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Resenhas: A Escola Sem Partido

Por:   •  24/11/2019  •  Resenha  •  1.648 Palavras (7 Páginas)  •  430 Visualizações

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TEXTO: ESCOLA SEM PARTIDO

Marília Márcia Cunha da Silva

A partir de uma indignação de um pai de um aluno em 2004, surgiu o movimento. Em 2014 o movimento ganhou força a partir do apoio de políticos do Rio de Janeiro. Sobre o movimento foi criado um livro que contextualiza e desvenda o mesmo. O livro foi escrito por um professor da UERJ, segundo ele o papel da escola é a formação crítica, com o papel de relacionar às esferas sociais, intelectuais, culturais, lúdicas, estéticas, artísticas e afetivas. Ele diz que o movimento apenas reforça as ideias da educação capitalista: a simples instrução. Com a ajuda de vários pesquisadores escreve o livro que contem 144 páginas. O autor explica que a expansão do capitalismo no final do século XX, aumentando a luta de classes e aumentando as desigualdades sociais, com a visão focada no “capital”.

A concepção de escolarização do Escola sem Partido, se refere que a escola deve transmitir o conhecimento “neutro”, sem se apoiar em ideais políticos. Assim seria impossível fazer uma leitura sobre a realidade do aluno e contexto que o mesmo está inserido, o movimento desumaniza os alunos. O professor deveria ser fiscalizado, para que não contamine as escolas com suas visões de mundo. Caso isso aconteça o mesmo deve ser denunciado. O ESP tem propagado o medo entre os professores, que se sentem perseguidos e sem voz no seu espaço de trabalho.

Outros autores investigaram os propulsores do ESP, e se depararam com relações entre empresas, políticos, instituições religiosas e organizações. O movimento tem bases norte-americanas em seus métodos e ideias

Em outro capitulo é estudo as formas de atuação do ESP. O mesmo possui sites com acesso a leituras e espaços para denúncias.

Uma outra autora diz que o movimento romperia acordos legais e culinária em uma espécie de ditadura. Segundo a autora o ato de educar não se separa de uma manifestação política, a neutralidade favorece as classes que tem a hegemonia no processo e os interesses dos demais indivíduos.

Em um artigo presente no texto é discutido o caráter democrático da educação pública. Os autores trazem a reflexão sobre a relação fornecedor-consumidor, em que a escola receberia o material didático e atenderia os valores e ideais pregados pelos responsáveis.

O texto traz discussões apresentadas no livro: Escola “Sem” Partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. O assunto, presente desde a última década e citado mais frequentemente nos últimos anos, é polêmico e deve ser discutido e trabalhado para que se alcance uma conclusão. O texto traz aspectos contrários ao ESP, em que são defendidos a manifestação do professor e possibilidade sobre um dialogo sobre a realidade em que se vive. Segundo os autores não é possível separar o ato de ensinar e as manifestações políticas, por tanto a neutralidade pregada pelo movimento é algo impossível de ser trabalhado a escola.

TEXTO: GÊNERO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

CLAUDIA VIANNA

SANDRA UNBEHAUM

O artigo apresenta algumas conclusões sobre leis e documentos que orientam a reforma da educação brasileira.

A Constituição Federal de 1988, ressaltava a defesa ampla dos direitos, sem qualquer tipo de discriminação ou preconceito. Na perspectiva do gênero, ocorreram poucas mudanças concretas na formação docente e atuação docente. Isso mostra que as mudanças ainda são muito pequenas em relação ao que ainda deve se mudado. A realidade educacional pós Constituição mostra que de fato foram priorizadas políticas públicas que se referem a gênero.

No âmbito infantil, a função social do estado de oferecer creches e pré-escolas dos 0 aos 6 anos, mostrou um avanço no que diz respeito a promoção da igualdade de gênero. Foi introduzido a educação infantil como um direito na pauta. Logo após foi observado a precariedade da infraestrutura na educação infantil. Também nesse período foi investido na formação de educadoras dessa área. Foram criados vários documentos relativos à área para a ampliação da discussão sobre o mesmo. Estudiosos relataram a importância de a educação infantil ter como foco a criança e não o ensino fundamental, para que não sejam puladas etapas importantes no processo.

No PCN foram identificados importantes avanços em relação a gênero nas politicas educacionais. O PCN teve como objetivo nortear os currículos do ensino fundamental e médio, mas os mesmos não eram uma diretriz obrigatória. A ideia era contextualizar os currículos com a realidade social, integrando diversos temas as diferentes áreas de conhecimento. Os critérios utilizados para a escolha desses temas foi a urgência social em discutir esses temas. Foi no tema Orientação Sexual que o Gênero ganhou relevância. São citados também as separações dos temas e as suas relações diretas. As DST por exemplo, segundo o texto não poderia ser desvinculada do Gênero. Também é discutido sobre a Sexualidade, que é cercada por tabus e valores. Apesar das críticas os PCNs inovaram ao inserir o gênero na constituição do currículo escolar. Foi relatado que poucas escolas adotam esse documento na pratica, alegando uma distancia entre o contexto existente e proposta da escola.

O texto primeiramente contextualiza a realidade da educação brasileira na época e criação de leis na área do assunto em questão. Traz documentos e leis que balizaram o tema gênero na educação. Apesar de existirem críticas a esses documentos, é relatado a importância dos mesmos em trazerem em pauta a discussão sobre o tema. Pouco discutido e polemico nas escolas o mesmo está presente dentro de outros temas como a Orientação Sexual, criando a discussão sobre a restrição do tema estando dentro de outro. O que podemos esperar é a expansão do tema pelas politicas de estado no Brasil.

TEXTO: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

Nilma Lino Gomes

Os avanços, indagações e os limites da teoria educacional têm repercussões na pratica pedagógica. Isso acontece mesmo que indiretamente. Esse processo afeta os currículos e deixa um desafio para quem os constrói, adequar as avaliações a realidade sociocultural. O currículo é parte da formação humana.

Existe uma demanda curricular sobre a História da África e suas culturas. Isso exige questionamento sobre lugares no poder, privilégios. Mas para essa reflexão não basta apenas a escola e a universidade, a ciência deve se fazer presente.

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