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O Fortalecimento Muscular em Aluna Avançada com Câncer de Mama

Por:   •  9/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.954 Palavras (8 Páginas)  •  259 Visualizações

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Faculdades Metropolitanas – FMU

Curso de Educação Física

Boxe – Fortalecimento Muscular em Aluna Avançada com Câncer de Mama

Daiane  Martins             n°06

Samantha Mendes        n°25

Thalline Chies               n°28

Turma: 14208C

Disciplina: Artes Marciais - Lutas e Combates

Professor: Gustavo Allegretti João

São Paulo, 11 de Maio de 2018

Faculdades Metropolitanas – FMU

Curso de Educação Física

Boxe – Fortalecimento Muscular em Aluna Avançada com Câncer de Mama

Daiane  Martins             n°06

Samantha Mendes        n°25

Thalline Chies               n°28

Turma: 14208C

[pic 1]

São Paulo

2018

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO 4
  2. OBJETIVO 6
  3. CARACTERÍSTICAS 7
  4. NECESSIDADES 8
  5. CUIDADOS 9
  6. PRESCRIÇÃO DE TREINO10
  7. PERIODIZAÇÃO11
  8. VALORES DAS VARIÁVEIS AGUDAS12
  9. CONCLUSÃO13
  10. REFERÊNCIAS14

  1. INTRODUÇÃO

De acordo com a American Cancer Society (ACS, atualizado 2016) existem mais de cem doenças diferentes que podem ser classificadas como “câncer”. O comum entre elas é que todas começam com uma anomalia na célula, que começam a crescer fora de controle em alguma parte do corpo.

Todos os tumores formados no corpo de uma pessoa são caracterizados como câncer, independente deles serem benignos ou malignos.

O câncer tem sua divisão por duas partes, onde o tumor benigno é constituído por células semelhantes aquelas que os originaram e não provocam metástases. Em sua maioria o tumor benigno não se propaga, pois, seu desenvolvimento é lento, podendo assim ser identificado com mais facilidade e combatido com mais eficácia.

O tumor maligno, é agressivo e pode se infiltrar em outros órgãos, eles já se desenvolvem mais rápido, sendo mais difícil a sua cura e sua retirada, tendo um perigo maior para a vida da pessoa. Com isso, os tumores benignos e malignos são divididos em duas categorias: fatores externos, onde se encontra as substâncias químicas, irradiação e vírus e os fatores internos, onde se encontra os hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas. Dentre os principais tumores, o de mama é classificado como maligno.

Esse é o segundo tipo de tumor maligno mais incidente entre as brasileiras, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Para a prevenção, é necessário que as mulheres pratiquem o autoexame e, entre os 50 e 69 anos, façam a mamografia a cada dois anos, segundo a recomendação do Inca e do Ministério da Saúde. No entanto, entidades como a Sociedade Brasileira de Mastologia recomendam o exame de mamografia seja feito em mulheres a partir de 40 anos e com periodicidade anual. Segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, agência da Organização Mundial da Saúde, 1 a cada 4 tipos de câncer que afetam as mulheres é de mama. Por isso é necessário estudos envolvendo o exercício físico à esse público, que possui a tendência de aumentar cada vez mais.

Para unir essa doença às lutas, historicamente, a participação feminina no meio esportivo é menor que a dos homens, tanto exercendo a função de atletas, como ocupando cargos de técnicas, treinadoras ou gestoras. Até mesmo em equipes ou em competições femininas o que se vê é a hegemonia masculina na maioria dos cargos que envolvem autoridade (GOMES, 2008). O boxe tornou-se modalidade olímpica para homens a partir de 19041. Mais de cem anos depois, o Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional cogitou incluir o boxe feminino no programa de eventos da competição em 2008. Porém, somente em reunião no dia 13 de agosto de 2009 tal decisão foi encaminhada para a inclusão da modalidade feminina, em três categorias, nos Jogos Olímpicos de 2012 (COI..., 2009)

Verifica-se na literatura acadêmica a existência de poucas publicações em português sobre o boxe. Algumas obras apresentam informes sobre regras, normas, ensino de técnicas, compilação de resultados e pequenos relatos sobre histórias de boxeadores. Especificamente quanto aos estudos sobre a participação das mulheres no boxe, estes são raros no Brasil e, em sua maioria, enfatizam a existência do preconceito nesse esporte (FERRETTI; KNIJNIK, 2007).

Verificou-se nas falas das boxeadoras que muitas pessoas concebem o boxe como um esporte masculinizado, que tende a deixar quem o pratica violento e musculoso, características socialmente atribuídas aos homens. Ao mesmo tempo, as atletas destacam que houve mudanças e avanços, tais como o crescimento da prática de boxe entre as mulheres e a presença de cada vez mais mulheres atletas em competições.

Segundo Mennesson (2000), as lutadoras que começam o boxe após os 20 anos preferem o esporte enquanto atividade física, enquanto aquelas que começam mais cedo preferem o esporte competitivo.

  1. OBJETIVO

Esse trabalho tem como objetivo prescrever treino para o fortalecimento muscular para mulheres com câncer de mama, avançadas no treino de boxe, explicando os cuidados e necessidades sobre esse público. Segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum e que mais mata mulheres em todo o mundo.


  1. CARACTERÍSTICAS

III.1) Da Aluna

- Sexo feminino;

- Idade 40 anos;

- Aluna avançada no treinamento de Boxe;

- A aluna está há um mês no pós-cirúrgico (retirada de mama) e está com autorização médica para voltar aos treinos.

III.2) Da Modalidade Boxe

A prática de boxe mantém o nível de batimentos regular entre 75% e 85% da frequência máxima, taxas recomendadas para quem se exercita. ​

É um exercício entre 70 e 80% anaeróbico e entre 20 e 30% aeróbico. É um esporte que exige mais dos seus músculos, o que vai estimular o aumento da sua resistência, da massa muscular e do metabolismo.

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