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A ENFERMAGEM COMUNITÁRIA

Por:   •  12/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.567 Palavras (7 Páginas)  •  416 Visualizações

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UNIVERSIDADE TIRADENTES

ENFERMAGEM

AUGUSTO MELO

GIULLIA EVELYN

JEANE AIRES

MARTA GOMES

RYLLA KARIELE

JOÃO PAULO

NIKOLAS LISBOA

MACEIO

2017

AUGUSTO MELO, GIULLIA EVELYN, JEANE AIRES, MARTA GOMES, RYLLA KARIELLE, JOÃO PAULO E NIKOLAS LISBOA

ENFERMAGEM COMUNITARIA

“A DOENÇA COMO PERIGO”

                

                          Resenha apresentada ao curso de Enfermagem,

Sob orientação da Profª Nadja Romeiro como um

                                                        Pré-requisitos para avaliação da disciplina de

                         Enfermagem Comunitária.

MACEIO

2017

        

INTRODUÇÃO

        Em séculos passados, época em que a apresentava medicina não tão desenvolvida, as doenças eram temidas pelas pessoas, por conta, de mesmo descobrindo o diagnóstico da doença, para a maioria delas não existia cura e tratamento. Portanto, dependendo da doença poderia ser fatal, levando o doente à morte. Muitos dos doentes eram tratados com preconceito e obrigados a utilizarem longos pedaços de pano sobre o corpo para evitar a transmissão e disseminação da doença para pessoas sadias, ou seja, um tipo de “quarentena”.

        Pode se dizer que em todas as épocas a doença vêm sendo consideradas um perigo, visto que atualmente mesmo com o desenvolvimento da medicina, ainda existem muitas doenças que não foram descoberta a cura, como o câncer, AIDS, herpes, ebola... e outras novas doenças que surgiram ao longo do tempo, e as dificuldades e angustias introduzidas pela doença na convivência familiar e social. No caso de séculos passados, as doenças eram consideradas mais perigosas e fatais, por conta de doenças que são consideradas simples hoje em dia poderia levar o indivíduo à morte, supostamente pela falta de conhecimento dos micróbios e os vírus, que não são visíveis a olho nu, somente por microscópio, e pelo medo e preconceito de indivíduos saudáveis de examinar e tentar descobrir a causa e cura da doença.

A DOENÇA COMO PERIGO

        Em todas as épocas, as doenças, vêm sendo consideradas um perigo. Estão aqui interligadas várias motivações: o risco dirigido a saúde dos outros; a pesquisa de um indivíduo-alvo; as dificuldades e angustias introduzidas pela doença na convivência familiar e social.

        Na idade média se consentia aos doentes saírem de casa, porém eram obrigados a andar cobertos com longos pedaços de pano e munidos de campainhas nas mãos. Os leprosos eram as vezes discriminados com cerimoniais semelhantes nos funerais, e considerados perdidos para a sociedade. Havia um ditado popular: “depois da fome, a peste come”. O que demonstrava como as doenças poderiam provocar uma catástrofe social. Os pobres pela alimentação e moradias precárias, eram as primeiras vítimas das doenças que, além de enfrenta-las, tornava-se também vítimas do abandono, da indiferença e da exclusão do convívio em sociedade.

        As doenças que mais provocavam estas reações, entre outras, foram a peste negra e a hanseníase. Porém, qualquer doente, ferido ou portador de necessidades especiais, era considerado, nas sociedades europeias da Idade Média, um pecador. Seu sofrimento era explicado como consequência da vontade de Deus para a remissão de seus pecados e como não podia conviver entre os sãos, era expulso para os arredores das cidades, em leprosários (locais onde eram segregados os portadores de doenças da pele, inclusive a hanseníase) ou hospitais (que funcionavam mais como estalagens). Mesmo quando resistiam à imposição de viver nos arredores e retornavam às cidades ou vilas, para esmolar, eram perseguidos por sinos ou tambores e apedrejados.

        Na Itália o tratamento a muitos doentes mentais era o diagnóstico de irrecuperabilidade; internação no hospício, abandono e no prontuário escrito: “perigoso para si e para os outros”.

        A consciência empírica de que o mal pode ser transmitido de pessoa a pessoa (diretamente ou por meio do ar, agua, excrementos, insetos, vestimentas etc.) é muita antiga.  Mas apenas no século XIX, afirma-se como teoria cientifica, junto com a possibilidade de medidas apropriadas, de profilaxias especificas. As medidas sistemáticas de prevenção afirmaram-se somente no século passado, talvez porque não se conheciam anteriormente os micróbios e os vírus, visíveis somente ao microscópio, ou porque muitos preconceitos impediam ver claramente o que fazer.

        Um historiador da medicina, Pericle Di Pietro, escreveu: “ o leproso era considerado como punido por Deus por suas graves culpas, e era por essa razão que devia ser isolado da convivência dos homens”. Assim era-lhe permitida a entrada na cidade em ocasiões particulares, como na Semana Santa, para não o privar da ajuda divina, da qual evidentemente tinha necessidade.

                Entre os séculos XVIII e XIX, descobriu-se que os agentes responsáveis pelas doenças infecciosas eram os micróbios e não os homens, o conceito de “perigo social” foi usado, mas como pretexto para um controle sobre as pessoas e não somente sobre as doenças do que para medidas especificas de prevenção. O setor da polícia sanitária desenvolveu-se, como eixa da intervenção pública para a saúde, neste mesmo período. O conceito de “Polícia Sanitária” compreende as quarentenas e as vacinações. Hoje as causas das doenças são em grandes partes conhecidas e os perigos podem ser enfrentados sem atingir quem é inocente.

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