O Trabalho de Epidemiologia
Por: tiagoejuaroni • 10/6/2015 • Trabalho acadêmico • 4.037 Palavras (17 Páginas) • 1.039 Visualizações
TRABALHO DE EPIDEMIOLOGIA.
TEMA: SAUDE PUBLICA MUNDIAL
INTRODUÇÃO
Este trabalho e uma pesquisa sobre a saúde pública mundial o qual nos mostra o funcionamento das politicas de saúde de outros países para uma melhor compreensão de cada um e da visão geral. A partir disso, podemos fazer uma comparação entre eles, e analisar nossa própria política de saúde. Observar o que de fato é importante e funcional para assim nos aproximar, já que existem países onde apenas uma parte da população é beneficiada e uma grande parte fica entregue a própria sorte.
Não devemos nos esquecer de que o SUS não foi um plano orquestrado primordialmente pelo governo da época, mas uma conquista do povo, contemplada na Constituição Federal de 1988, onde aconteceu a Reforma Sanitária e o conceito de saúde foi ampliado, visando a: promoção, proteção e recuperação à saúde.
OBJETIVO
Conhecer sistemas de saúde internacionais, e despertar espírito crítico, para que possamos analisar como está nosso país hoje e o que é possível fazer para aperfeiçoar nossas políticas e ações da saúde.
DESENVOLVIMENTO
- COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS DE SAÚDE TENDO COMO BASE O FILME SICKO - SOS SAÚDE - Michael Moore.
Este comparativo tem como base um filme exibido em sala de aula, onde era exposto como é o sistema de saúde nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, França e Cuba.
Este filme foi produzido e dirigido por Michael Moore onde relata pessoas com problemas de saúde que não tem plano de saúde nos Estados Unidos e estão também desamparados pelo seu país o qual não tem plano de saúde pública. Michael Moore demonstra o total descaso dos Estados Unidos com seus heróis nacionais que adquiriram doenças crônicas em salvamentos como o 11 de setembro, também expõe a realidade dos planos de saúde americanos onde o que vale é o lucro a qualquer preço, por exemplo, só aceitam como beneficiários, pessoas plenamente saudáveis.
Michael Moore apresenta também em seu filme os sistemas de saúde de outros países que são um exemplo de igualdade, universalidade e humanidade para o mundo, apresentando países de primeiro e terceiro mundo em que no meu entendimento do filme não tem uma diferença significativa entre os sistemas de saúde, todos os países de primeiro mundo tem uma fração do imposto arrecado direcionado diretamente ao sistema de saúde.
Em Cuba que é um país de terceiro mundo, comunista e de governo autoritário o sistema de saúde é um exemplo a ser seguido, pois a assistência é universal e igualitária, entendo eu que por ser um país de com governante ditador não há desvios e corrupção no destino de verbas ao sistema de saúde.
A comparação que faço dos sistemas citados anteriormente com o Sistema de Único de Saúde (SUS) do Brasil é que nos países citados anteriormente com exceção do Estados Unidos que não há plano de saúde pública, esses países tem uma cultura e educação muito mais elevada que a do povo brasileiro, a população destes países exige muito mais os seus direitos do que nós brasileiros.
O SUS brasileiro é exemplo de plano de saúde, mas não funciona como deveria, por causas bem claras que é o desvio de verbas entre os poderes governamentais e a corrupção desgeneralizada. Mas ainda com toda as deficiências que tem o SUS ele é exemplo em área de transplantes, fiscalização e prevenção.
- COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS DE SAÚDE TENDO COMO BASE PESQUISAS FEITAS EM ARTIGOS E INTERNET, MAIS O FILME: História da saúde pública no Brasil - Um século de luta pelo Direito a Saúde
*ESTADOS UNIDOS
WASHINGTON - Cerca de 46 milhões de pessoas nos EUA não têm plano de saúde. Como não existe um Sistema Único de Saúde (SUS) no país, significa que, se essas pessoas ficarem doentes, precisarão vender o carro ou hipotecar a casa para pagar as contas do hospital. Despesas médicas são o principal motivo de falências pessoais no país.
Parte dos americanos com mais de 65 anos ou portadores de deficiências está coberta por um sistema chamado Medicare, no qual o governo paga os hospitais e médicos que atendem o beneficiário. E parte da população de baixa renda entra no Medicaid, outro sistema bancado pelo governo. Mas grande parte da população - esses 46 milhões - está em um buraco negro. Muitos estão em uma faixa intermediária - não são tão pobres para receber o Medicaid, nem tão idosos para o Medicare -, não têm plano de saúde no emprego e não conseguem pagar um privado.
O sistema de saúde dos EUA é o mais caro do mundo e 31° melhor em cobertura e assistência à população, segundo a Organização pela Cooperação Econômica e Desenvolvimento, a OECD.
*CANADÁ
Nesse sistema não existem exclusões por idade, enfermidades pré existentes ou perda de seguro com a troca de empregos. Os empregadores nada têm a ver com o sistema de saúde que se organiza diretamente em torno do cidadão sendo gerenciado pelos governos provincianos. Não existem tratamentos diferenciados que dependem da classe social ou do tipo do plano ou seguro saúde. E, mais importante, não existe um sistema de atendimento para quem pode e um outro para quem não tem pode pagar. Os poucos planos de saúde com fins lucrativos que existem por lá só podem dar cobertura àquilo que o Medicare não cobre, isso é, cirurgias cosméticas, tratamentos odontológicos em adultos (as crianças têm cobertura até os quatorze anos de idade) e apartamentos melhores em hospitais.
Claro que o sistema canadense não é perfeito. Mas pergunte ao médico ou ao cidadão canadense se eles querem substituí-lo pelo sistema americano. A resposta será um sonoro não. Aperfeiçoa-lo, sim, o processo político democrático tem se encarregado de torna-lo cada vez mais eficiente e de boa qualidade. Os índices de saúde no Canadá não são inferiores aos Estados Unidos
*JAPÃO
A estruturação do sistema de saúde do Japão iniciou-se nos primórdios do século 20, quando o governo optou por uma política de ocidentalização rápida em toda a sociedade, conseguindo mudar a Medicina exercida até então, baseada na prática médica chinesa. Inicialmente, foi adotada como modelo a escola alemã e, posteriormente, a norte-americana. Marcado pela redução de taxas de mortalidade infantil e pelo aumento da expectativa de vida ao nascer, atribuídos também à oferta de educação - eficiente, obrigatória e gratuita -, o setor da saúde do Japão é, hoje, um dos mais eficientes do mundo.
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