RESUMO - OS EXERCÍCIOS FÍSICOS NO TEMPO E NO ESPAÇO

RESUMO DESCRITIVO

OS EXERCÍCIOS FÍSICOS NO TEMPO E NO ESPAÇO

De acordo com o texto, tempo e o espaço se desenvolvem desde as civilizações antepassadas, retrata, conhecer a humanidade através de acontecimentos, coisas e pessoas, participando de aspectos políticos, sociais e militares, ocupando lugar sugestivo e definido, conhecer o passado é a chave para compreensão do presente e do futuro.

A atividade física acompanha a ascensão do homem, sobretudo documentada no mundo ocidental. Os exercícios físicos tornam-se mais desportivos e é universalizado nos dias atuais e para o futuro.

A conceituação dos exercícios físicos, corresponde no momento cultural e sócio filosófico em que vivemos. Não há uma meta estabelecida, porém há o trabalho físico-desportivo. Deve-se observar o que irá predominar o trabalho da educação física, seja caráter pedagógico, natural, médico, musical, psicomotiz e desportivo.

Período pré-histórico das civilizações

O autor retrata que no período pré-histórico, o homem tinha sua vida cotidiana assinalada, com duas preocupações, atacar e defender-se. Desde o começo foi ensinado aos homens práticas utilitária, observadas e imitadas, através disso se desenvolveria e apuraria seus sentidos, forças e habilidades.

O homem primitivo era aterrorizado por tudo que o cercava, sua sobrevivência era como favor dos deuses, em contrapartida as danças os retribuíam de forma miscigenada. Somente a partir do período paleolítico, surgiram expressões de jogos utilitários e recreativos, sendo estabelecida para tais práticas uma cerimônia e regra, assim como é utilizado atualmente.

Na visão do autor, as atividades físicas na pré-história, dentro dos aspectos naturais, guerreiro, utilitário, ritualístico e recreativo, serviam para o que se chamava luta pela vida, os ritos e os cultos, a preparação guerreira, as ações competitivas e as práticas recreativas.

Antiguidade: oriente e novo mundo

Para o autor, a antiguidade está relacionada há fatos do mediterrâneo, não é exagero afirmar que a civilização ocidental no passado, mais recebeu da oriental do que a ela deu. Na antiguidade surge em alguns países, a prática do Ioga, do Congfou, do Jiu-Jitsu e do Pólo.

A arte egípcia, revela-se por meio de preciosos testemunhos, na terra dos faraós floresceu a praticada luta livre, o boxe, a esgrima com bastão, disputando primazia com a natação e o remo. Os romanos aperfeiçoaram muitos golpes egípcios, criando regras e por fim a luta Greco-romana.

Os povos da mesopotâmicos, cultivavam a força, a agilidade e a resistência. Os hititas destacavam-se pelos exercícios cavaleiros. Os povos asiáticos se encontrava com toda a ciência, pensamento e ação se assentavam na Filosofia, na Moral e na Religião.

Já em relação ao Novo Mundo, o autor diz que, nele com ideias próprias dos tempos históricos, encontra-se povos indígenas bem seguros e avantajados em relação ao exercício físico, e que nem todos eram selvagens. No continente pré-colombiano de civilização adiantada além das práticas utilitárias, pode-se enumerar diversos jogos que constituíam, geralmente, objeto de culto, recreação e preparação guerreira. Não somente no Oriente e na América pré-colombiana, mas em todo o mundo foi identificado a prática de atividades físicas.

Período clássico: civilização ocidental

Para o autor tem-se que considerar sucessivamente, Grécia e Roma.

Grécia

Tudo de grandioso e belo tem seus fundamentos no helenismo. O corpo exercita-se para a formação do espírito e da moral. Platão à ginástica, afirmava que ela unia os cuidados do corpo e aperfeiçoamento do pensamento.

Teve nascimento nos locais desportivos da Grecia, onde as práticas dos exercícios físicos e as manifestações artísticas eram consideradas irmãs.

Não só Atenas e Esparta,mas toda a Grécia se tornou um campo de práticas desportivas. Alguns mais preparados, que preparava os atletas para os Grandes Jogos Olímpicos.

Os Jogos Olímpicos eram os mais importantes e foram 293 vezes durante quase 12 séculos. A celebração era em honra de Zeus e outros deuses, no recinto Olimpia, marcava a sobrevivência do pagagismo.

Roma

Se desenvolveu em áreas magníficas, no primeiro período, tempo da monarquia, visava a preparação militar. No segundo período, predominância guerreira, mas da Grécia, foram retiradas algumas receitas de práticas higiênicas e desportivas. No terceiro período, tempo do Império, cruéis e sanguíneos.

Surgiram em Roma, durante a época Imperial, alguns intelectuais tratando das atividades físicas, alguns deles, Galeno, Marcial, Propércio, Cícero, Plínio o Jovem, Virgilio, Horácio, Sêneca, Dionísio de Helicarnaso e Suetônio. A grande maioria dos artistas eram sempre motivados pelos exercícios físicos, sobretudo no campo da escultura e arquitetura.

Os combates entre esses gladiadores, eram presenciados delirantemente pelo público, como hoje, em quase todo o mundo, as partidas de futebol. Um novo conceito do Cristianismo, levou a decadência as praticas sangrentas e amorais de Roma.

Idade Média

Segundo o autor, os povos eram acorrentados ao regime feudal, a idade média pode se desintegrar em dois períodos de transição: o primeiro, decadentes do Império Romano e o segundo volta do classicismo, envolvem prenúncios da chegada da Idade Média.

Com um começo difícil, diante de ameaças dos povos conquistadores. Período de violência e confusão. As cruzadas, organizada pela igreja, exigiam uma preparação militar, cuja base foi constituída sem duvida pelos exercícios corporais. Cria-se jogos em substituição dos antigos jogos de Grécia e Roma, com objetivos de “enobrecer o homem e fazê-lo forte e apto”, por seguinte aperfeiçoou ainda mais a boa prática da esgrima e equitação. Alguns jogos naturais foram elaborados para o divertimento de todas as classes sociais. Teve o aperfeiçoamento do futebol de antanho e do tênis, com os nomes de cálcio e jogo de raqueta.

Discutido entre os alemães e franceses, a cavalaria traduzia um ideal novo e vida nova. O cavaleiro cultivava a verdade, lealdade, a justiça, a cortesia, a generosidade, a proteção dos fracos e das mulheres. Ainda sobre a idade média, segundo Pierre de Coubertin, disse que ela conheceu um espírito desportivo de intensidade e brilho superiores àquele que conheceu a própria Antiguidade Grega. Houve uma maior valorização do homem, foi-se conhecendo o profissionalismo desportivo, que até então era desconhecido.