PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR: “MECANISMOS FISIOLÓGICOS, BIOMOLECULARES E CELULARES RELACIONADOS AS ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA E SUA RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA PARA A POPULAÇÃO IDOSA”
Por: Vanda Silva • 28/4/2021 • Abstract • 1.914 Palavras (8 Páginas) • 412 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 DESENVOLVIMENTO 5
1º PARTE – PRODUÇÃO ANALÍTICA E TEXTUAL 5
2º PARTE – RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA 8
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
REFERÊNCIAS 10
- INTRODUÇÃO
O processo de envelhecimento ocorre de forma natural, involuntário, inevitável e irreversível, que provoca desgaste ou perda estrutural e funcional progressiva no organismo, associada a várias alterações fisiológicas. Dentre essas alterações, o sistema neuromuscular sofre diminuição na massa muscular, que leva o idoso a redução da força, flexibilidade, associados a maiores riscos de quedas e fraturas nas pessoas mais velhas.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do total de 210,1 milhões de brasileiros, 34 milhões são idosos, no quarto trimestre de 2019. O número corresponde a 29,5% representa a população idosa do Brasil. Observa-se que o Brasil se encontra na fase de desaceleração, ou seja, uma concentração maior de idosos, (IBGE-2019). Fato que acarreta grandes desafios ao sistema de saúde diante da maioria sofre com uma doença crônica.
Neste aspecto, o estudo constituiu-se do panorama das disciplinas correlacionada ao tema “mecanismos fisiológicos, biomoleculares e celulares relacionados as adaptações ao treinamento de força e hipertrofia e sua relação dose-resposta para a população idosa”, em específico ao treinamento de força em idosos. Nota-se a complexidade do tema, partindo do princípio de que o processo é multifatorial e envolve uma interação de mecanismos moleculares, celulares e sistêmicos do envelhecimento.
Necessita-se de mais estudos diante das prescrições do treinamento de força para pessoas idosas, não muito tempo atrás, estudos revelava que exercícios resistidos era considerados inadequados. Gera-se uma problemática, qual seria o treinamento de força, a intensidade para esta população idosa? Diante das literaturas, o objetivo do presente estudo analisar as pesquisas, sobre ao treinamento de força e hipertrofia em pessoas idosas.
2- DESENVOLVIMENTO
1º PARTE – PRODUÇÃO ANALÍTICA E TEXTUAL
O processo do envelhecimento é inverso ao do desenvolvimento humano, ou seja, na infância ocorre anabolismo, na senescência (processo natural, de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos), catabolismo, iniciando-se o declínio das aptidões e das capacidades funcionais na fase adulta e se prolongando durante o envelhecimento. O envelhecimento é caracterizado por diminuição das capacidades fisiológicas dos órgãos e dos sistemas, como também por dificuldade de adaptação a situações de estresse físico e psicológicos. (PAPALIA,2010).
Envelhecimento Fisiológico musculatura, perda muscular acelerada, chegando a 30%, por década, aos 70 anos e, praticamente a metade aos 80 anos. Essa redução ocorre tanto em número quanto no volume das fibras (especialmente o m. esquelético). É comum uma certa hesitação no andar, menor balanço dos braços e passos menores. Há redução na amplitude dos movimentos, tendendo a modificar a marcha, passos mais curtos e mais lentos com tendência a arrastar os pés. A base de sustentação se amplia e o centro de gravidade corporal tende a se adiantar, em busca de maior equilíbrio. (PEREIRA, 2017)
A educação física aliada à prática de exercício físico é essencial no dia a dia dos idosos. O remodelamento do músculo esquelético é um processo dinâmico e responsivo a sinais extracelulares mediados pelo treinamento físico, atividade neural, hormônios, fatores de crescimento e citoquinas. O aumento da massa muscular é entendido como balanço positivo entre a síntese e degradação proteica, realizado pela coordenação integrada da complexa rede de vias de sinalização intracelular. (FERNANDES 2008)
As adaptações neurais são muitos importantes também pra terceira idade como sabemos elas antecedem a adaptação morfológica no treinamento de resistência e podem contribuir para adaptação de um idoso durante os treinamentos de força as adaptações neurais melhoram a eficiência de recrutamento das fibras musculares, ativação dos neurônios motores, ativação do sistema nervoso central, melhora o sincronismo dos movimentos e inibição dos órgãos tendinosos de Golgi (OTG). (MCARDLE 2007)
As atividades ligadas a prática da educação física com idosos se fazem um meio alternativo para promoção de boas práticas educativas, atua ajudando a melhorar o rendimento físico e mental e reduzindo o estresse obtido como o continuo dia a dia. Para os autores Silva e Farinatti (2007):
A força muscular é considerada componente importante de programas de exercícios físicos. Os benefícios desse tipo de treinamento dependem da combinação do número de repetições, séries, sobrecarga, sequência e intervalos entre as séries e exercícios. No entanto, não se tem ainda muito clara qual a melhor combinação dessas variáveis para uma ótima relação dose-resposta em pessoas idosas.
Por ser indispensável, a força muscular precisa ser praticada todos os dias, segundo Silva e Farinatti (2007) “A força muscular pode ser definida como a quantidade máxima de força que um músculo ou grupo muscular pode gerar em um padrão específico de movimento realizado em dada velocidade.” Com isso busca-se sempre melhorar os exercícios e sua abordagem aos idosos aumentando a qualidade e efetividade.
Ainda de acordo com os autores Silva e Farinatti (2007), “nas últimas décadas, a Educação física, passou a ser considerada um componente fundamental da aptidão física voltada para a manutenção da qualidade de vida dos indivíduos, idoso, fazendo parte da maioria dos programas de treinamento físico com vistas à saúde.”
A atual forma de adequar e formar a educação física para trazer precisas melhorias para os idosos devem trazer conteúdo e formas de ensino abordadas eficientemente. Devem conter formas de interação que visando resultados satisfatório para o entendimento do idoso em sua maior parte. Para o autor o autor Fernandes et al. (2008):
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