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A DIETA PARENTERAL ADULTOS E PEDIATRICOS

Por:   •  13/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.905 Palavras (12 Páginas)  •  268 Visualizações

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FACULDADE FAN PADRÃO

Ludimilla de jesus lima

DIETA PARENTERAL

 

Goiânia-GO
2020

Ludimilla de jesus lima

DIETA PARENTERAL ADULTOS E PEDIATRICOS.

 

Projeto de Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem, da Faculdade Fan Padrão, como requisito para aprovação na disciplina Dietetica e nutrição.

Orientadora: Profª. Hellen

Goiânia-GO
2020

A Deus, quе sе mostrou criador, quе foi criativo. Sеu fôlego dе vida em mіm fоі sustento е mе dеu coragem para questionar realidades е propor sempre um novo mundo dе possibilidades.

AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha professora por tal desafio e a forma de nos mostra que podemos ser melhor  durante  toda esta crise,  como estudante/pesquisador vendo as dificuldades e melhoria no nosso sistema de cuidados com paciente e sua segurança.

DIETA PARENTERAL ADULTOS E PEDIATRICOS.

Ludimilla de jesus lima (2020)

RESUMO

Nutrição Parenteral é a administração de nutrientes como glicose e proteínas, além de água, eletrólitos, sais minerais e vitaminas através da via endovenosa, permitindo assim a manutenção da homeostase, já que as calorias e os aminoácidos necessários são supridos. Objetivo: evidenciar a necessidade do conhecimento e aprendizado na dieta parenteral nos  adultos e pediatricos. Conclusão: a Nutrição Parenteral, se bem posta é um modo de extrema importância na manutenção e/ou avanço do status de saúde dos pacientes de pequeno, médio e alto risco, seja em âmbito hospitalar quanto domiciliar.

Palavras-chave: Dieta parenteral, conceitos Dieta parenteral. Introdução á Dieta parenteral

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................. 7

  1. INDICAÇÃO...............................................................................7
  2. PRESCRIÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL..................9
  3. SUPORTE NUTRICIONAL NO PACIENTE

PEDIÁTRICO...................................................................................10

  1. MON1TORIZAÇÃO DO PACIENTE, RECEBENDO

NUTRIÇÃO PARENTERAL...........................................................11

  1. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO...................................................12

2 MATERIAL E MÉTODOS............................................................14

3 CONCLUSÃO.................................................................................15

4 REFERÊNCIAS..............................................................................16

1 INTRODUÇÃO

A nutrição parenteral é a técnica de alimentação que permite que os nutrientes sejam fornecidos diretamente à corrente sanguínea, em pacientes que não conseguem atender às necessidades nutricionais por via entérica ou nos quais o trato gastrointestinal não pode ser usado com segurança.   A nutrição parenteral (NP) fornece simultaneamente macronutrientes (aminoácidos, carboidratos e lipídios), que constituem a ingestão calórica e protéica, e micronutrientes (eletrólitos, vitaminas e oligoelementos), que complementam a dieta, impedindo o desenvolvimento de déficits. a nutrição parenteral não é isenta de riscos; portanto, sua prescrição, preparação e administração devem ser realizadas por pessoal treinado. A maneira mais eficaz de fazer isso é através de equipes especializadas em nutrição multidisciplinar. Essas equipes, compostas por médicos, farmacêuticos, enfermeiros, etc. são responsáveis por identificar e avaliar pacientes com risco nutricional, fornecendo a cada um deles suporte nutricional e acompanhamento clínico adequados e desenvolvendo protocolos relacionados à nutrição artificial. Se não houver uma equipe no hospital, é importante que exista uma comissão de nutrição que desenvolva os protocolos que fundamentam a identificação e o monitoramento de pacientes com nutrição artificial. ( MUÑOZ, 2010)

 A NP é uma formulação estéril e apirogênica, acondicionada em bolsa plástica, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou à manutenção de tecidos, órgãos e sistemas. (UFSC HU)

        

O suporte nutricional via parenteral está indicado sempre que o paciente está impossibilitado de usar a via enteral por um tempo predefinido. Um outro fator a

ser considerado é se o seu uso vai beneficiar o paciente. (Marchini J. S. 1998)

1.1 indicaçao

A nutrição parenteral é indicada em pacientes que não conseguem atender aos requisitos nutricionais por via oral ou enteral, seja porque seu sistema digestivo é incapaz de realizar a digestão e absorção normais de nutrientes ou porque é necessário manter o trato digestivo em repouso( MUÑOZ, 2010),  pacientes  com  perda  de  massa  corporal superior a 20 % são considerados de alto risco nutricional. Por outro lado, a presença de trauma metabólico (estresse), com produção aumentada de hormônios considerados, nestas situações, hipercatabólicos, também deve ser considerada.  Uma vez considerado o estado geral do paciente, incluindo risco nutricional, a doença de base e estado hipercatabólico, deve ser iniciado o suporte nutricional.  Nessas condições, a via parenteral deve ser utilizada sempre que for impossível se utilizar a via oral, fisiológica(Marchini J. S. 1998)A via enteral é sempre a via de escolha, pois é mais fisiológica, mantém a integridade da mucosa intestinal, apresenta menor risco de infecção e é menos dispendiosa. A nutrição parenteral é indicada quando a via enteral não pode ser usada com segurança. Quando a tolerância enteral é limitada ou as necessidades nutricionais do paciente são altas, a nutrição mista pode ser usada: nutrição parenteral e nutrição enteral simultaneamente. O tempo para iniciar a nutrição parenteral é controverso. A maioria dos pacientes é capaz de comer em 6 a 8 dias e é improvável que se beneficie da nutrição parenteral nesse curto período de tempo, mesmo que estejam desnutridos. Foi demonstrado que pacientes internados no hospital que não recebem suporte nutricional por um período de 7 a 14 dias apresentam pior evolução clínica, maior tempo de internação e representam maior gasto em saúde. Portanto, recomenda-se iniciar a nutrição parenteral se não houver possibilidade de acesso oral / enteral nos pacientes em jejum de 7 a 14 dias (ou que passem esse número de dias de jejum). A Tabela 7-1 lista as indicações mais comuns para nutrição parenteral no paciente adulto. Alguns deles, como pancreatite aguda e fístulas, também são suscetíveis à nutrição enteral. Apesar dos benefícios descritos da nutrição enteral, não há estudos controlados suficientes comparando os dois tipos de nutrição artificial na maioria das doenças. Outro aspecto controverso é o momento ideal para iniciar o suporte nutricional. Recomenda-se iniciar nas primeiras 24 horas após o ataque, desde que o paciente tenha estabilidade hemodinâmica. A nutrição parenteral periférica é indicada em pacientes com desnutrição moderada, que necessitam de suporte nutricional por 10 a 14 dias; em pacientes nos quais é impossível obter acesso venoso central e em situações em que é utilizado como complemento de uma dieta oral / enteral, se não atender às necessidades nutricionais. Pacientes com insuficiência renal em diálise são um grupo com alta prevalência de desnutrição, que geralmente tolera pouco os suplementos entéricos. Pacientes renais desnutridos podem se beneficiar da administração de nutrição parenteral intradialítica.

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