A ARTRITE REUMATOIDE
Por: FlavDitt • 2/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.719 Palavras (11 Páginas) • 2.237 Visualizações
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL-ULBRA[pic 1]
BACHAREL EM ENFERMAGEM
ANA PAULA DAMASCENO
FLÁVIA BARRETO
JÉSSICA DUTRA
KETHELLEN PANTALEÃO
MARIBEL BARROS
SAMANTA GOMEs
ARTRITE REUMATOIDE
CACHOEIRA DO SUL
2017
[pic 2]
ANA PAULA DAMASCENO
FLÁVIA BARRETO
JÉSSICA DUTRA
KETHELLEN PANTALEÃO
MARIBEL BARROS
SAMANTA GOMES
ARTRITE REUMATOIDE
Trabalho acadêmico de nível avaliativo desenvolvido para a disciplina de Saúde do Idoso II do Curso de Enfermagem/8ºsemestre da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA.
Orientadora: Prfª Enf.ª Geórgia Rampelotto.
CACHOEIRA DO SUL
2017
Sumário[pic 3]
INTRODUÇAO 4
1 OBJETIVOS 5
1.1 OBJETIVO GERAL 5
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5
2 METODOLOGIA 6
3 DESENVOLVIMENTO 7
3.1 CONHECENDO A DOENÇA ARTRITE REUMATOIDE 7
3.3 FATORES DE RISCO 8
3.4 SINAIS E SINTOMAS 8
3.5 DIAGNÓSTICO 9
3.5.1 Diagnóstico diferencial da artrite reumatoide 10
3.6 TRATAMENTO E CUIDADOS 10
3.6.1 Tratamento medicamentoso 11
3.6.3 Exames avaliativos 12
3.7 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 13
CONCLUSÃO 14
BIBLIOGRAFIA 15
INTRODUÇAO
A Artrite Reumatoide é uma doença crônica, inflamatória, cuja principal característica é a inflamação das articulações (juntas), embora outros órgãos também possam estar comprometidos. A AR é uma doença autoimune, ou seja, é uma condição em que o sistema imunológico, que normalmente defende o nosso corpo de infecções (vírus e bactérias), passa a atacar o próprio organismo (no caso, o tecido que envolve as articulações, conhecido como sinóvia). A inflamação persistente das articulações, se não tratada de forma adequada, pode levar à destruição das juntas, o que ocasiona deformidades e limitações para o trabalho e para as atividades da vida diária (BRASILEIRA, 2011).
Este estudo è de relevância para conhecimento da doença Artrite Reumatoide e futuros prognósticos de enfermagem. Através do conhecimento e entendimento que se pode chegar ao um tratamento com efeito qualitativo e satisfatório.
1 OBJETIVOS
1.1 OBJETIVO GERAL
Aprimorar o conhecimento sobre Artrite Reumatoide identificando as causas, sinais, sintomas, diagnóstico e tratamentos para reconhecer uma forma de orientações em que o enfermeiro possa influenciar no progresso de melhorias e qualidade de vida dos pacientes portadores desta doença.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a predisposição para o desenvolvimento da Artrite Reumatoide
Reconhecer os sinais e sintomas da doença Artrite Reumatoide;
Definir o diagnóstico da doença;
Promover intervenções de enfermagem no tratamento de Artrite reumatoide.
2 METODOLOGIA
O estudo se deu através de uma revisão formal da literatura sobre o tema, através de um levantamento bibliográfico, a partir de mecanismos de busca eletrônica. Foram consultadas as bases de dados Scielo, Google Acadêmico, PubMed, Medline e ScienceDirect e sites de pesquisa científica disponíveis na rede, acessando artigos científicos publicados partir do ano de 2010 ao ano de 2017. Não foi adotada outra restrição que não a data de publicação.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 CONHECENDO A DOENÇA ARTRITE REUMATOIDE
A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória sistêmica, crônica e progressiva, que acomete preferencialmente a membrana sinovial, podendo levar à destruição óssea e cartilaginosa. Eventualmente, pode haver acometimento de outros sistemas. Há nítido predomínio no sexo feminino (a três vezes em relação ao sexo masculino), acometendo, sobretudo pacientes entre a quarta e sexta décadas de vida, embora haja registro em todas as faixas etárias (MOTA, LAURINDO e NETO, 2010).
De acordo com Mota et al (2010) a AR é uma doença com significativo impacto social devido à sua elevada morbimortalidade. A maioria dos pacientes terá sua independência afetada em graus variáveis, incluindo limitações nas atividades sociais, de lazeres e profissionais.
3.2 FISIOPATOLOGIA:
De acordo com a literatura estudada a artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, mais prevalente em mulheres, especialmente na quarta e quinta décadas de vida, e em tabagistas. Trata-se de uma patologia autoimune voltada contra as membranas sinoviais das articulações diartrodiais. O gatilho para a doença ainda é desconhecido, mas fatores genéticos (especialmente HLA-DR1 e HLA-DR4), tabagismo e possivelmente infecções parecem contribuir (MEYER, 2011).
Seguindo a mesma linha de pesquisa do autor acontece uma atividade autoimune voltada contra a membrana sinovial, gerando sinovite, com aumento do líquido sinovial e proliferação do tecido da membrana, levando à formação do “pannus”. Ocorre, então, uma intensa migração e ativação de linfócitos B e de macrófagos, com grande produção de diversas citocinas, em especial o TNF-alfa, determinando a perpetuação do processo inflamatório sinovial com expansão progressiva do pannus. O autor descreve que o processo acaba se expandindo para os tecidos próximos, gerando erosão de a cartilagem articular e do osso subcondral. Os linfócitos B se transformam em plasmócitos e passam a secretar diversos anticorpos, entre eles o fator reumatoide, um auto anticorpo da classe IgM que reconhece a porção Fc dos anticorpos IgG, formando complexos imunes. Por fim, as quimiocinas liberadas acabam por atrair também neutrófilos que se acumulam no líquido sinovial, gerando um derrame articular muito característico, com glicose muito baixa e predomínio de polimorfonucleares.
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