RESENHA: DO FITNESS AO WELLNES: OS TRÊS ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DAS ACADEMIAS DE GINÁSTICA
Por: wellbene • 18/5/2015 • Trabalho acadêmico • 678 Palavras (3 Páginas) • 2.352 Visualizações
Em todas a áreas empresariais houveram mudanças. No fitness, nas academias, não foi diferente, também tiveram transformações consideráveis. No início, não existia o termo academia, os locais de treinamento tinham nomes como “Instituto de Modelação Física”, “Centro de Fisiculturismo”, “Clube de Calistenia” entre outros. Depois de algum tempo vieram os nomes com o termo academia, por exemplo: Academia de Halterofilismo Músculo e Poder.
No Rio de Janeiro, surgia a ACM, onde existia no mesmo local, um espaço para treinamento de várias modalidades, como judô, ginástica e halterofilismo. Pois bem, foi a partir daí que iniciou-se o processo de expansão das academias pelas capitais do país.
Ainda no início desse processo, as academias não eram vistas como um negócio promissor, pois não tinham investimentos no setor, não existia empresa para fornecer material ou aparelhos como temos atualmente. O autor cita no texto, que eram instrumentos rudimentares feitos pelos próprios professores ou praticantes, que utilizavam o que tinham em mãos, como canos, cimento, areia, cascalho e dessa maneira produziam os pesos e barras.
Existia uma predominância do halterofilismo nas academias e algumas outras especializadas em ginástica, lutas, natação, etc. Com o passar do tempo as academias ganharam mais adeptos e com isso se tornou um negócio lucrativo, onde as empresas que fornecem aparelhos e máquinas também se desenvolveram. Foi nesse momento em que os donos de academias, começam a perceber seu negócio como algo lucrativo.
Esses movimentos tiveram alguns propulsores como Arnold Schwarzenegger, no halterofilismo e Jane Fonda na ginástica aeróbica, que se tornou uma febre durante um período dos anos 80 até os anos 90. Depois o termo musculação começou a ser utilizado no lugar do termo halterofilismo, buscando abranger um público que apenas praticavam a modalidade e não pela questão competitiva, corpos esculturais, etc. Mulheres também iniciaram a prática de musculação, também houveram melhoras nos maquinários proporcionando maior segurança e conforto aos praticantes.
As continuaram em constante mudanças, sofrendo outras transformações em decorrência das demandas do mercado, novos concorrentes, novas tecnologias, novos métodos, etc.
Por fim, nos anos 90 chega ao Brasil o sistema chamado Body Systems, um sistema com aulas pré-coreografadas ou prontas. Portanto podemos considerar que houveram mudanças ao longo dos anos e pudemos perceber os três estágios que foram constituídos.
Estágio inicial caracterizado pela afinidade com a área, como principal moti¬vação para a implementação das academias. Segundo estágio, caracterizado pela mescla entre a afinidade com a área e a inserção das tecnologias da administração em busca de lucros, surgido, principalmen¬te, a partir dos anos 80. E o terceiro estágio, onde as mais avançadas tecnologias dos instrumentos de produção e da gestão são encontradas nas academias. Há presença da micro-eletrôni¬ca nos instrumentos e das mais diversas teorias administrativas de gestão de recursos humanos, de marketing, financeira e contábil, configurando a racionalização nas aca¬demias. As academias caracterizadas neste terceiro estágio, as mais avançadas em seu desenvolvimento, denominado de “academias híbridas”.
No processo de tendências das academias, o foco passa
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