O PLANO DE INTERVENÇÃO ESTÁGIO

Centro Universitário Leonardo Da Vinci[pic 1]

ALINE NOGUEIRA MACHADO EFL1195

PLANO DE INTERVENÇÃO ESTÁGIO I

Bacharel Educação Física

2021

SUMÁRIO

1. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO.        3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.        3
3. OBJETIVOS        7
4. METODOLOGIA.        7
5. REFERÊNCIAS.        8

1. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO

O tema estudado será Cinesiologia e Biomecânica, e a área de concentração é a execução do movimento de forma correta para induzir o recrutamento dos músculos de acordo com o exercício que está sendo realizado.

Este tema foi escolhido, pois foi notado que no horário que será realizado o estágio os alunos que frequentam a academia são de diferentes faixas etárias e possuem objetivos e patologias diferentes, portanto o tema inclui todos os alunos, porém o trabalho será feito individualmente respeitando as particularidades de cada um.

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. IMPORTÂNCIA DE EXECUTAR O MOVIMENTO DE FORMA CORRETA

Ao começar a prática da musculação, é essencial que o aluno tenha instrução adequada para executar cada movimento corretamente. Nesta fase inicial, então, a ênfase está no aprendizado e não tanto na performance. Outro aspecto ao qual o instrutor deve estar atento diz respeito à carga de cada exercício. Inicialmente a carga necessária para suscitar adaptações é leve ou moderada, e o treinamento diário e por longos períodos são desnecessários (FRANÇA, 2009).

Palatnic (2011) conclui que após o período inicial de adaptação, que para o autor gira em torno de um mês e meio a dois meses, é possível montar outros tipos de treino com alterações no número de exercícios, séries, repetições, cargas e intervalos.

Quando o exercício é feito de maneira errada, o mesmo pode acarretar em graves lesões musculares, tendinosas e ligamentares. A fim de evitar riscos é importante equilibrar saúde e atividade física. Para isso, é importante realizar uma avaliação integral do cliente, devendo ser avaliado a capacidade funcional e condicionamento físico para desenvolvimento de qualquer atividade física (MOREIRA; BOERY; BOERY, 2010).

Segundo Weineck (2003, p. 316) diversos estudos chamam a atenção para lesões da coluna vertebral devido a esforços excessivos. Frequentemente a causa disso é a falta de técnica. Reforçando essa afirmação, Fleck/Kraemer (1997, p. 188) afirmam que, além

disso, a técnica correta deve ser sempre salientada porque muitas lesões em exercícios de força estão relacionadas à técnica não adequada de exercício.

De acordo com Clebis (2001), podemos perceber que os exercícios são realizados, geralmente, com uma grande intensidade, frequência, duração e carga excessiva que poderão provocar lesões musculares, por excesso de atividade.

Quando se pensa em questão do dano muscular causado, BARONI et al. (2017) afirma que assim como a intensidade, volume e velocidade de movimento a amplitude de movimento é uma das responsáveis por causar dano muscular.

Muitas vezes, o aumento na carga ou o aumento abrupto no número de repetições são frequentemente citadas como causas das lesões. Onde a dor articular, inchaço ou perda de movimento são indicações frequentes de lesões iminentes e não deveriam ser ignoradas (GRAVES e FRANKLIN, 2006).

1. ESTUDOS SOBRE O RECRUTAMENTO DO MÚSCULO DURANTE O EXERCÍCIO QUE FOI REALIZADO

Schaefe e Ries (2010), com o objetivo de avaliar padrões de ativação muscular da cadeia posterior de coxa durante a execução de flexão do joelho nos aparelhos mesa e cadeira flexora, utilizaram a eletromiografia e concluíram que há uma maior ativação muscular dos isquiotibiais durante os exercícios realizados na mesa flexora, sugerindo que este equipamento seja o mais eficiente para os treinamentos que visam ganho de força e hipertrofia muscular.

No estudo de Runge (2005), foram analisados os padrões de ativação da musculatura peitoral maior durante a execução dos exercícios peito supino barra, supino máquina e peito supino com halter. O autor verificou que havia diferença significativa para uma maior ativação dessa musculatura nos exercícios com peso livre e com barra.

Guimarães e Crescente (1984) estudaram, através da EMG, a atividade do músculo reto femoral e das regiões supra e infra-umbilical do músculo reto

abdominal, em 11 exercícios abdominais os quais foram executados por cinco jovens estudantes. Foi utilizada EMG de superfície e para análise dos sinais, parâmetros a partir da amplitude dos sinais. A cadência dos exercícios foi controlada por um metrônomo. Os sinais evidenciaram uma menor atividade do músculo reto femoral para os exercícios em que as pernas repousavam sobre uma cadeira e uma maior ativação deste músculo quando o exercício era realizado em prancha inclinada. Finalizando, os autores chamam a atenção dos resultados, neste estudo, não se mostraram consistentes, sugerindo que diferentes indivíduos podem executar um mesmo exercício com diferente predominância dos músculos envolvidos.

1. RECRUTAMENTO DO GLÚTEO MÁXIMO DURANTE O EXERCÍCIO

De acordo com Norkin e Levangie (2001), uma forma comumente utilizada para priorizar a ação do glúteo máximo é realizar a extensão do quadril com o joelho fletido, colocando os isquiossurais em insuficiência ativa, porém isso acarretaria uma diminuição no braço de resistência e, consequentemente, uma possível diminuição na ativação deste músculo pela redução da resistência ao movimento.

Vogt e Banzer (1997) demonstraram uma sequência consistente de ativação muscular durante o movimento de extensão ativa do quadril em decúbito ventral com o joelho estendido, partindo da posição neutra em indivíduos saudáveis. A ativação foi iniciada pelos eretores lombares ipsilaterais, seguido pelo semitendíneo, eretores espinhais contralaterais e glúteo máximo.