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AS MECANISMOS FISIOLÓGICOS, BIOMOLECULARES E CELULARES RELACIONADOS AS ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA E SUA RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA PARA A POPULAÇÃO IDOSA”

Por:   •  6/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.633 Palavras (7 Páginas)  •  198 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        4

2        DESENVOLVIMENTO        5

1º PARTE – PRODUÇÃO ANALÍTICA E TEXTUAL        5

2º PARTE – RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA        8

3        CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

REFERÊNCIAS        10

1 INTRODUÇÃO

O aumento na expectativa de vida, tem uma forte relação com o avanço da ciência, que busca medidas para diminuir ou extinguir alguns fatores responsáveis pela mortalidade dessa população, como é o caso das doenças. Mesmo assim o processo de envelhecimento está associado a várias perdas: de massa muscular com significativa redução da força, flexibilidade, além da perda de células com funcionamento eficiente. Biologicamente esta fase é marcada por um processo catabólico relativamente maior que o anabólico observado em todos os sistemas do corpo.

No sistema neuromuscular as alterações mais evidentes são: a diminuição da massa muscular (sarcopenia) e a perda de células nervosas que pode ser atribuída entre outros fatores a uma redução nos níveis de atividade física, que por sua vez leva a menores índices de força muscular.

Essas alterações fisiológicas e a diminuição da capacidade física geram perdas da capacidade funcional levando o idoso a dependência física. Por ser um assunto complexo para alguns, as alterações fisiológicas encontradas em indivíduos idosos ainda provocam algumas dúvidas (como reage o organismo do idoso submetido o treinamento de força, qual o percentual de carga a ser utilizado com idosos), até mesmo nos profissionais da área do esporte e do treinamento.

O sistema neuromuscular é um dos principais alvos da maioria dos programas de treinamento para idosos, tornando-se necessário que um maior número de informações sobre esse assunto esteja reunido em um único trabalho, viabilizando desta forma o acesso às mesmas e consequentemente um melhor entendimento sobre o assunto, de tal forma a contribuir para melhor elaboração de programas de treinamento de força para estar população.

2 DESENVOLVIMENTO

1º PARTE – PRODUÇÃO ANALÍTICA E TEXTUAL

O processo do envelhecimento do ponto de vista biológico, traz consigo algumas transformações progressivas e irreversíveis para o organismo, representando uma etapa de desenvolvimento individual, onde o catabolismo supera o anabolismo. Ocorre então, uma redução dos níveis de hormônios do crescimento e da atividade física são apontados como principais causas da redução de massa muscular e consequentemente da força. Este declínio pode ser provocado pela redução no tamanho das fibras musculares, pela perda das mesmas, ou por ambos os motivos.

O remodelamento do músculo esquelético é um processo dinâmico e responsivo a sinais extracelulares mediados pelo treinamento físico, atividade neural, hormônios, fatores de crescimento e cito quinas.

A força muscular é considerada componente importante de programas de exercícios físicos. Os benefícios desse tipo de treinamento dependem da combinação do número de repetições, séries, sobrecarga, sequência e intervalos entre as séries e exercícios. No entanto, não se tem ainda muito clara qual a melhor combinação dessas variáveis para uma ótima relação dose-resposta em pessoas idosas.

O aumento da massa muscular é entendido como balanço positivo entre a síntese e degradação proteica, realizado pela coordenação integrada da complexa rede de vias de sinalização intracelular. As diferentes funções musculares são controladas por vias de sinalização que permitem que a fibra muscular responda as alterações na demanda metabólica e funcional do organismo, portanto, a musculatura esquelética é reconhecida por sua alta capacidade adaptativa frente a estímulos fisiológicos e ambientais, e com variações no tipo de fibra, tamanho e metabolismo, sendo assim um tecido altamente responsivo a mudanças em demandas funcionais.

Com o advento da biologia molecular foi possível ter grandes avanços no entendimento das vias de sinalização intracelular responsáveis pela regulação trófica da musculatura esquelética, bem como suas adaptações a diferentes tipos de treinamento físico.

 O músculo esquelético responde a estímulos fisiológicos como o exercício físico remodelando-se para se adaptar as novas demandas impostas por esse estímulo. Esta adaptação é feita por estímulos extracelulares que chegam à membrana celular e interagem com receptores ativando vias de sinalização intracelular, as quais resultam em alterações na transcrição gênica e síntese protéica e consequentemente promovem o remodelamento da musculatura. Nesta revisão estamos apresentando algumas das vias mais importantes.

A importância do desenvolvimento de um programa de treinamento de força para conservação da capacidade de trabalho torna-se cada vez maior conforme o aumento da idade do indivíduo, já que há tendência progressiva ao declínio, observa-se que o músculo alcança sua força máxima entre a segunda e a terceira décadas de vida e mostra diminuição lenta ou imperceptível até cerca de 50 anos de idade, quando começa a declinar aproximadamente 12% a 15% por década, com perdas mais rápidas acima dos 65 anos de idade.

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Imagem 01: Relação entre Síntese e Degradação Protéica

Fonte: adaptado pelo aulor

A diminuição de força muscular traz consequências para a autonomia funcional de idosos por exemplo, pois demonstraram que níveis reduzidos de força seriam associados a menor velocidade de caminhada e a inaptidão que acarretaria elevação do risco de quedas e fraturas nas pessoas mais velhas. De forma geral, perdas progressivas de força tendem a deixar os idosos incapacitados para realizarem as tarefas mais simples do dia-a-dia, tornando-os muitas vezes dependentes dos que os cercam, o que acaba por reduzir em grande escala a qualidade de vida desses indivíduos.

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