A Contribuição do Linkage Entre o SIM e o SINASC Para a Melhoria das Informações da Mortalidade Infantil em Cinco Cidades Brasileiras

A contribuição do linkage entre o SIM e o SINASC para a melhoria das informações da mortalidade infantil em cinco cidades brasileiras.

Pensando em ter como registros os dados de mortos e nascidos no Brasil, o Ministério da Saúde implementa entre as décadas de 1970 e 1990 dois sistemas de informação responsáveis por tais números, o SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade - e o SINASC – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos.

No entanto, assim como a maioria dos sistemas, é preciso que as melhorias aconteçam com o passar dos dias e de acordo com a necessidade de apresentar dados mais fidedignos, afim de auxiliar o melhor desempenho e planejamento nas ações direcionadas à saúde.

Os escritos mostram que na última década há um alto índice de disparidade no wu diz respeito aos relatos de nascimentos e óbitos entre menores de doze meses no Brasil. As maiores diferenças apresentadas pelos pesquisadores, expôs que as regiões Norte e Nordeste se mostram com qualidade e cobertura dos sistemas inferiores as demais regiões do país.

Quanto as diferenças existentes entre o SIM e o SINASC, é possível afirmar que as diferenças são das mais adversas. O primeiro, por exemplo, apresenta falhas quanto ao registro do óbito, comprometendo assim os resultados. Já o segundo, ganha destaque por exibir desempenho satisfatório.

O linkage tem sido de suma importância para ministrar e manter os dados em ordem, gerando qualidade nas informações sobre a mortalidade infantil em cinco cidades do território nacional.

Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal, em que foram correlacionadas as bases de dados do SIM e do SINASC pelo método de linkage. Com isso, foi possível observar que do total de 1685 óbitos, 90% destes tiveram em suas declarações o informe de nascido vivo, sendo Belém (81,6%) e Goiânia (82,2%) com menor número de registro de óbitos e Porto Alegre se mostra com os maiores índices de registro de óbito com 96,7%, os dados mostraram ainda Guarulhos e Recife apresentando um número elevado, pois trouxe um índice de 90%. Apenas Guarulhos mostrou dados predominantemente semelhantes.

Logo, com os dados supracitados, é correto dizer que os avanços tecnológicos, no sistema de saúde, têm se mostrado consideravelmente importantes para um melhor desempenho das atividades nesse cenário, uma vez que à estatística visada em cada seguimento, através dos sistemas de informação, promove uma maior organização na assistência de cada público. Vale lembrar que este ainda tem um longo caminho de melhoras a percorrer.

Referência:

MAIA, L. T. S. et al. A contribuição do linkage entre o SIM e SINASC para melhoria das informações da mortalidade em cinco cidades brasileiras. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. Recife, v. 15, n. 1, p. 57-66, 2015.

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