança, o esporte, as práticas corporais sazonais manifestam, ainda que no âmbito secular, traços da religiosidade. Os sentidos atribuídos aos “usos do corpo” modificaram-se na mesma medida em que a religião se transformou. O que parece é que, num movimento simultâneo, a religião e os “usos do corpo” foram deixando de lado experiências que pertenciam à esfera pública para se tornarem experiências cada vez mais individuais. Há uma mudança na compreensão das relações entre corpo e “compromisso religioso”. O que se percebe não é um desaparecimento das proibições, mas uma nova distribuição de coerções e uma maior autonomia de escolha.

Escreva sobre esta Influência exercida pelas religiões na prática de atividades físicas e de esportes ou na educação física escolar brasileira:  

Apesar de algumas doutrinas religiosas conduzirem os seus praticantes a adotarem condutas de risco à saúde, de um modo geral, os estudos sugerem existir uma associação positiva entre a religiosidade e as práticas de saúde. Há evidências de que a prática religiosa está positivamente associada ao bem-estar físico e mental. Além disso, nota-se que a falta de uma prática religiosa efetiva está associada à adoção de diversas condutas de risco à saúde, tais como tabagismo, etilismo, uso de drogas ilícitas e comportamento sexual de risco. Educação e Religião sempre caminharam juntas, o esporte e a religião são dois fenômenos socioculturais de emergência vigente na sociedade atual, sempre presentes na história do homem e que necessariamente se encontram no contexto da Educação Física, especialmente dentro da escola. Entretanto, ainda existe muito preconceito quanto á possibilidade de serem vinculados os dois fenômenos por meio de seus valores comuns, onde algumas religiões entendem o esporte como algo que valoriza demais o corpo, em oposição ao espírito. Unir esporte e religião pode ser um interessante exercício de competir com seriedade, mas sem perder o respeito, a compaixão, o amor ao próximo e outros valores que as religiões ressaltam. Futebol e religião podem sim “jogar juntos”, basta que as diferentes comunidades religiosas descubram o potencial que existe por trás dessa dupla.

Investigue em sua cidade ou região, projetos esportivos ou de práticas corporais vinculados a alguma entidade religiosa e escreva sobre o projeto selecionado, destacando as principais características, os objetivos propostos, os resultados alcançados e outras informações que julgar pertinentes:

Na minha região, a Igreja Evangélica Batista realiza o projeto “bom de bola na vida e na escola”. Este projeto foi muito bem acolhido pela comunidade local e hoje atende em média 50 pessoas com idade entre 7 a 18 anos. O objetivo é incentivar o esporte e tirá-los das ruas e falar um pouco de Jesus, não falando de religião mais sim de Jesus. Disciplinar honrar os pais e ter educação, além de aprimorar o dom natural das crianças e dos adolescentes que amam a pratica esportiva.

Não é difícil perceber que a religiosidade desempenha um papel bastante significativo na vida social e política da sociedade e, assim como outras instituições (mídia, cultura, saber científico, família) exerce uma relação de poder com a sociedade, refletindo, portanto, na sua manifestação corporal. Podemos identificar a religiosidade manifestada em diversas instituições, seja tradicional (representada pela escola, igreja, família, etc.), seja moderna (como a mídia, a ciência e outras) ela está presente, confrontando valores, comportamentos e criando estilos de vida. A dança, o esporte, as práticas corporais sazonais manifestam, ainda que no âmbito secular, traços da religiosidade. Os sentidos atribuídos aos “usos do corpo” modificaram-se na mesma medida em que a religião se transformou. O que parece é que, num movimento simultâneo, a religião e os “usos do corpo” foram deixando de lado experiências que pertenciam à esfera pública para se tornarem experiências cada vez mais individuais. Há uma mudança na compreensão das relações entre corpo e “compromisso religioso”. O que se percebe não é um desaparecimento das proibições, mas uma nova distribuição de coerções e uma maior autonomia de escolha.

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